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5 evidências bíblicas de que o inferno não existe

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Um grande número de pessoas acredita que após a morte, quem não seguiu determinados preceitos durante a vida, pode ser condenado a um lugar cheio de dor e arrependimento, onde serão penalizados por seus erros pela eternidade. No entanto, há quem duvide de que esse lugar, conhecido como inferno pelos cristãos realmente existe. A própria bíblia apresentaria algumas evidências quanto a isso.

A seguir você vai poder conferir algumas passagens bíblicas que demonstrariam como o conceito de inferno foi criado pelos homens, sem que não houvesse qualquer prova da sua existência nas escrituras. Será mesmo? Confira a seguir e tire as suas próprias conclusões:

1 – A bíblia não menciona o inferno

A maioria das pessoas que acreditam em Deus possuem uma ideia de que o inferno é um lugar de punição para os pecadores e malfeitores. Mas será que isso tem uma fundamentação bíblica? De acordo com Romanos 6:7 “aquele que está morto está justificado do pecado”. Sendo assim, se os pecados de uma pessoa são pagos com a morte, por que existira uma punição após ela?

Em Romanos 6:23 temos outra referência: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”. Ou seja, é falado sim sobre vida eterna, mas não há menção sobre os pecadores serem condenados à tortura eterna.

2 – Muitas referências ao inferno foram erros de tradução

Ao longo dos anos, muitos erros bíblicos de tradução acabaram sendo identificados, entre eles está a tradução das palavras gregas e hebráicas hades, sheol, tatarus e gehenna, que podem ter diferentes significados em seu contexto original. Hades e sheol, por exemplo, que são mais ou menos equivalentes em grego e hebraico, foram traduzidas como “lugar de tormentos”, que seria o inferno. No entanto, uma melhor tradução para elas seria “sepultura” ou simplesmente “vida após a morte”.

3 – Alguns conceitos de inferno parecem não-cristãos

De acordo com a religião egípcia antiga, havia uma caverna com um lago de fogo, onde as almas dos ímpios eram punidas por suas transgressões durante a vida. Os primeiros mesopotâmios também acreditavam na existência de um submundo que se localiza no subterrâneo.

Outra religião praticada na região onde hoje existe o Irã, acreditava que as almas dos pecadores eram julgadas após a morte e condenadas a uma punição eterna no submundo. O local era descrito como um poço cheio de fogo, fumaça e demônios. Lá, as almas seriam torturadas de acordo com as transgressões que haviam sido cometidas na Terra. Isso te lembra alguma coisa? É, parece que o conceito criado de inferno não é tão inovador assim.

4 – O inferno contradiz o antigo testamento

Apesar de a vida após a morte ser mencionada no novo testamento, como você pôde ver nos itens anteriores, no velho testamento não há referência à ideia de que a vida continua depois de morrer. Jó 3: 11-18 é um exemplo disso. Os versículos sugerem que a morte é apenas uma cessação, se fala apenas em repouso.

Já em Eclesiastes 3:19 a possibilidade de vida após a morte parece ainda menor, “o destino do homem é como a dos animais; o mesmo destino aguarda a ambos: como morre um, assim morre o outro. Todos têm o mesmo fôlego; o homem não tem vantagem sobre o animal”.

5 – O inferno foi uma tática de intimidação

Enquanto algumas religiões cristãs como Testemunhas de Jeová e Adventistas do Sétimo Dia não ensinam a doutrina de inferno, outras religiões que seguem a bíblia sagrada cristã ensinam. Por que isso acontece? Ao longo da história, a ideia de inferno foi usada como uma tática de intimidação para manter os fieis na linha.

Um pregador do século XVIII conhecido como Jonathan Edwards ficou famoso por seu sermão “Pecadores na Mão de um Deus Irado”, em que dizia que Deus poderia mandar os pecadores para o inferno em qualquer momento. Ele fazia uma descrição do inferno e do sofrimento que havia por lá de dar arrepios em qualquer um.

Fonte: Listverse

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