Curiosidades

5 verdades que quem trabalha em um restaurante nunca vai te contar

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Milhares de pessoas todos os dias se alimentam fora de casa. A pesada rotina de trabalho e estudos impossibilita que se tenha tempo para fazer as refeições em casa. O que poucas pessoas sabem é que esse hábito pode esconder grandes e assustadoras verdades. Como podemos saber se a comida está fresca? Como sabemos que não estamos comendo sobras do dia anterior? Como sabemos se não estamos sendo alimentados com comida fora do prazo de validade?

Não pense que isso são coisas restritas a pequenos restaurantes, apesar da forte vigilância, algumas coisas ainda passam aos olhos dos fiscais. Restaurantes grandes e caros ao redor do mundo já foram alvos de escândalos desse tipo. O site norte-americano Cracked entrevistou Justin Croft, um chef que atua a 15 anos em restaurantes e John Kolka, outro chef com mais de 10 anos no mercado de restaurantes para saber o que realmente acontece nas cozinhas dos restaurantes.

Restaurantes fazem de tudo para economizar dinheiro

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Durante seu período como um gerente de restaurante, Justin foi compensado com um salário base, acrescido de incentivos sob a forma de um bônus de “custo de alimentos”, um bônus de “custo do trabalho”, e um “bônus de limpeza”. Em outras palavras, se ele não jogasse muita comida fora (incluindo restos de outros dias e alimentos vencidos), enviasse funcionários para casa quando o restaurante estive com pouco movimento e mantivesse a inspeção da vigilância sanitária em dia, ele ganharia um bom salário no fim do mês.

A hora que você chega no restaurante e faz seu pedido ou monta seu prato define se você vai comer comida fresca

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Quer comer alimentos frescos? Existe dicas para que você não se alimente com comida de ontem ou produtos vencidos. Primeiro: não chegue cedo no restaurante. A primeira leva de alimentos tem as maiores chances de conter alimentos dos dias anteriores. Em uma série de TV norte-americana chamada Kitchen Confidential, um chef de cozinha chamado Anthony Bourdain recomenda que ninguém coma peixa às segundas-feiras. Por quê? Geralmente os peixes oferecidos nesse dia são os peixes que não foram vendidos no fim de semana. As carnes assadas que não foram vendidas acabam também sendo aproveitadas. (Lembre daquele picadinho ou strogonoff oferecido no restaurante?)

Má armazenagem é comum

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Mesmo que o alimento esteja resfriado, a forma como ele é guardado pode acabar estragando o produto. Se você não tem muita certeza da procedência ou desconfia do estabelecimento, evite comer peixes cru, como sushi, sashimi, ceviche e ostras. Cuidado com saladas com maionese e com patês, que podem conter bactérias nocivas se mal-armazenados. Musses frias podem ser feitas com claras em neve cruas, que podem transmitir bactérias como a salmonela. Molhos de salada, como o da Caesar, às vezes também são preparados com gemas cruas.

 

Cuidado com o self service e a comida de rua

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Aquele simples ato de falar enquanto se está na fila do self service já contamina toda a alimentação do local. Uma pesquisa inédita divulgada em 2013 pela Unicamp apontou um alto nível de contaminação em alimentos comercializados em ruas, praias e restaurantes. A investigação, obtida por meio de análises microbiológicas em 150 alimentos prontos, apontou que, deste total, 11% estão impróprios para o consumo.  O estudo foi feito em 9 capitais brasileiras que sediaram a Copa do Mundo. Do total de amostras analisadas, apenas 32% estavam próprias para o consumo. A investigação avaliou alimentos coletados nas cidades de Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP), Vitória (ES) e Guarujá (SP).

O perigo mora nas proteínas

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Alimentos à base de proteínas, (que levam leite, ovos e carne) são os mais propensos à contaminação. Quanto à famosa maionese, somente a versão caseira (que leva óleo e ovos na receita), oferece risco de contaminação. O produto industrializado, vendido em supermercados, não contém ovo e por isso não está exposto à bactéria salmonela, que é a causa mais comum das doenças alimentares.

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