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6 comidas que um especialista em intoxicação alimentar se recusa a comer

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Nos Estados Unidos, Bill Marler é um dos mais reconhecidos advogados especialistas em causas de segurança e saúde de alimentos. Ele representa a maioria das vítimas de casos de intoxicação no país nos últimos 20 anos, tendo alcançado uma reputação que cruza todo o país.

Com base em sua experiência, Marler acumulou conhecimento suficiente para saber o risco de se alimentar mal. Trabalhar com casos por tantos anos o permitiu conhecer melhor os alimentos que mais frequentemente contaminam pacientes durante as refeições e, a partir daí, eliminá-los de seu cardápio pessoal

Ao ser questionado sobre quais comidas ele nunca come, Bill Marler citou seis alimentos. A lista inclui alguns itens surpreendentes que fazem parte do cardápio diário de muitos consumidores, não só nos Estados Unidos, mas em todo o mundo.

1 – Leite não pasteurizado

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Também chamado de leite cru, o leite não pasteurizado tem algo risco de contaminação de vírus, bactérias e outros parasitas. No Brasil, geralmente o leite cru é consumido nas zonas rurais, consumido após a ordenha. Em 2013, a Academia Americana de Pediatria divulgou um comunicado condenando a bebida. A recomendação também é comum em outros órgãos de saúde ao redor do mundo, como a Associação Mundial de Saúde.

2 – Brotos crus

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O consumo de brotos crus ou apenas levemente cozidos estão ligados e mais de 30 epidemias de bactéria, só nos Estados Unidos desde a metade dos anos 90. Os casos envolvem principalmente contaminação por salmonela e coliformes fecais. Isso acontece porque os brotos podem carregar bactérias que contaminaram as plantas ainda quando eram sementes. Sem levá-los ao cozimento adequamento, os microrganismos não são eliminados e acabam afetando o corpo humano.

3 – Carne mal passada

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Com sua experiência, Marler aprendeu que só deve consumir carnes ao ponto ou bem passada. Isso porque bactérias na superfície do alimento podem conseguir escapar para o inteiro da peça, se mantendo vivas se o cozimento no centro da carne não for suficiente. Bactérias podem permanecer no alimento após o cozimento. Além disso, a carne servida no espeto, como é comum em churrascarias, também é um risco, segundo Marler. O corte nas fibras feito pelo espeto pode transferir micróbios da superfície para o centro da carne, por isso é importante consumir apenas peças bem passadas nessas situações. Caso ela não seja servida no espeto, um cozimento ao ponto é suficiente.

4 – Frutas e vegetais previamente cortados ou lavados

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De acordo com Marler, quando mais a comida é processada e manipulada, maiores são as chances dela ser contaminada. As pessoas focam tanto na conveniência de comprar um produto já pronto para o consumo que acabam não calculando o risco disso. Marler compra apenas produtos não lavados ou cortados em pequenas porções, para consumir em até três ou quadro dias para reduzir o risco de contaminação por listeria, bactérias que podem se desenvolver em geladeiras.

5 – Ovos crus ou mal cozidos

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O índice de contaminação por meio do consumo de ovos mal cozidos atualmente é bem menor do que já foi durante momentos de epidemia nos anos 80 e ínicio dos anos 90, mas ainda assim, é um risco. A epidemia mais recente de contaminações por salmonela de ovos foi registrada em 2010, com mais de 2 mil casos de infectados.

6 – Ostras cruas

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Marler explica que, recentemente, o maior número casos de doenças causadas pelo consumo de alimentos é de responsabilidade de mariscos, especialmente ostras. Ele relaciona isso ao alto crescimento de micróbios em ambientes de água morna. O aquecimento global e o aumento da temperatura das águas tem causado a proliferação da bactéria vibrio, responsável por doenças fatais. Segundo os relatos de Marler, ele viu mais casos complicados em decorrência do consumo de ostras nos últimos cinco anos do que viu em vinte anos de carreira.

Bônus: Sushi

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Calme, não precisa se assustar. O sushi está aqui justamente pelo motivo oposto ao dos outros ingredientes. Apesar de envolver peixe cru e ser considerado perigoso para muita gente, não existem muitos casos de intoxicação provocados por sushi. Sendo assim, o consumo está liberado. Mas ele faz um alerta: “Se você vai comer sushi, não economize tanto dinheiro e procure um lugar com um chefe cuidados e higiênico, para garantir a qualidade dos peixes.”

Será que os relatos do especialista serão suficientes para você mudar os seus hábitos? Cabe ao menos uma reflexão sobre o consumo desses alimentos, pois certamente Marler não chegou a essas conclusões à toa.

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