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6 Invenções de guerra que fazem parte da sua vida

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Do computador ao chocolate, é enorme a lista de produtos criados para fins militares e depois adaptados para o uso no dia-a-dia. Quase todos os materiais de nosso cotidiano empregam alguma tecnologia bélica.

Forno de microondas

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Quando a Segunda Guerra estava no fim, um funcionário da fornecedora militar Raytheon, o engenheiro Percy Spencer, notou que um chocolate em seu bolso derreteu quando ele inspecionava magnétrons, componentes usados em radares. Deduzindo que a meleca havia sido causada pelo calor gerado pelos magnétrons, Percy criou um aparelho para aquecer comida usando esse princípio. A Raytheon comprou a idéia e lançou o microondas. O primeiro microondas pesava 340 quilos e custava de 2 mil a 3 mil dólares.

Chocolate MM’S

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O empresário americano Forrest Mars ficou sabendo que tropas da Guerra Civil Espanhola comiam pelotas de chocolate envolvidas numa casca dura açucarada, que impedia o calor de derreter a guloseima. Inspirado na idéia, Mars criou os confeitos MM’s, nome originado das iniciais dos sobrenomes de Mars e de seu sócio, Bruce Murrie. Em 1941, o produto já estava no mercado, mas ganhou impulso quando o Exército americano passou a incluir os MM’s na ração dos soldados que foram à Segunda Guerra. Em 1948, a embalagem de cartolina foi trocada pelo saquinho plástico que conhecemos hoje.

Panela de teflon

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Em 1938, o químico Roy Plunkett realizava experiências com gases para refrigeração. Por acaso, uma amostra virou uma substância pegajosa, em que quase nada grudava. Em 1945, a invenção recebeu o nome de teflon. Os primeiros usuários do novo produto foram os militares americanos, que aplicaram o teflon para revestir tubos e vedações na produção de material radioativo para a primeira bomba atômica. Depois do fim da Segunda Guerra, a empresa em que Plunkett trabalhava encontrou diversas aplicações para o teflon, como o revestimento não adesivo para panelas.

Leite condensado

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Procurando uma forma de prolongar o armazenamento do leite, reduzir seu volume e contornar a falta de refrigeração, o inventor americano Gail Borden patenteou um método para fabricar leite condensado em 1856. A novidade ficou meio esquecida até o início da Guerra de Secessão, quando o exército dos estados do Norte incluiu o produto na ração das tropas, comprando grande quantidade de leite condensado. Quando voltavam para casa de licença, os soldados contavam às famílias sobre o novo tipo de leite. O produto bombou tanto que a fábrica de Borden mal conseguia atender às encomendas.




Computador

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O primeiro computador, chamado de Eniac, surgiu nos Estados Unidos. Projetado para o Exército americano, o aparelho servia para ajudar nos cálculos de artilharia. O bichão ficou pronto em 1946 e ajudou nos cálculos para construir a bomba de hidrogênio, testada pelos Estados Unidos em 1952. A máquina tinha mais de 2 metros de altura e ocupava uma área de 15 por 9 metros. Custou em torno de 400 mil dólares.

Margarina

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Na década de 1860, o imperador francês Napoleão III, sobrinho de Napoleão Bonaparte, ofereceu um prêmio a quem descobrisse uma alternativa barata para a manteiga que na época era um produto caro e escasso. Até hoje os historiadores discutem se o imperador fez isso para facilitar a vida dos franceses pobres ou para abastecer suas forças armadas, às vésperas da Guerra Franco-Prussiana. Seja como for, o químico Mège-Mouriès apresentou a margarina, em 1869, levando o prêmio de Napoleão III.

E quando se fala invenções não se pode esquecer do trágico caso dos inventores que morreram por causa de suas invenções. Mas pior do que morrer por causa de suas invenções é inventar os objetos mais inúteis do mundo. Aqui pelo menos, esse não foi o caso.

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