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7 erros do cinema e furos de roteiro que você nunca deu atenção antes

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Alguns filmes ficam extremamente populares logo que são publicados, mas anos depois de suas consagrações, furos de roteiro são percebidos na história. São elementos que poderiam mudar completamente a história, mas passaram em branco.

Talvez os roteiristas nunca perceberam a grande bobagem que estavam fazendo ou contaram com a compreensão do público e o perdão do erro em nome de uma grande história. São problemas que fazem parte de filmes do passado e do presente, mas nem sempre são percebidos pelos fãs.

Aqui estão alguns dos dilemas que podem fazer você olhar alguns filmes extremamente populares com outros olhos.

1 – O Corvo

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O Corvo conta a história do roqueiro Eric Draven e sua noive Shelly Webster sendo assassinados no dia antes de seu casamento. Um ano depois, ele volta dos mortos para matar quem o matou. O filme porém tem um grande problema. Quando Eric colta, ele resgata uma jovem garota, sua antiga amiga Sarah. Depois que ele cita um verso de uma de suas músicas, Sarah automaticamente assume que Eric voltou dos mortos, ao invés de pensar que era um fã ou admirador. O mesmo acontece depois que ele escapa de uma loja e encontra Albrecht, o oficial que investigou seu assassinato. Ao analisar o caso, rapidamente o policial conclui que se trata de um caso de ressurreição, ao invés de falsa morte ou qualquer outra suspeita muito mais verossímil.

2 – Waterworld – O Segredo das Águas

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Este furo na verdade pode ser aplicado para praticamente qualquer história pós-apocalíptica que se passa em muito tempo no futuro. Em Waterworld, o mundo inteiro está completamente coberto por água. Mesmo assim, no filme todo mundo utiliza motores a gasolina para tudo, o que gera um grande problema no roteiro. Onde estão conseguindo tanto combustível e garantindo a sua durabilidade depois de tanto tempo?

3 – King Kong

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Imagine que você é o morador de uma vila numa pequena ilha com forma de caveira que é a casa de monstros gigantes, incluindo um gorila enorme que é tratado como um deus de nome Kong. Você e seus colegas de vila precisam se proteger dos monstros e decidem construir uma grande muralha ao redor do local. No muro, é necessário colocar uma porta para que os habitantes consigam sair da vila para buscar recursos e comidas. Pensando nisso, qual deveria ser o tamanho ideal da porta colocada no muro? Para os moradores da vila do filme, a resposta sensata foi uma porta gigante que permitisse a entrada do gorila gigante no local, ameaçando todos os moradores do local que não escolherem uma porta de tamanho humano.

4 – O Mágico de Oz

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Na versão do filme do Mágico de Oz, com Judy Garland, a bruxa boa do norte diz que Dorothy deve pegar sapatinhos especiais para conseguir ir até a Cidade Esmeralda. No fim da história, a bruxa aparece novamente e diz que os poderes do sapato permitiriam Dorothy ir para onde ela quisesse, incluindo para casa. Sabendo disso, porque a bruxa não contou da habilidade especial logo no começo da história? A explicação está no livro, que coloca os episódios com duas bruxas diferentes passando as duas informações, mas juntar as personagens no filme, gerou o problema.

5 – A Fantástica Fábrica de Chocolate

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A maior questão ao redor da história da Fantástica Fábrica de Chocolate é exatamente como alguém permite que a fábrica ainda esteja funcionando. Antes mesmo da chegada das crianças, que acabam tendo problemas terríveis ou até mesmo morrendo, o estabelecimento já deveria ter sido fechado. O lugar é uma fábrica que tem criaturas estranhas lidando com alimento, que é despejado em rios navegados por visitantes antes de serem embalados. Qualquer órgão de vigilância sanitária impediria isso imediatamente.

6 – Harry Potter e o Cálice de Fogo

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Bartô Crouch, sob o disfarce de Olho-Tonto Moody, tem a complicada missão de levar Harry Potter até Voldemort. Para fazer isso ele enfeitiça a Taça do Torneio Tribruxo para que ela se transforme numa chave de portal que Harry Potter deverá tocar. Apesar de ser um plano confuso, ele acaba dando certo, tirando o fato de que Cedrico Diggory também toca a taça. É até possível entender que a solução, apesar de não ser a mais prática, foi escolhida para levantar menos suspeitas, mas é bem difícil entender porque a taça foi feita como uma chave de portal de mão dupla. Nós nunca vimos o conceito em outro momento na série, a menos que tenha um timer, como na utilizada na Copa do Mundo de Quadribol. Todas as outras têm apenas o caminho de uma via, como a utilizada no começo de Relíquias da Morte.

7 – Esqueceram de Mim

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Num dos maiores clássicos da TV aberta brasileira dos anos 90, Kevin McCallister é esquecido sozinho em casa quando sua família sai numa viagem de férias. A partir daí, a história se desenvolve quando dois assaltantes tentam roubar o local. O que se sucede é uma série de tentativas frustradas de roubo, graças a armadilhas complexas feitas pelo garoto. Além de ser difícil entender porque os ladrões insistem em tentar entrar na casa depois de tantos problemas, não dá pra compreender porque sua mãe nunca liga para a casa, para vizinhos ou mesmo para as autoridades locais para saber como está a situação em casa. Além disso, só no desfecho da história, Kevin decide ligar para a polícia, que prende os bandidos só depois de muita confusão, que poderia ser evitada com uma ligação um pouco mais apressada.

Já tinha percebido algum desses problemas nas telas? Quase não dá pra acreditar que eles foram parar nas versões finais das histórias, mesmo que sejam comprometedoras.

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