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7 fatos sobre a origem do Dia dos Namorados

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O dia dos namorados chegou e essa é uma das datas mais importantes para algumas pessoas, principalmente as que estão apaixonadas e vivem um relacionamento com quem realmente amam. É comum que, nessa data, coisas clichês, como mandar um buquê de flores ou presentear com chocolates, passem a preencher o dia de quase todas elas.

Mas muito antes das pessoas darem cartões umas para as outras, os romanos celebravam o amor da sua própria forma. A data era comemorada em todos os dias 15 fevereiro e era chamada de Lupercallia. Basicamente, era o dia dos namorados original. Mostramos aqui alguns fatos sobre o Dia dos Namorados original.

1 – Assassinato de filhotes

Originalmente nessa data, os romanos começavam suas festividades deixando duas cabras e um filhote de cachorro, dentro de uma caverna para que um grupo de padres praticassem um culto e matassem os animais. Para o procedimento, as instruções diziam claramente que tinha que ser um filhote e não um cachorro adulto.

Nem mesmo os romanos entendiam porque tinham que matar um filhote. Plutarco tinha quase certeza que roubaram essa tradição dos gregos. Ele disse que os gregos tinham uma frequência grande em matar filhotes e tinham até uma palavra para isso, periskulakismoi que significa “purificação por filhote”.

2 – Simulação do riso dos meninos ensopados de sangue

Depois da morte dos filhotes e das cabras, dois jovens nobres eram levados para a caverna para fazer um coisa que assustou os cristão até que a prática foi proibida.

Os padres colocavam facas nas cabeças dos meninos as manchando de sangue. Eles também mergulhavam a lã no leite e passavam na cabeça dos jovens. Depois disso, os meninos eram obrigados a fingir risadas.

Os romanos acreditavam que esse ritual era um tipo de purificação. Mas na verdade, era só uma tradição que eles faziam desde sempre.

3 – Homens que carregavam tanga

Homens saiam nus e cobertos de óleo nessas ocasiões. Porém, quem fazia isso eram só homens ricos. A classe baixa não tinha permissão para fazer nada parecido. Quando eles estavam cheios de óleo, eles corriam pelas ruas, batendo nas pessoas com tangas.

O alvo principal eram as mulheres porque elas fugiam dos homens. Mas, secretamente, elas queriam ser pegas. Ser atingido pela tanga significava que a pessoa se tornaria mais fértil.

4 – Comer entranhas em um espeto

Uma dos rituais da luprecalia era um banquete. Mas o banquete não era das melhores comidas. Na poesia romana a festa era chamada de escassa e isso tinha suas razões. Os padres colocavam as entranhas das cabras que eram sacrificadas em um espeto, as cozinhavam e então alimentavam várias pessoas.

Esse prato não era dos mais gostosos. Por isso os romanos serviam outro junto com uma quantidade de álcool gigantesca. E no resto do dia, os romanos ficavam bêbados.

5 – Swingers

O ritual era levado mais para a parte de fertilidade, em algumas partes de Roma. As moças, que esperavam engravidar, escreviam seus nomes em argila e colocavam em um jarra. Os homens pegavam um nome aleatoriamente e dois completos estranhos ficavam juntos pelo resto do festival.

Não se sabe ao certo todos os detalhes dessa prática. Mas parece que o encontro não era apenas um encontro às cegas. O homem estava ali para realizar o sonho da mulher de ter um bebê. O tempo, que ficavam juntos, parece variar nos registros. Alguns dizem que era até o fim do festival. E outros que era durante um ano todo.

6 – Canções sobre queixas

O ritual da lupercalia tinha suas próprias músicas. As letras foram perdidas com o tempo. Mas, no século V d.C., as pessoas cantavam músicas vulgares, descrevendo as coisas ruins que seus vizinhos tinham feito. Se alguém tivesse tido um caso ou tivesse sido pego num bordel, os vizinhos apareceriam na casa dele, para cantar uma música sobre isso. A ideia era envergonhar as pessoas.

7 – Incerteza da adoração

Durante a lupercalia os romanos contavam histórias sobre faunos, mas eles não eram os deuses do feriado. O feriado era feito na Gruta de Lupercal por padres Luperci. Era obvio que ele era dedicado ao deus Lupercus. Mas ninguém, nem mesmo os padres, sabiam quem era Lupercus.

Eles tinham um culto inteiro para esse deus, mas não sabiam o que ele representava. Ninguém se lembrava quando o feriado começou e nem o  porquê.

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