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7 realidades brutais sobre viver na Arábia Saudita

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Além de ser o maior exportador de petróleo do mundo, a Arábia Saudita é também o segundo maior país árabe do mundo. Mais de 90% de toda a população saudita é muçulmana, e seguem os ensinamentos do profeta Maomé, o fundador do Islamismo. Ou seja, a cultura e os costumes do país estão diretamente ligados à essa religião.

Em relatórios da Joint Congressional Inquiry, de 2002, relataram que os terroristas que participaram dos ataques de 11 de setembro tinham laços financeiros ligados aos sauditas. Entre outros escândalos envolvendo militares sauditas, que fazem com que muitas pessoas temam o país do Oriente Médio.

O país tem uma política de governo com leis bastante severas, inclusive aqui já listamos 8 coisas que uma mulher é proibida de fazer na Arábia Saudita, e também 10 coisas que são completamente proibidas. Hoje, vamos mostrar algumas condições de vida na Arábia Saudita que são realmente terríveis.

1 – Execuções públicas

Você provavelmente já deve ter ouvido falar ou até mesmo ter assistido em vídeos na internet sobre a prática de decapitações públicas nesse país, algo realmente horrível. Mas lá, é bastante comum, ainda mais depois de 2016, quando a idade mínima para a morte foi para 15 anos. E os números são assustadores. Nesse mesmo ano, foram 150 mortes por decapitação. E esse ano pode ser considerado até mais leve, visto que em 2015 foram 158. Já em 2019, o ano começou trágico, somente no primeiro dia foram três decapitados. Se comparado ao Paquistão e a Índia, o número de execuções na Arábia Saudita ainda é menor, porém é uma realidade assustadora.

2 – Caça às bruxas


Bruxaria e feitiçaria são consideradas ofensas à religião de Maomé. Muitos foram os casos de pessoas que foram decapitadas por possuírem objetos considerados ofensivos. Em 2007, um farmacêutico chamado Mustafa Ibrahim foi decapitado por possuir velas e “ervas mal cheirosas”. Em 2011, um visitante indonésio teve o mesmo destino. Em outros casos, a punição é mais branda, como aconteceu com duas mulheres asiáticas que trabalhavam como empregadas domésticas e foram condenadas a mil chicotadas e 10 anos de prisão em 2013, quando foram consideradas culpadas por terem “talismãs” e outros itens mágicos.

Depois de 2011, não ficou definido um padrão para provar que alguém é culpado de feitiçaria, sendo assim, qualquer pessoa pode ter problemas legais por qualquer coisa, desde a astrologia até a linha de gorjeta psíquica.

3 – Proibição de críticas ao governo

Na Arábia Saudita, existe uma lei chamada lei da Sharia, onde se considera ilegal ter um estilo de vida que vá contra os ensinamentos do Alcorão. Mesmo que não haja nenhum verso que faça alusão à críticas à estrutura política da nação, criticar a família real saudita é punível com pena de cinco a dez anos de prisão, multa de cerca de US$ 5 mil e mil açoites. Um dos casos mais populares de condenação por críticas ao governo saudita foi em 2017, quando vários ministros, funcionários e outras pessoas que haviam criticado o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salma, foram presos.

4 – Punição cirúrgica


Na Arábia Saudita, a punição por roubo segue o método milenar de amputar os membros, mas não somente. Existe ainda a procedência legal para o trauma oftalmológico como castigo. Em outros casos, como o de Ali al-Khawahir que foi condenado a 10 anos de prisão por ter esfaqueado um amigo, em 2013, após cumprir sua pena, ele foi cirurgicamente paralisado, uma prática que foi justificada pela extremidade do crime.

5 – Perigo aos LGBT

Ser um membro da comunidade LGBT pode ser bem perigoso em vários lugares do mundo, mas especialmente na Arábia Saudita, onde a lei Sharia não fornece direitos para os homossexuais. No entanto, nem só eles podem ser vítimas, pessoas heterossexuais também já sofreram por serem confundidas com homossexuais.

Em 2017, em uma cerimônia onde celebravam pessoas transexuais, 33 participantes foram presos, e dois deles foram colocados em sacos e espancados até a morte. No país, a cirurgia de mudança de gênero é ilegal.

6 – Punição por linguagem obscena

Já imaginou se cada vez que você usasse uma linguagem profana ou obscena você fosse condenado ao espancamento ou até mesmo à morte? Pois na Arábia Saudita isso aconteceu com cerca de 34 milhões de pessoas. Em 2015, uma mulher foi multada em US$ 5.300 e recebeu 70 chicotadas por ter insultado um homem, e supostamente “manchado sua reputação”, mesmo que por um serviço de mensagens privadas. E a punição por usar palavrão não é uma questão de gênero. Em 2018, um homem foi condenado a 40 chicotadas por mandar mensagens abusivas para sua ex-mulher.

7 – Epidemia de drogas

Mesmo em um país onde o uso ou negociação de drogas é ilegal, o problema é uma questão generalizada. Os delitos por drogas são o principal motivo das execuções no país. Em 2018, metade das execuções foram por crimes relacionados às drogas. Em 2010, 12,8 toneladas de anfetaminas foram apreendidas na Arábia Saudita, mais do que a metade do total apreendido em todo o mundo.

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