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Ele largou tudo para vender panos de chão e se tornar seu próprio chefe

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Encontrar um trabalho digno, com um bom salário e boas condições na empresa está se tornando cada vez mais difícil. A questão salarial no Brasil é algo desigual e surpreende a todos, em especial onde as leis trabalhistas, que deveriam ser as responsáveis por garantir boas condições para os trabalhadores, mas que muitas vezes dificultam as contratações ou prejudicam a oferta de vagas. Sendo assim, muitas pessoas tomam decisões um tanto arriscadas para conseguir progredir financeiramente. A história de Junior de Oliveira Medeiros, conhecido como Smith, é a prova disso. Ele trabalhou de carteira assinada durante um tempo, mas deixou o emprego para começar a vender panos de chão e de prato. Tornou-se então o seu próprio patrão.

Em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, muitas pessoas se chamam Junior de Oliveira de Smith, igual o Fresh Prince of Bel-Air, segundo conta o Junior de Smith desta matéria, porque tinha o mesmo corte de cabelo em sua adolescência. Ele também é conhecido como Smith dos Panos na cidade de Niterói. Ele foi ajudado por um grupo de Facebook chamado “Plantão em Foco Niterói”. A página ajudou o rapaz de 24 anos a divulgar seu negócio quando ainda estava no começo do seu novo negócio.

“Eu conversei com minha mãe e falei ‘pô, mãe, não quero trabalhar mais pra ninguém. Eu quero ter o meu próprio negócio. Pra mim ser reconhecido pelo meu trabalho’”, disse o próprio Smith. Smith diz que certa vez ouviu de uma menina: “Você tem vergonha de vender isso não menino?”, ele então respondeu: “Vergonha seria eu ta roubando um pai de família que sai pra trabalhar 5h da manhã para levar o sustento para a casa dele”.

“Eu penso diferente. Cara, eu trabalho pra caramba! Eu saí da casa dos meus pais. Hoje em dia eu moro sozinho”, disse o jovem. Além do comentário maldoso que ouviu, Smith foi denunciado por uma mulher por estar “trabalhando parado”, segundo ele. Ela teria comentado que o denunciaria em um post de divulgação do seu negócio no grupo do Facebook. Todas as outras pessoas ficaram do seu lado.

“Eu não tinha feito nada com a mulher. Ela fez uma bola de neve na publicação. Mas todo mundo ficou do meu lado. Gerou um processo, meu nome foi parar na delegacia. O administrador do grupo me mandou mensagem, aí eu disse que não tinha culpa. Todo mundo falou que essa mulher deveria ta me apoiando, aconselhando, me levantando e não me prejudicando”, relatou. Smith tem um ponto fixo que fica em frente à farmácia onde trabalhou durante nove meses, na esquina da Avenida Sete de Setembro com a Rua Dom Bosco, no bairro Santa Rosa Icaraí.

Ele trabalha de segunda à sábado e começa seu negócio às 9 e vai até 19 horas. Aos sábados, ele diz que trabalha menos para curtir mais, trabalhando até às 17h. O vendedor afirma que em um dia bom, recebe de R$ 150,00 a R$ 200,00. “O dono da farmácia autorizou eu trabalhar aqui em frente. Eles me ajudaram bastante, entendeu? Antes de trabalhar assim, eu trabalhava andando em vários pontos de Niterói e outras regiões por aqui mesmo”.

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