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9 principais diferenças entre o anime e o mangá de Attack on Titan

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A segunda parte da terceira temporada de Attack on Titan chegou superando todas as expectativas possíveis. Até mesmo aqueles, que nunca haviam ouvido falar da série, foram surpreendidos com notícias relacionadas a sua excelente avaliação. É engraçado pensar que a qualidade do anime é incontestável, sendo que costumam existir debates entre a versão original e sua adaptação. De qualquer forma, independente da plataforma de publicação ou exibição, a obra de Hajime Isayama consegue conquistar a audiência.

No entanto, não existe nada que não possa ser melhorado. Pensando nisso, Isayama aproveitou a terceira temporada para consertar alguns tópicos que o desagradavam na publicação impressa. Levando em consideração que a segunda chance do mangaká permitiu que ele desenvolvesse o arco da história de uma maneira que realmente se orgulhasse, selecionamos algumas das principais diferenças que notamos entre o mangá e o anime.

9 – A estrutura da história

Entre os volumes 13 e 16, Isayama enfrentou um esgotamento criativo. Isso acabou refletindo em problemas nos elementos da trama. Posteriormente, quando o anime estava sendo adaptado, o mangaká solicitou que as partes do roteiro baseadas nessas edições, fossem alteradas. Conforme a solicitação do autor, mudanças foram realizadas. Por isso o anime possui tanto ritmo quanto arcos emocionais mais satisfatórios. Contudo, cenas importantes do mangá não foram excluídas, apenas antecipadas. Além disso, os flashbacks e flash-forwards foram adicionados para acrescentar drama à narrativa e superar a visão original do criador.

8 – O inimigo político

Por incrível que pareça, os Titãs não foram a maior ameaça da terceira temporada. Sinal de Fumaça, o primeiro episódio, introduziu os espectadores a um novo inimigo, os antagonistas passaram a ser humanos. Enquanto o padre era torturado pela Brigada de Polícia Militar, vimos o Corpo de Investigação desenterrar segredos que foram mantidos por gerações. A terceira temporada do anime, deixou de lado a narrativa direta para introduzir um jogo movido a interesses políticos, algo que fez falta na oitava temporada de Game of Thrones. Talvez tenha sido por isso que AoT se tornou uma série tão aclamada, e superou renomadas produções.

7 – O destaque de Eren

Embora seja imprescindível na primeira e segunda temporada, Eren não tem muito destaque na terceira. Vimos outros personagens desempenhando um papel muito mais notável, como História por exemplo. Contudo, isso não significa que o jovem não tenha evoluído, muito pelo contrário. Testemunhamos Eren confrontando questões pessoais e deixando de lado sua superioridade, orgulho e arrogância.

6 – O passado de História

Os leitores do mangá já estavam mais familiarizados com o passado de Historia, porém o anime adicionou detalhes importantes. Como uma das últimas integrantes da família Reiss, Historia permaneceu isolada da civilização até a queda da Muralha Maria. A adaptação do anime proporcionou aos espectadores uma imersão nos sentimentos da jovem. Além disso, a história foi muito bem condensada, tanto que a mudança de tom da narrativa permitiu destacar os fragmentos emocionais remanescentes da criação da personagem pelos avós.

5 – O treinamento Titã

Outra grande diferença entre o anime e o mangá é quando Eren tenta, sem sucesso, experimentar seu poder titânico. O treinamento do jovem foi bem mais extenso no mangá, apresentando seus fracassos. Na versão impressa vimos que existiam limitações para as habilidades de Eren, especialmente após repetidas transformações. No anime, apenas a terceira tentativa do garoto foi mostrada. De qualquer forma, conseguiram mostrar que o cansaço e vulnerabilidade de Eren refletiam em seu Titã.

4 – As motivações

No mangá, as atrocidades cometidas por Djel Sannes são muito mais detalhadas. Sannes explica que os assassinatos do pai de Eren, dos pais de Armin e da mãe de História estão todos conectados. Todos eles estavam envolvidos no avanço tecnológico de armas, o que ampliaria a tirania militar. O objetivo de suas mortes foi impedir que isso fosse adiante. Todavia, no anime, essa questão pode não ter ficado tão perceptível.

3 – A rebelião

Enquanto na versão impressa acompanhamos Erwin Smith liderar a rebelião contra as linhagens reais, o anime a mostra como mais um golpe de estado militar. Em vez de apresentar um reflexo da sociedade se rebelando contra a autoridade superior, a versão animada se concentrou mais nos conflitos de Eren.

2 – O final sombrio

A realização das alterações do mangá para o anime tiveram como intuito manter os espectadores interessados e despreparados para o que estava por vir. Ao tornar a narrativa mais concisa e dinâmica, a reviravolta continuou sendo um choque para quem acompanhava tanto a versão animada quanto a impressa. A revelação final da história por trás das muralhas força Eren e o Corpo de Investigação a questionar tudo que julgavam conhecer.

1 – A cena no meio dos créditos

A quarta temporada de Attack on Titan será também a última. A leva final de episódios tem a missão de responder todas as questões que permanecem em aberto. Embora sejam plataformas diferentes, o audiovisual permite estratégias de provocação diferentes do impresso. Por isso, o teaser da quarta temporada chamou tanta atenção. Mesmo sendo uma mistura de sons e imagens aleatórias, os vislumbres de gritos, corpos, chaves e mortes criou uma onda de tensão e expectativa. Ao mesmo tempo, já sabemos que devemos nos preparar para muitas mortes no final do anime, enquanto no mangá o futuro permanece um mistério.

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