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A banheira do capitão: um dos mais curiosos registros do Titanic

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Na noite de 14 de abril de 1912, o navio Titanic colidiu com um iceberg gigante. Por conta dessa colisão, o casco do navio ficou danificado e toda a embarcação afundou no largo da costa de Newfoundland, no Canadá. O acidente aconteceu na viagem de estreia desse navio chamado de “inafundável”.

A viagem do Titanic partiu de Southampton, no Reino Unido, e tinha como destino Nova York. Depois do seu naufrágio, foi somente em setembro de 1985, 73 anos depois, que o navio foi encontrado. No entanto, seus destroços nunca foram retirados do fundo do mar.

E mesmo estando a 3,6 metros de profundidade, os destroços do navio fascinam as pessoas. Dentre eles, estavam vários objetos e estruturas do começo do século XX. Então é como se eles fossem uma cápsula do tempo para essa época. Além de terem valor histórico, os destroços chamam atenção por conta de tudo o que o envolve.

Desde 1985, mais de 5,5 mil artefatos do Titanic foram tirados do fundo do mar e trazidos para a superfície. Por mais que esse número seja alto, nunca tudo será recuperado do navio, independentemente de quantas viagens sejam feitas.

Dentre os artefatos, um dos mais famosos que ainda está embaixo d’água até hoje é a banheira particular de Edward John Smith, o capitão do Titanic. É possível ver essa banheira no documentário “Fantasmas do Abismo”, que era uma das expedições de James Cameron até os destroços da embarcação.

Banheira

Essa banheira ficava nos aposentos privados do capitão e era feita de porcelana. Ela tinha encanamento para água doce e para a salgada. E suas torneiras tinham escrito “quente” e “frio” para que Smith pudesse ajustar a temperatura do seu banho.

Mesmo que ela seja bem famosa, ela também está sendo afetada pela deterioração das ruínas do Titanic que estão sendo corroídas pela água salgada de forma gradual.  Tanto é que, em 2021, uma expedição da OceanGate mostrou que o teto do banheiro tinha desabado e os detritos cobriram a banheira, não a deixando visível como antes.

Nesse mesmo ano, Stockton Rush, o CEO da OceanGate comentou o estado: “Houve algum boato de que a banheira havia se desfeito e está bem claro que ela ainda está lá (…) Só está cheia de detritos”.

Titanic

Aventuras na história

Não são apenas os artefatos do navio que fazem sucesso e geram interesse. Coisas relacionadas com o Titanic também fascinam o público. Um exemplo disso é a carta que Ramón Artagaveytia Gómez escreveu para seu irmão Adolfo que é acompanhada de uma foto com uma dedicatória no verso. Essa carta foi enviada na última escala que o Titanic fez na Irlanda.

Agora, essa relíquia será leiloada a um preço inicial de 12 mil dólares, cerca de 57,5 mil reais. A carta é uma das 800 coisas que irão a leilão, no dia 30 de junho, tanto pessoalmente como online através da casa de leilões Zorrilla Subastas.

De acordo com Sebastian Zorrilla, fundador e proprietário da Zorrilla Subastas, a carta estava com a família durante três gerações e agora eles tomaram a decisão de vendê-la para um museu ou um colecionador. “O preço é imprevisível. O mercado terá algo a dizer”, disse ele.

A carta de Ramón foi escrita em papel timbrado e tem a marca d’água da White Star Line, que era a companhia de navegação que operava o Titanic. Ela foi escrita no dia 11 de abril de 1912 e enviada para Adolfo, o irmão. Ela tem duas folhas e três páginas escritas à mão. E claro que por conta do tempo a carta tem “manchas de umidade”, como o site da casa de leilão informa.

“Olhando para cima (de fora do navio), era como se eu estivesse ao pé de uma casa de cinco andares. Tudo o que eu disser sobre ele é pouco. Tudo é novo e rico”, escreveu o empresário de 71 anos que estava na primeira classe do navio.

No documento também tem uma nota que foi escrita por Adolf dizendo: “Última carta escrita por meu querido irmão Ramon. Três dias depois, o Titanic afundou e ele se afogou”.

Quem arrematar a carta levará também uma foto de Ramón com uma bengala e chapéu que foi impressa em um cartão postal francês e datada do dia 31 de agosto de 1909 em Évian, França, e com o seguinte escrito: “Uma carta e uma lembrança carinhosa para o meu irmão Adolfo. Ramón”.

Fonte: Aventuras na história

Imagens: Aventuras na história, Youtube

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