Curiosidades

A misteriosa queda de um avião no mar Báltico

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Viajar de avião, para muitos, é um sonho, e quem já viajou sabe o quão confortável e prática essa experiência pode ser. No entanto, várias pessoas têm medo de viajar de avião, ainda que ele seja considerado um dos meios de transporte mais seguros do mundo. Mas isso não impede que acidentes aconteçam.

Como por exemplo, no último domingo, um jato privado Cessna caiu em circunstâncias misteriosas no mar Báltico, na região da costa da Letônia. No local foram encontrados destroços e combustível.

O avião teria quatro pessoas a bordo. Sua trajetória começou no sul da Espanha com destino à cidade alemã de Colônia. Entretanto, a aeronave mudou de rota em direção ao mar báltico. Por conta disso ela passou a ser seguida por aviões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar capitaneada pelos Estados Unidos.

Avião

Voe psicologia

De acordo com os pilotos da Otan e autoridades da Suécia, na aproximação não foi possível avistar ninguém na cabine de comando do avião privado. “Controladores de tráfego aéreo não conseguiram se comunicar com a tripulação da aeronave”, afirmou a Autoridade de Aviação Civil da Letônia, em comunicado sobre o incidente.

Segundo o órgão, o Cessna 551 tinha registro da Áustria, mas o dono da aeronave estava na Espanha. E segundo o site FlightRadar24, que monitora dados de voos ao redor do mundo, esse avião decolou da cidade espanhola de Jerez de la Frontera às 8h56, no horário de Brasília, e depois de quase cinco horas ele começou a perder velocidade e altitude.

De acordo com o jornal alemão Blid, a tripulação do avião reportou problemas de pressurização logo depois da decolagem. No entanto, o contato por rádio foi perdido logo depois que a aeronave deixou o espaço aéreo espanhol.

Queda

G1

Além dos jatos de países da Otan que seguiram a aeronave, equipes de resgate da Letônia, Suécia e Lituânia também foram em direção ao local da queda do avião. A queda aconteceu perto da cidade de Ventspils, na Letônia.

Segundo Lars Antonsson, líder das equipes de resgate da Suécia, o avião caiu quando ficou sem combustível e nenhum vestígio humano tinha sido localizado até o momento. “As chances de se localizar sobreviventes são mínimas”, disse ele.

Ainda de acordo com Antonsson, eles não têm qualquer explicação a respeito do incidente e “só resta especular”. Mas “as pessoas a bordo estariam claramente incapacitadas nessas condições de perda de pressão”.

Não existem informações oficiais a respeito de quem estaria a bordo desse avião. Contudo, a imprensa alemã informou que as quatro pessoas na aeronave eram o piloto e uma família, um pai, uma mãe e a filha deles, que ainda não foram identificados.

Turbulência

Aeroclube SC

Claro que uma queda é a pior coisa que pode acontecer com uma aeronave. Contudo, a turbulência também pode ser uma experiência traumática para quem está dentro de um avião.

Uma turbulência não derruba um avião e não afeta a integridade da aeronave. Esse tipo de meio de transporte é fabricado para suportar e enfrentar forças muito maiores que uma turbulência.

Mas, afinal, o que é esta tal turbulência? O fenômeno consiste em um balanço da aeronave, quando esta voa de uma área de baixa pressão para uma de alta pressão. Devido ao movimento irregular do fluxo de ar na atmosfera, surge, então, a turbulência. Na maioria das vezes, os radares meteorológicos da aeronave identificam com antecedência se o avião irá passar por alguma zona de turbulência. O aviso permite que o piloto, dependendo da situação, possa até evitar esse mal-estar, desviando-se do caminho.

Para quem sabe, há três tipos de turbulência: a mecânica, a térmica e a esteira de turbulência. A mecânica é causada pelo fluxo dos ventos em uma estrutura sólida, como colinas, montanhas, prédios e outras sustentações. E, geralmente, ocorre em regiões que já são conhecidas por pilotos e controladores de voo. A turbulência térmica comum em regiões de deserto e é causada pelas correntes de ar verticais. Já a última, a esteira de turbulência, é causada durante a decolagem ou aterrissagem devido à passagem da aeronave no ar.

De acordo com um estudo, conduzido pela Universidade de Reading, em 2017, a quantidade de turbulências aumentará drasticamente em algum momento após 2050. Tudo por causa da mudança climática. Isso ocorre porque as temperaturas globais mais altas devem provocar ventos instáveis em altas altitudes e tornarão os bolsões de ar bruto mais fortes e mais frequentes.

Fonte: G1, Voe psicologia

Imagens: G1, Voe psicologia, Aeroclube SC

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