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Americano morre enterrado vivo após abrir um túmulo

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Fazia apenas um mês que Rodwin Allicock havia comemorado seu 42º aniversário. Natural de Coram, uma vila no condado de Suffolk, Nova York, nos Estados Unidos, o americano, infelizmente, não poderá mais comemorar a data de seu nascimento, pois, por infortúnio do destino, foi vítima de um estranho acidente no Washington Memorial Park, de Long Island, no Monte Sinai.

De acordo com o ABC 7, o Allicock estava nivelando o fundo de uma sepultura com aproximadamente 2,10 metros de profundidade por volta das 8h30 do dia 25 de fevereiro de 2021 quando as laterais da cova desabaram, o que acabou fazendo com que fosse enterrado vivo.

Os colegas de trabalho do americano tentaram rapidamente desenterrá-lo, mas não conseguiram trazê-lo a tempo de volta à superfície. Segundo o Departamento de Polícia do Condado de Suffolk, para resgatá-lo, foi necessário a ajuda de membros de quatro departamentos regionais de bombeiros e dos serviços de emergência e policiais locais.

“Enquanto membros da Seção de Serviços de Emergência da Polícia do Condado de Suffolk deslocavam seus oficiais até o local do acidente, integrantes dos Bombeiros do Condado de Suffolk já estavam trabalhando para retirar a vítima. Para dar uma assistência maior ao resgate, convocamos também membros do Departamento de Obras Públicas, que chegaram rapidamente”, revelou o comunicado do Departamento de Polícia do Condado de Suffolk emitido à imprensa.

A declaração de óbito do americano

Mesmo os membros do Corpo de Bombeiros de Middle Island, de Hagerman, de Selden e de Setauket demonstrando um notável sinal de dedicação e disposição em ajudar, Allicock, por ter ficado enterrado por muito tempo e, consequentemente, sem oxigênio, foi declarado morto no local por um médico do Centro Médico do Condado de Suffolk.

“Rodwin Allicock estava trabalhando no fundo de uma sepultura, que tinha mais de 2,1 metros de profundidade, no Washington Memorial Park, localizado na 855 Canal Road, quando as paredes da cova desabaram aproximadamente às 8h30”, expôs o comunicado do Departamento de Polícia do Condado de Suffolk. “Seus colegas de trabalho tentaram ajudá-lo, mas não tiveram sucesso”.

Embora a causa oficial da morte não tenha sido divulgada, as autoridades e o médico acreditam que o motivo tenha sido asfixia. A mídia estadunidense não informou há quanto tempo Allicock trabalhou como funcionário do memorial antes de falecer, nem por quanto tempo o americano ficou enterrado.

Enterrado vivo

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A lista de relatos de pessoas que foram enterradas vivas – seja acidental ou intencionalmente – é longa e enervante. No Império Romano, por exemplo, havia uma lenta de pena de morte chamada imobilização, a qual consistia em colocar pessoas em caixas semelhantes a caixões para serem enterradas vivas até morrerem por asfixia.

Mesmo que o tempo tenha eliminado essa prática bárbara, inúmeras pessoas foram acidentalmente enterradas vivas. Antes de os médicos aprenderem a medir a pulsação do ser humano para determinar se alguém estava vivo ou morto, muitos acordaram presos dentro de caixas, colocadas em valas de, no mínimo, um metro e meio.

A situação descrita acima proporcionou, em 1800, a criação de “caixões de segurança”, constituídos por um sino para aqueles que tivessem sido enterrados por engano tocá-lo. Obviamente, hoje em dia, é extremamente raro pessoas serem enterradas vivas por engano, mas muitas seguem sendo vítimas desta trágica forma de morrer devido aos inúmeros desastres naturais, como, por exemplo, deslizamentos de terra, terremotos e avalanches.

A morte do americano foi, claramente, um acidente chocante e, por isso, a polícia local determinou a Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA) investigar o que exatamente aconteceu e o que poderia ter sido feito para evitar o acidente.

Amigos, parentes e colegas de trabalho de Allicock recorreram às redes sociais para expressar publicamente suas condolências.

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