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Animais marinhos raros são flagrados em expedição na Baía de Guanabara

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Os oceanos tomam a maior parte do planeta Terra e chegam a ser maiores do que o espaço terrestre. Com isso, logo sabemos que a vida no fundo dos oceanos é vasta. Existem milhões de espécies vivas hoje e, muitos desses animais marinhos nem sempre são vistos com frequência. Até porque, o oceano ainda foi pouco explorado pelos humanos.

Claro que existem os animais que já são comuns de ver em determinados lugares, como por exemplo, as baleias e golfinhos que aparecem na Baía de Guanabara nessa época do ano. Contudo, existem alguns animais marinhos que não faz parte do foco principal do que é observado nessas águas.

Animais marinhos

Veja Rio

Dentre esses animais estão cavalos-marinhos, tartarugas-verdes, peixes-pedra e peixes-morcego, e espécies raras, como o polvo-pigmeu e a raia treme-treme. Eles tem sido encontrados, filmados e fotografados por biólogos que fazem mergulhos semanais para se deparar com essas criaturas marinhas desde o começo desse ano.

Tudo isso está sendo feito pela primeira vez, e é também a primeira que a baía está sendo registrada dessa forma. As expedições que estão sendo feitas são do projeto Águas Urbanas, do Instituto Mar Urbano. Além desses animais marinhos que estão no local resistindo à quase 100 toneladas de lixo que são despejadas por dia também foram vistos bancos de corais e esponjas.

“O objetivo é abrir a janela do fundo do mar. Queremos mostrar para a sociedade que, mesmo em meio à poluição, o meio ambiente resiste. O foco principal é a educação, tornar públicas as riquezas ocultas da Guanabara”, disse o biólogo e fotógrafo Ricardo Gomes, de 55 anos, que é diretor do Instituto Mar Urbano.

Oceano

G1

Claro que observar esses animais raros é uma coisa impressionante, mas os oceanos já foram o lar de várias criaturas consideradas estranhas. Dentre as criaturas que já habitaram os oceanos, com certeza os monstros marinhos são uns dos que chamam mais atenção.

Normalmente associamos esses monstros com a ficção. No entanto, há aproximadamente 66 milhões de anos, os monstros marinhos existiram de verdade e chegavam a atingir 12 metros de comprimento. De acordo com os pesquisadores, essas criaturas chamadas de mosassauros se pareciam com os atuais dragões de Komodo, mesmo tendo barbatanas e caudas parecidas com a dos tubarões. E recentemente uma nova espécie desse animal foi descoberta.

Os restos fossilizados dessa nova espécie de mosassauro foram encontrados na bacia de Oulad Abdoun, na província de Khouribga, no Marrocos. Esse monstro foi batizado de Thalassatitan atrox. Ele caçava animais marinhos, incluindo outros mosassauros, e tinha nove metros de comprimento e uma cabeça enorme de 1,3 metro de comprimento. Por conta disso, ele era o animal mais mortífero do mar.

Segundo Nicholas R. Longrich, Professor Sênior em Paleontologia e Biologia Evolutiva da Universidade de Bath, na Inglaterra, esses monstros marinhos tiveram seu auge no fim do período Cretáceo, quando o nível do mar era mais alto que o atual e inundou uma grande região da África.

Nessa época, as correntes oceânicas, impulsionadas pelos ventos alísios, trouxeram as águas profundas ricas em nutrientes para a superfície. Como resultado, criou-se um ecossistema marinho rico.

Em sua maioria, os mosassauros tinham mandíbulas longas e dentes pequenos para pegar peixes. Contudo, o Thalassititan era bem diferente. Ele tinha um focinho curto e largo e mandíbulas fortes, como as das orcas. Além disso, sua parte de trás do crânio era larga para conseguir preencher os músculos grandes da sua mandíbula, o que lhe dava uma mordida bastante poderosa.

Existência

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Alguns dos monstros marinhos, como o Monstro de Lago Ness e o Kraken, não passam de lendas. No entanto, os répteis marinhos que existiram antes de nós habitarmos o planeta, podem ser chamados e descritos como monstros marinhos.

Uma família, em particular, é a dos Mosasauridae. Pesquisas mostram que os mosassauros podem ter sido nadadores muito mais poderosos do que se imaginava.

Nessa família, existiam muitas espécies e subespécies. Um exemplo era o Dallasaurus. O animal tinham menos de um metro de comprimento. Mas outros tinham tamanhos realmente monstruosos, chegando a 15,2 metros.

Os crânios desses animais se parecem com os de seus parentes modernos, os lagartos-monitor. Eles tinham corpos alongados e caudas de jacaré. Além de enormes, suas mandíbulas eram poderosas com duas fileiras de dentes afiados. E mesmo sendo gigantescos, eles nadavam super rápido.

Um dos porquês disso ser possível, é por causa do seu forte golpe no peito. Os cientistas se perguntavam como uma criatura tão grande podia se mover tão rápido. E os pesquisadores do Museu de História Natural, do Condado de Los Angeles, analisaram os fósseis do Plotossauro. Esse mosassauro, em particular, tinha um corpo fusiforme mais aerodinâmico, nadadeiras mais finas e uma barbatana caudal bastante poderosa.

Então, os cientistas entenderam que esses antigos monstros marinhos tinham cinturões peitorais grandes e poderosos. Eles eram ossos que sustentavam os membros anteriores, que tinham forma de pá. De acordo com um fonte de pesquisa, o plotossauro e seus parentes usavam suas caudas para os impulsionar pela água em longas distâncias.

Essa cintura peitoral era assimétrica. E esse sinal mostrava que o plotossauro usava um forte movimento, de puxar para baixo, conhecido como adução. A análise sugere que os mosassauros faziam um movimento no peito, com aqueles membros anteriores parecidos com os feitos por remos. E isso os dava um impulso rápido em rajadas curtas.

Fonte: Veja Rio, History

Imagens: G1, Veja Rio

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