Curiosidades

Após cirurgia para retirar ‘chifres’, homem que dizia ter 140 anos morre

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Todos nós queremos ter uma vida boa e, é claro, longa, para aproveitarmos ao máximo. Se dependesse de nós, viveríamos ao lado das pessoas que amamos por um século ou mais. No entanto, conforme os anos vão aumentando, as pessoas vão ficando mais debilitadas e acabam falecendo por algum motivo.

Os motivos que levam alguém podem ser os mais variados, como por exemplo, no caso de Ali Anter, supostamente o homem mais velho do Iêmen, que fica na Península Arábica. Ele morreu depois de tentar retirar umas protuberâncias que ele tinha que se pareciam com chifres.

O homem dizia ter 140 anos, e de acordo com o jornal iemenita Aden al-Ghad, esses “chifres” começaram a aparecer quando ele tinha 100. A morte de Anter aconteceu três dias depois que uma pessoa, aparentemente que não tinha treinamento, tentou cortar os chifres do homem usando um instrumento em brasa.

Morte do homem

The US Sun

Todo o momento da remoção foi gravado e postado nas redes sociais pela família do homem de 140 anos. De acordo com um dos membros da família, que não foi identificado, Anter faleceu por conta da deterioração da saúde tanto física como mental. Contudo, ele ressaltou que a amputação dos “chifres” do homem podem sim ter adiantado essa morte.

Segundo a mídia local, Anter tinha 70 netos e até 2017 ele tinha uma saúde e memória boa. No entanto, a partir desse ano a saúde dele começou a deteriorar. O mais curioso sobre o homem, além da enorme quantidade de anos que ele dizia ter, era como esses chifres se formaram nele.

Mesmo nunca tendo existido um diagnóstico, é possível que eles fossem chifres cutâneos, ou seja, tumores que são feitos de queratina, a mesma proteína que cria os cabelos, unhas e cascos dos animais. Isso é uma coisa vista nas pessoas e mais comum de acontecer em idosos e nas pessoas que têm uma pele mais clara.

Máximo de anos

Cora residencial sênior

Esse homem alegava ter 140 anos, o que para muitas pessoas é longe demais para imaginar. Ou então, elas não querem chegar a essa idade se não estiverem bem de saúde. O fato é que envelhecer é uma coisa que deve ser celebrada como uma verdadeira conquista. Antes da década de 1990, a expectativa de vida era de cerca de 65 anos. Agora, de acordo com o IBGE, essa idade aumentou para 75 anos.

Por conta disso, estamos entrando no que a Organização das Nações de Saúde classificou como a “década do envelhecimento saudável”, que vai de 2020 a 2030.

E mesmo que a expectativa de vida tenha aumentado e pessoas aleguem ter chegado aos 140 anos, como no caso de Anter, qual é, e será que existe, um limite máximo para sobreviver?

De acordo com novos estudos, o ser humano provavelmente pode viver até 130 anos e possivelmente muito mais. Contudo, as chances de se atingir essa super-idade ficam cada vez menores.

Esse limite da expectativa de vida humana tem sido bastante debatido. Alguns estudos recentes afirmam que o ser humano poderia viver até 150 anos, ou até mesmo dizem que não existe idade máxima teoricamente para o homem.

Mesmo que o risco de morte aumente ao longo da vida, a análise feita pelos pesquisadores mostra que o risco eventualmente se estabiliza e permanece constante em cerca de 50-50.

“Depois dos 110 anos, pode-se pensar em viver mais um ano como sendo quase como jogar uma moeda justa. Se der cara, você viverá até seu próximo aniversário e, se não, morrerá em algum momento no próximo ano”, explicou Anthony Davison, professor de estatística do Instituto Federal Suíço de Tecnologia em Lausanne (EPFL), que liderou a pesquisa.

Com base nos dados disponíveis até o momento, parece provável que o homem consiga viver, pelo menos, 130 anos. No entanto, extrapolar a partir das descobertas “implicaria que não há limite para a vida humana”, concluiu o estudo.

Fonte: UOL, Science Alert

Imagens: The US Sun, Cora residencial sênior 

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