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Após falha dos EUA, Rússia obtém sucesso em teste de míssil nuclear

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Ter um poder bélico significativo nos dias atuais chega a ser uma questão de proteção e precaução. Assim, quando pensamos em armamento de guerra alguns países vêm à mente, como por exemplo, os Estados Unidos e a Rússia. Isso não é por acaso. Recentemente, a Rússia fez o primeiro teste bem sucedido de um míssil nuclear desarmado.

O teste foi feito no mar Branco, no Ártico, e atingiu um alvo a 5.500 quilômetros de distância, em Kamtchatka, no extremo oriente russo. Nesse teste, o míssil foi disparado pelo submarino Imperador Alexandre 3º.

Teste

IG

Esse submarino é a embarcação mais nova feita pelo exército russo e irá servir como base para os submarinos nucleares na próxima década. Até o momento, outros três submarinos estão sendo construídos e dois estão em fase de planejamento.

No caso do submarino Imperador Alexandre 3º, ele é capaz de transportar até 16 mísseis Bulava, que é do tipo lançado nesse teste que aconteceu no último domingo. E cada míssil pode levar até seis ogivas nucleares de 150 quilotons cada uma a uma distância de oito mil quilômetros.

A Rússia não é o único país que está fazendo testes com armamentos bélicos. Tanto é que, também no último domingo, a China fez seu teste de um submarino de propulsão nuclear. E na quarta-feira dessa semana, a França tem um teste programado.

Esses testes aconteceram depois que os EUA anunciaram que o lançamento do míssil Minuteman-3 fracassou. Ele teve uma falha em seu sistema de guiagem e foi destruído quando estava em cima do oceano pacífico. Com ele, já se somam quatro lançamentos dos EUA que têm algum defeito. Em 2011 e 2018, dois mísseis acabaram sendo destruídos no ar, e em 2022, o lançamento acabou sendo abortado.

Míssil

Por mais que o lançamento do míssil Minuteman-3, dos EUA, tenha fracassado, isso não quer dizer que o país não tenha outros modelos e que foram bem sucedidos, como por exemplo, o míssil chamado Mutant que, assim como seu nome indica, consegue se transformar em pleno ar.

Seu nome na realidade é um acrônimo para Missile Utility Transformation via Articulated Nose Technology, que traduzido fica “Transformação de Mísseis por meio da Tecnologia de Nariz Articulado”.

Quem fez o anúncio desse míssil foi o Laboratório de Pesquisa da Força Aérea (AFRL), que é o principal centro de pesquisa e desenvolvimento científico da Força Aérea dos EUA.

Junto com o anúncio, alguns detalhes sobre ele também foram revelados, como por exemplo, sua articulação é feita através de um sistema de acionamento de controle de articulação (ACAS). Esse sistema é composto por uma estrutura feita de casca de alta deformação que tem um sistema interno com acionamento eletromagnético.

Além disso, esse sistema é uma tecnologia para mísseis que são lançados tanto do ar como da superfície. E por conta do seu design, o míssil pode girar e mudar sua direção quando já está no ar.

Essas novas funções têm o objetivo de aumentar a eficácia dessa arma, já que com isso ela irá ter um alcance maior e também uma maior agilidade e capacidade de manobra.

Até o momento, esse míssil ainda está em sua fase inicial. No entanto, o Laboratório de Pesquisa da Força Aérea disse que eles já estão com os testes programados para acontecer até o fim de 2024.

O próprio site do AFRL informou que o laboratório quer aumentar de forma significativa tanto o alcance como a letalidade dos mísseis contra seus alvos que são manobráveis.

“A abordagem do programa MUTANT é uma forma de transformação ativa envolvendo giro de alta taxa do corpo anterior do míssil, referido como articulação”, informou o laboratório.

Fonte: IG, Olhar digital

Imagens: IG, YouTube

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