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Apresentador é (quase) engolido por Anaconda ao Vivo

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Foi há cerca de um mês que a história começou a dar o que falar. O naturalista Paul Rosolie anunciou que íamos ver na televisão ele ser comido vivo por uma anaconda numa produção do Discovery Channel. O documentário foi ao ar no domingo e afinal, para surpresa de todos, Rosolie não foi engolido. Os espectadores sentiram-se frustrados e choveram críticas nas redes sociais.

Desilusão, destacou o jornal The Independent. Um grande nada, lê-se na Variety. “É uma pena que a promessa final do programa não tenha sido cumprida”, aponta o jornal The Guardian. As reações ao programa multiplicam-se nos jornais e nas redes sociais com duras críticas ao Discovery Channel. O problema? O alarde que se criou no último mês em torno deste documentário de duas horas.

Intitulado Eaten Alive (Comido Vivo), a produção liderada por Paul Rosolie foi notícia no momento em que foi anunciada. Gerando uma expectativa crescente, o naturalista disse ter sido engolido vivo e ter saído para contar a história. Pequenos vídeos foram sendo revelados, antecipando momentos de grande tensão. Mas nunca, em momento algum, se disse que o homem afinal não foi nada engolido.

https://www.youtube.com/watch?v=aHfaz7z2z-U

Pelo contrário, todas as antecipações do documentário falavam de como este tinha sido engolido e saído de dentro da anaconda. E de como ficou tudo bem também com a própria cobra, em resposta a ambientalistas e defensores dos direitos dos animais que rapidamente protestaram contra a exibição de Eaten Alive, lançando uma petição em que classificaram o ato de “nojento”.

“Vomitar uma refeição é muito stressante para o sistema interno da cobra. Além de ela não receber os nutrientes da alimentação, o processo de regurgitação rouba ácidos digestivos essenciais à cobra”, alegava a petição.

Mas vamos à história, a anunciada há um mês: Rosolie viajou com uma equipe do Discovery Channel e outros colaboradores até à floresta Amazônica a fim de encontrar uma anaconda para a sua experiência. Usando um traje especial, oxigênio e uma corda de emergência presa ao tornozelo para poder ser puxado, Rosolie banhou-se com sangue de porco para se tornar o mais “saboroso” à cobra. No trailer é possivel ver ele já equipado da cabeça aos pés a deitando em frente à cobra.

E eis o que aconteceu afinal: a anaconda de fato reage mas assim que se começa a enrolar a Rosolie num abraço mortal e a querer de fato engoli-lo, o naturalista queixa-se e pede ajuda. “O meu braço está sendo torcido, esta coisa vai me quebrar”, diz o naturalista, pedindo ajuda aos seus colaboradores, que rapidamente o socorrem.

E isto acontece apenas nos últimos 30 minutos do documentário. A primeira hora e meia é dedicada à caça da anaconda e serve de suspense para o que vemos depois.

O documentário foi visto por 30 milhões de espectadores e foi um dos tópicos mais falados no Twitter.

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