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Armas biológicas podem ter objetivo mais obscuro que se imagina

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Novas armas biológicas podem estar sendo construídas com base no DNA de diversos grupos étnicos. A informação foi divulgada neste mês pela renomada Universidade de Cambridge. 

De acordo com relatório do Centro de Estudos de Riscos Existentes, o governo não está preparado para certas catástrofes. Nos últimos anos, avanços na ciência, como, por exemplo, na engenharia genética e inteligência artificial (IA), abriram as portas para uma série de novas ameaças. Ameaças que, caso sejam cumpridas, poderiam levar a danos em massa e provocar colapso social.

No relatório, os especialistas pediram aos governantes que comecem a pensar em medidas que “protejam os cidadãos”. Além disso, os pesquisadores pediram também que a população comece a se preparar para uma devastadora pandemia.

Dentre as principais preocupações do pesquisadores, a maior envolve o fato de que patógenos e toxinas podem se espalhar por meio do ar, da alimentação e/ou contato com a água. O primeiro uso registrado de patógenos biológicos na guerra remonta a 600 a.C.  Solon, um estadista ateniense, envenenou suprimentos de água dos inimigos, durante o cerco de Krissa. Séculos depois, durante o cerco de Caffa, em 1346 d.C., o exército mongol catapultou cadáveres infestados de pestilência, o que acredita ter contribuído para a pandemia de peste negra do século XIV, que varreu quase dois terços da população da Europa.

“A tecnologia está se tornando cada vez mais sofisticada. Isso significa que a capacidade de provocar uma catástrofe em tempo recorde pode ser bem maior que antes. Atualmente, por exemplo, uma arma biológica poderia estar sendo construída para atingir um grupo étnico específico”.

Inteligência artificial

Além das armas biológicas, o relatório também adverte que a inteligência artificial pode ser tão perigosa quanto. Empresas como o Google DeepMind, por exemplo, já criaram diversos programas de inteligência artificial. O problema, porém, é que os programas desenvolvidos exibiram sinais intuitivos semelhantes aos de um ser humano.

Como explica o relatório, se uma máquina é capaz de desenvolver sua própria inteligência, as consequências, caso ocorra uma revolução tecnológica, podem ser drásticas. De acordo com o ex-secretário de Defesa da Inglaterra, Des Browne, “os líderes mundiais devem começar a avaliar uma maneira de evitar possíveis catástrofes”.

O relatório também pede uma revisão independente dos possíveis riscos que a população mundial está exposta. Como parte complementar, o relatório sugere uma revisão das estratégias nacionais, atualmente em vigor, para lidar com as ameaças emergentes. 

Ameaças

Outras ameaças, identificadas pelo relatório, incluem pontos de inflexão ambiental causados ​​pelas mudanças climáticas, asteroides e o uso de armas nucleares. Para Lord Martin Rees, pesquisador e co-fundador do Centro de Estudos de Riscos Existentes de Cambridge, “os problemas globais exigem soluções globais”. 

No entanto, o pesquisador acredita também que os países devem agir individualmente. Sem ação, esses riscos catastróficos tendem aumentar. “Minimizar o risco de tais eventos é responsabilidade dos governos. Planos precisam ser elaborados caso alguma catástrofe ocorra”, defendeu Lord Martin Rees.

“O país que criar as primeiras medidas de proteção será visto como exemplo. Proteger os próprios cidadãos deveria ser o principal papel dos líderes mundiais”, acrescentou.

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