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Você usa apenas 8,2% do seu DNA

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Denominado de ácido desoxirribonucleico em português, o DNA pode ser definido como um composto orgânico cujas moléculas carregam as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos existentes e até mesmo de alguns vírus. É o DNA que transmite informações hereditárias como cor do cabelo, dos olhos, e tudo o que é como é o seu corpo. Ou seja, o seu DNA é você!

Mas e se te disséssemos que você usa apenas 8,2% do seu DNA? Algo como quase 20% do que você É fisicamente você mesmo desconhece – e nem usa! Mas como é isso? Calma, o Ultra Curioso vai te explicar.

Segundo o professor da Universidade de Oxgord (no Reino Unido), Chris Ponting, boa parte da nossa cadeia genética é simplesmente… lixo! Exatamente isso que você. Segundo uma extensa conduzida pelo professor, apenas cerca 8,2% do nosso DNA é funcional, ou seja, surtem efeito no que somos.

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O doutor Dan Graur, professor de biologia evolutiva molecular na Universidade de Houston, no Texas (Estados Unidos) também concorda. Os pesquisadores conduzidos por ele usaram um modelo evolutivo para estimar qual seria a porcentagem do genoma (que é toda a informação hereditária de um organismo que está codificada em seu DNA) humano é funcional e qual é lixo. Mais ou menos seria: separar o joio do trigo.

Eles compararam as sequências de DNA de mamíferos como furões, coelhos, pandas e vacas, para ver como o DNA dos animais tinha mudado desde que seu último ancestral comum viveu. Ao fazer isso, os pesquisadores contabilizaram o número de peças intactas de DNA preservados pela seleção natural. Com isso eles pretendiam ver que parte do DNA fazia efeito sobre os animais e qual era simplesmente “desperdício de espaço” através das mutações (que só as partes funcionais sofrem) com tempo de evolução.

genoma-humano

Mas é aí que você pergunta: por que é tão importante descobrir qual parte do DNA é funcional e qual é lixo? Na verdade, as mutações genéticas e distúrbios acontecem devido à falhas no DNA. Mas para se ter uma ideia, existem BILHÕES de ‘ácidos desoxirribonucleicos’ no DNA de um indivíduo e os cientistas têm que achar a parte dele que está “defeituosa”.

Essa descoberta pode ajudar os cientistas a guiar um estudo sobre doenças e distúrbios, uma vez que, se eles vão olhar para onde as mutações causadoras de doenças acontecem, só precisarão pesquisar em menos de 10% do genoma.

 

Fonte: Live Science

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