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Artista cria gigantes formas na neve usando os pés

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A arte e como a vemos, é algo bastante relativo. Podemos encontrar a beleza que um artista quis nos passar em pequenos detalhes ou, diferente disso, em grandiosas obras, monumentos gigantes e esculturas de tirar o fôlego. Nesse meio, destaca-se Simon Beck, um artista britânico da neve e ex-cartógrafo. Simon ficou conhecido como o primeiro artista de neve do mundo. O título por causa de seus desenhos de paisagens e esculturas criadas a partir da neve e areia. Seu trabalho ganhou muita visibilidade após concluir as instalações no Parque Nacional de Banff em Alberta e Powder Mountain, Utah. Participou, posteriormente, do festival anual de neve de Minnesota.

Simon nasceu em 1958, em Londres e, depois de um tempo, se mudou para os Alpes franceses. O artista começou sua carreira em 2004. Obteve seu diploma de engenharia civil na Universidade de Oxford e, mais tarde, trabalhou como cartógrafo até 2009, quando decidiu se dedicar aos desenhos de neve. Voltando novamente a 2004, sua vida começou a mudar após uma tarde de esqui perto do resort de Les Arcs, na França. Simon precisava fazer algum exercício. Optou por caminhar até completar, com seus passos, o desenho de uma estrela e de alguns círculos.

Quando a neve começou a cair novamente, e apagou sua obra, ele voltou a fazer o mesmo. Mas, desta vez, fez um traçado mais complexo. O cartógrafo fazia provas de orientação e não achava que podia chamar aquilo de “snow art” como uma prioridade. Ele chegou a comprar uma câmera fotográfica digital para partilhar suas criações nas redes sociais. Em 2009, finalmente decidiu levar o passatempo à sério. Hoje é o seu “principal desporto de inverno”.

O trabalho do artista

Para o artista, que maior parte do trabalho é desenvolvido em Les Arcs, onde mora, “o grosso dos desenhos são variações de outros que já foram feitos”. “Se um milímetro [numa folha A4] equivaler a um passo, essa folha é um dia de trabalho”. Fazer um desenho do tamanho de um campo de futebol requer, em média, quatro horas de esforço. Se precisar deixar um desenho incompleto, é necessário que fiquem simétricos. “Em condições fáceis consigo trabalhar até cerca de 12 horas sem me cansar”, disse. Isso é: um dia de sol, com vento fraco e solo uniforme, com cerca de 23 centímetros de neve.

As obras do artista levam em média “somente” fez horas para serem completadas. O planeamento é feito com uma bússola e as distâncias medidas com fita métrica ou contando os passos. Claramente, às vezes há enganos. “O remédio típico é alterar o desenho”, diz ao mesmo portal. “Às vezes fazem-se as pazes com uma linha errada”, confessa. No entanto, “o importante é proceder de maneira a prevenir pequenos erros de se amontoarem a uma quantidade que se note”.

Até o ano de 2018, Simon já contabilizada cerca de 300 criações, como disse ao Artsy. Ele realizou intervenções nos Estados Unidos, Canadá e Japão. A até trabalhou e, areia. Suas obras podem durar até duas estações, mas, o intuito principal é que sirvam apenas para fotografia.

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