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Assista o momento em que, usando realidade virtual, mãe reencontra sua filha morta

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Desde que nascemos, temos uma figura importante, que vai fazer qualquer coisa para o seu bem: sua mãe. Ela é uma das pessoas que vai tentar te alegrar quando estiver triste, te educar quando você for mal criado e te defender quando algo puder te machucar. O amor de mãe parece ser uma coisa de outro mundo. Tanto que essas mulheres enfrentaram qualquer coisa pelos seus filhos e os querem por perto sempre.

A ordem natural das coisas é que os pais morram primeiro que seus filhos. Mas nem sempre isso acontece e pais têm a dor de dizer adeus para seus filhos. Esse foi o caso de Jang Ji-sung que, em 2016, viu sua filha Nayeon falecer de uma doença incurável.

Mas depois de três anos dessa tragédia, a mãe conseguiu se reunir, de certa forma, com sua filha. Isso foi possível graças a um mundo virtual, criado para um documentário de televisão.

O canal Munhwa Broadcasting Corporation compartilhou um vídeo do documentário chamado “I met You” em sua página do YouTube. Nele eram vistas cenas do mundo real e do virtual.

Reencontro

No mundo real, Jang estava em frente a uma tela verde, com fones de ouvido, óculos de realidade virtual e algum tipo de luvas hápticas, que são usadas para sentir o tato. Enquanto isso, no mundo virtual, ela estava conversando com sua filha. Elas até se deram as mãos e cantaram parabéns, em uma festa de aniversário.

Logicamente, esse encontro de mãe e filha foi bastante emocionante. Jang começou a chorar, logo que viu a filha no mundo virtual. E o resto da família, pai, irmão e irmã de Nayeon ficam extasiados e com lágrimas nos olhos.

“Talvez, seja um verdadeiro paraíso. Eu conheci Nayeon, que me chamou com um sorriso, por um tempo muito curto. Mas é um momento muito feliz. Acho que tive o sonho que sempre desejei”, disse Jang.

Para que esse reencontro fosse possível, a equipe de produção gastou oito meses trabalhando. Eles projetaram o parque virtual baseados em um outro que a mãe e a filha visitaram no mundo real. E usaram a tecnologia de captura de movimento, para registrar os movimentos de um ator infantil. Algo que depois foi usado como modelo para a Nayeon virtual.

Esse processo não é simples, não é rápido e também pode não ser perfeito. Mas agora, vemos que a tecnologia para recriar mortos existe e de uma maneira convincente o bastante, para fazer seus familiares chorarem.

Mundo virtual

É impossível prever as implicações futuras que isso terá. Como por exemplo, que impacto isso terá no processo de luto, se essa realidade virtual ajudará a seguir em frente depois da morte, ou se as pessoas irão se viciar nesse mundo virtual, ao invés do real.

Mas várias startups já estão preparando as bases para esse futuro. Estão compilando dados sobre pessoas vivas e mortas para que possam criar seus avatares digitais. E algumas empresas já estão construindo clones de robôs de pessoas reais.

“Como você sabe que a pessoa se foi, você aceita o equivalente virtual do que é um vestígio reconfortante. Não há nada errado ou antiético nisso”, disse o neurocientista de Princeton, Michael Graziano.

Se vai funcionar, é difícil de saber. Até porque essa interação, com versões virtuais de uma pessoa morta, é um território bastante desconhecido. Mas agora que as pessoas já estão nessa área, é hora de tentar responder às várias perguntas que as pessoas têm na cabeça, o mais rápido possível.

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