Curiosidades

Avó entra na justiça para mudar o nome do neto registrado como Lúcifer

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Tornar-se pai ou mãe de uma criança é uma coisa que mexe com o psicológico e com o emocional de qualquer pessoa. Várias pessoas sonham com esse momento e até têm tudo planejado na cabeça para a criança que ainda nem chegou. A preparação varia desde a cor do quarto até seu nome.

Por outro lado, algumas pessoas preferem escolher o nome da criança depois que ela nasce, para que possam ver rosto do bebê primeiro. Assim, o que leva os pais a colocarem os nomes nos seu filhos é estritamente pessoal. Afinal, não podemos saber o que se passa na cabeça de cada pessoa. Evidentemente, todos somos um tanto quanto diferentes.

No entanto, na maioria dos casos, a escolha do nome vem de algumas referências, vontades pessoais, acordos entre os pais, sugestões de amigos ou familiares, entre outras possibilidades.

Nome

O São Gonçalo

Claro que, por ser uma coisa tão particular, não existe certo ou errado, e muito menos regras a serem seguidas. Mas isso não impede que familiares não gostem do nome dado a alguém e até tentem mudá-lo.

Esse é o caso de uma avó do Ceará. Ela entrou com processo no Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) para mudar o nome dado ao seu neto de 10 meses. O bebê foi registrado como Lúcifer, que mesmo significando “portador de luz”, sempre é relacionado ao diabo.

Ademais, esse caso de Nova Olinda, no interior do Ceará, chama atenção não apenas pelo nome do bebê, mas também pelo que aconteceu com os pais da criança.

Quando o bebê tinha somente três meses, ele foi deixado sob a custódia de sua avó materna. Isso aconteceu depois que o pai da criança assassinou sua mãe a machadadas.

Motivo

Pragmatismo Político

O pior é que a tragédia não para por aí. De acordo com o G1 Ceará, depois que o pai do bebê assassinou sua esposa, ele também matou o avô paterno do seu filho, ou seja, o próprio pai. Depois de alguns meses, ele também foi encontrado morto.

Sob guarda da avó, ela deu entrada no processo para mudar o nome do seu neto na Promotoria de Justiça de Nova Olinda cerca de um mês depois de toda essa tragédia. Desde então, a ação tramita em segredo de justiça, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Um outro fato curioso a respeito do nome dado ao bebê, desde 2016, é que ele é o terceiro a receber esse nome. As outras duas pessoas chamadas Lúcifer nasceram no Rio Grande Sul, segundo a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

Fonte: Metrópoles

Imagens: O São Gonçalo, Pragmatismo Político

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