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”Barbie humana” australiana gastou cerca de R$ 1 milhão em cirurgias

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A boneca Barbie foi considerada, e por muitos ainda é, o padrão de beleza. Com o avanço da medicina e das possibilidades de mudar o que não gostamos em nós mesmos através das cirurgias plásticas, algumas pessoas buscam se transformar naquilo que acham bonito.

Esse é o caso da australiana Tara Jayne McConachy, de 33 anos. A mulher se autodenomina “Barbie humana”. Assim, para ser uma versão viva da boneca mais famosa do mundo, a australiana gastou aproximadamente um milhão de reais, 200 mil dólares australianos, em cirurgias plásticas.

Dentre os procedimentos que Tara fez, ela aumentou os seios cinco vezes, fez seis plásticas no nariz, além de aplicações de botox e preenchimento labial. A modelo, que também diz ser enfermeira estética, tem mais de 151 mil seguidores no Instagram e usa a rede social para compartilhar os resultados dos seus procedimentos estéticos.

Barbie humana

Instagram

Além de suas postagens no Instagram, com legendas motivacionais e às vezes com umas provocativas, a “Barbie humana” também tem uma conta no site OnlyFans, site em que ela fala sobre seu corpo.

A modelo também já apareceu na televisão algumas vezes. Ela já participou do documentário “Mirror Mirror”, quando falou de suas inseguranças e de seu vício em plástica. No reality show “Botched”, Tara pediu aos médicos que aumentassem seus seios, mas eles se recusaram a operá-la.

Origem

Memórias cinematográficas

A vontade de se parecer com a boneca não é uma exclusividade da australiana. Tanto que várias mulheres já fizeram procedimentos para se assemelharem à Barbie. Mas você já se perguntou de onde a boneca surgiu?

Mesmo sendo conhecida apenas por um nome, a boneca tem um nome completo. O nome dela é Barbara Millicent Roberts, e foi criado pela empresa Mattel no ano de 1959. Originalmente, ela foi feita para meninas mais velhas, que tinham uma idade maior do que as que costumavam comprar bonecas. Ela foi um sucesso assim que foi lançada e logo conquistou o mundo inteiro. Desde então, ganhou várias edições e sofreu algumas mudanças físicas para melhorar e alcançar ainda mais público.

A boneca é um símbolo da mulher americana, mas a origem não é tão inocente, ou americana, assim. Em 1956, Ruth Handler e sua filha Barbara foram passar férias na Suíça. A menina gostou bastante de uma boneca alemã, chamada Bild Lili. A mãe então levou consigo três bonecas para casa e apresentou a ideia para seu marido e parceiro de negócios, que era um dos fundadores da Mattel.

Em 1959, a versão da Lili da Mattel que se chamava Barbie foi lançada. Mas a antecessora da Barbie tinha uma história bem mais adulta.

O cartunista Reinhard Beuthien desenhou Lili, em 1952, apenas para preencher um espaço vazio no tabloide Bild-Zeitung. Em seu desenho, Lili era sensual, desinibida e independente. Ela trabalhava como secretária e namorava homens mais velhos, às vezes, apenas pelo dinheiro.

De acordo com a “Time”, Lili ficou tão popular que as lojas de tabaco, bares e lojas de “brinquedos” para adultos vendiam versões de plástico da boneca chamada Bild Lili. A boneca era loira platinada com olhos azuis e seios grandes. Ela usava batom vermelho e delineador azul. Além disso, seus pés eram um salto agulha preto.

Barbie

Fala universidades

O design da boneca tinha sido feito para imitar o que os homens desejavam nas mulheres. Mas as meninas também queriam a boneca. Para lucrar com esse interesse, os fabricantes da boneca começaram a vender móveis e casas separadamente da boneca.

Foi quando Ruth Handler viu a boneca, e nela, enxergou uma oportunidade. Logo depois de apresentá-la para a Mattel, ela fez algumas pequenas mudanças. Foram elas: dar pé à boneca e tirar seus brincos.

Em 1959, a criação de Handler fez sua primeira aparição na American International Toy Fair. A primeira Barbie tinha quase tudo igual a sua semelhante alemã. Tanto os olhos da Barbie quanto os de Bild Lili olhavam para o lado, e só foram modificados em 1971.

Até o fim de sua vida, Handler defendeu sua criação. Toda garotinha precisava de uma boneca para se projetar em seu sonho. “Se ela iria interpretar como seria quando tivesse 16 ou 17 anos, era um pouco estúpido brincar com uma boneca que tinha o peito achatado. Então eu dei belos seios”, disse ela em uma entrevista ao “The New York Times”.

Fonte: G1Fala universidades

Imagens: Instagram, Memórias Cinematográficas, Fala universidades

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