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Bebê de Joinville com leucemia recebe medula de doador alemão

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Felizmente, a medicina está sempre avançando e possibilitando que procedimentos sejam feitos para salvar a vida das pessoas, como foi o caso do bebê Pedro, de somente um ano. Aos três meses de idade ele foi diagnosticado com leucemia e por isso teria que fazer um transplante de medula óssea.

Desde que Pedro recebeu o diagnóstico de leucemia, seus pais, Suélen e Alan Pinheiro, que moram em Joinville, estão atrás de um doador que seja compatível para salvar a vida do filho. Felizmente, na última semana, os pais de Pedro finalmente receberam a tão esperada notícia. Um morador da Alemanha fará a doação para Pedro.

Esse doador apareceu através do Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (REDOME). Esse registro faz a ligação entre as redes internacionais de doadores, e um desses países é a Alemanha. Pelo fato de Pedro estar inscrito no Registro de Receptores (REREME), ele foi contemplado.

Em entrevista para a mídia local, Suelen disse que Pedro ainda passará por sessões de quimioterapia e radioterapia. O transplante foi feito no último sábado. “O Pedro faz a infusão, depois da pega da medula (quando o paciente recupera as células após o transplante), se alimentando bem e bom estado clínico, ele fica um período em Curitiba”, disse a mãe.

Conforme explicou a mãe, se tudo estiver bem, depois de 100 dias eles podem voltar para Joinville.

Angústia

G1

Claro que desde o diagnóstico da leucemia os pais de Pedro estão angustiados na procura por um doador, e essa busca foi sofrida e difícil. O pai de Pedro, Alan, fez o procedimento do transplante, mas o corpo do filho rejeitou a medula do pai.

Por conta disso, foram centenas de dias dramáticos no hospital combatendo a doença. Doença essa que, segundo o médico Gilberto Pasqualotto, agrediu fortemente a saúde do menino.

“Pedro está com uma medula zerada, sem ter função de imunidade, glóbulos vermelhos e plaquetas. Precisa de um transplante de um doador não aparentado, de um doador que vem de um banco de medula”, explicou o médico.

Depois de muita espera e busca o doador apareceu, e está do outro lado do mundo. Por conta disso, o pai de Pedro destacou que a generosidade pode ser encontrada em qualquer lugar do mundo.

“Sábado é o grande dia para estarmos com a nossa energia positiva, quando ele vai receber a tão esperada medula”, comemorou Alan.

Leucemia

Razões para acreditar

Uma pessoa, que decide salvar a vida de um desconhecido, não está esperando nada em troca. Quem decide ser um doador, faz isso apenas pela satisfação de salvar uma vida, como é o caso desse alemão e Pedro. No entanto, às vezes, a pessoa salva decide fazer algo pelo seu doador.

Esse foi o caso do jovem advogado Gabriel Massote Pereira. Com o objetivo de recompensar a doadora de medula, que possibilitou a sua cura da leucemia, ele fez uma vaquinha virtual para arrecadar fundos para comprar uma casa para ela.

A doadora se chama Elza dos Santos e mora em Ariquemes, no estado de Rondônia. E ela não pensou duas vezes antes de viajar do seu estado natal para salvar a vida de Gabriel, que era, para ela, um total desconhecido. Mas essa atitude de Elza mudaria para sempre a sua vida e a de Gabriel. Curado, o jovem fez de tudo para ajudar a mulher, que estava passando por dificuldades financeiras e não tinha onde morar com a família.

Gabriel foi diagnosticado com leucemia em 2011, quando tinha 27 anos. Ele deu início ao tratamento e parecia saudável, porém, dois anos depois, a doença voltou ainda mais forte. Nesse estágio, o câncer já tinha tomado 97% das células do jovem e a única possibilidade de reversão, nesse caso, seria por meio de um transplante de medula óssea.

Então, começou a sua procura por um doador. Ele se cadastrou no Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea) e ficou esperando ansiosamente por um doador compatível.

Elza, hoje com 39 anos, nasceu no Paraná e foi morar em Rondônia ainda criança. Em 2010, durante uma tenda de conscientização sobre a importância da doação de medula óssea, a mulher, que não tinha muito conhecimento sobre o assunto, decidiu se inscrever como doadora. “Eu, na época, tinha meu pai de cama e sabia o quanto as pessoas sofrem quando estão doentes. Se eu um dia pudesse ajudar alguém, eu faria”, relembra a doadora.

Com essa atitude, Elza pôde salvar a vida de Gabriel, que estava a mais de 2 mil quilômetros de distância dela.

Fonte: NSC total, Razões para acreditar

Imagens: Razões para acreditar, G1

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