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Depois de transplante advogada encontra com a irmã que doou medula

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Felizmente, a medicina está sempre avançando e possibilitando que procedimentos sejam feitos para salvar a vida das pessoas, como foi o caso da advogada Maryanna Alves, de 32 anos. Ela tem leucemia e fez um transplante de medula, em São Paulo.

Depois do transplante feito, ela se encontrou pela primeira vez com a irmã que fez a doação da medula para ela. A irmã da advogada, a psicóloga Milla Alves, de 35 anos, foi 100% compatível. O encontro foi registrado em vídeo e é possível ver as duas se abraçando ao se verem de novo em Goiânia.

“Ela é um pedaço de mim. Eu nem sei a palavra que eu posso usar, mas ela faz parte de mim e eu faço parte dela e isso desde que eu me entendo por gente”, disse Maryanna.

Caso

G1

O reencontro das irmãs aconteceu no último sábado, quando Maryanna desembarcou no aeroporto de Goiânia. No vídeo é possível ver quando ela sai da sala de desembarque e dá o primeiro abraço na irmã. Claramente as duas se emocionaram bastante nesse reencontro depois do transplante feito.

“Nosso relacionamento de irmã foi sempre maravilhoso. A gente nunca brigou. Quando a gente fez o exame, a gente esperava que fosse ser compatível, mas 100% compatível foi maravilhoso, sensacional, muita emoção”, disse Milla.

O destino final da advogada era Pontalina, a mais de 110 quilômetros da capital, que é a cidade onde ela mora. Chegando lá, ela foi recebida com festa e uma carreata com familiares e amigos.

“Eu venci. No início a gente tem muito medo, pensa muitas coisas, mas que já se passaram. Sinto esse sentimento de vencer mesmo”, disse ela.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, a chance de um irmão ser totalmente compatível para ser um doador é de 25%. Essa porcentagem deixou as irmãs ainda mais impressionadas com o resultado e possibilidade do transplante ser feito.

“Eu fiquei muito feliz de ser compatível. Eu já era cadastrada como doadora e eu fui doar para a pessoa que vivia do meu lado, o que é mais emocionante ainda. E isso só veio mostrar o nosso amor. Eu me sinto completa. Eu pude salvar uma vida”, pontuou Milla.

Diagnóstico e transplante

G1

Segundo conta a advogada, ela foi diagnosticada com leucemia em setembro de 2021 e, já no mesmo mês começou a quimioterapia. Seu tratamento durou três meses, mas não foi o suficiente. Por conta disso, os médicos decidiram fazer o transplante.

Com o transplante já em mente, era preciso esperar que Maryanna estivesse em boas condições para fazer o procedimento. De acordo com Rodrigo Brum, o médico hematologista, o transplante foi um sucesso, mas a advogada ainda vai precisar de um acompanhamento.

“Os cuidados precisarão sempre ser tomados, existem cuidados específicos por longo período, mas a gente torce que ela tenha a menor quantidade de complicações possíveis”, disse o médico.

Possibilidade

BBC

A realização de um transplante, seja ele qual for, dá a possibilidade dos pacientes terem uma vida melhor e com mais qualidade, como por exemplo, esse escocês, que pela primeira vez teve a sugestão de fazer um transplante duplo de mãos.

Depois de cinco meses de uma cirurgia pioneira e arriscada, Steven Gallagher está sem dor e sentindo que tem uma nova vida. O motivo pelo qual o homem de 48 anos precisou do transplante foi porque ele desenvolveu uma erupção incomum nas bochechas e no nariz há 13 anos. Além disso, ele também sentia dores em seu braço direito.

A princípio, os médicos pensaram que era lúpus e, depois, síndrome do túnel do carpo, tanto que Steven chegou a ser operado com base nesse diagnóstico. No entanto, quando a dor voltou nos dois braços, ele foi encaminhado para um especialista. Foi então que o homem foi diagnosticado com esclerodermia. Ela é uma doença autoimune que causa cicatrizes na pele e nos órgãos internos.

Antes que o transplante fosse realmente feito, Steven passou por uma avaliação psicológica para garantir que ele estava realmente pronto para a cirurgia.

Acredita-se que Steven seja a primeira pessoa do mundo com sua condição a ter feito esse transplante. A operação durou ao todo 12 horas e contou com uma equipe de 30 profissionais de várias especialidades. O transplante foi feito em dezembro em Leeds, na Inglaterra, depois que um doador adequado foi encontrado.

Fonte: G1, UOL

Imagens: G1,  BBC

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