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Bebê recebe primeiro transplante de intestino de um doador falecido no mundo

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O avanço da medicina permite que a vida de várias pessoas seja salva, como a dessa bebê de 13 meses chamada Emma. Em seu primeiro mês de vida ela foi diagnosticada com insuficiência intestinal. Agora, ela recebeu o primeiro transplante de intestino a partir de um doador morto no mundo. O procedimento foi feito no Hospital Universitário La Paz, em Madri.

A bebê passou por um transplante de intestino multivisceral a partir de uma doação pediátrica controlada de assistolia, conforme informou o governo regional de Madri na terça-feira.

Esse tipo de procedimento é o resultado de três anos de investigação. A doação em assistolia é a doção de órgãos e tecidos de uma pessoa que foi atestada como morta depois da ausência de batimentos cardíacos e respiração espontânea.

Transplante

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Geralmente, os transplantes acontecem a partir de doadores com a chamada “morte cerebral”, quando os órgãos ainda estão em funcionamento. No entanto, nesse caso, o doador não teve morte cerebral, mas suas funções cardíacas e respiratórias continuaram através de máquinas depois que uma junta médica confirmou que o quadro de parada cardiorrespiratória era irreversível.

De acordo com as autoridades de Madri, essa técnica “possibilita o uso de órgãos sólidos que de outra forma seriam perdidos”. No caso do intestino de uma pessoa morta, ele nunca tinha sido usado porque era considerado inválido por conta das características do órgão, até que esse transplante foi realizado.

Salvar vida

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Assim como Emma, um outro bebê foi salvo graças a um transplante. Quando tinha apenas três meses de idade, Pedro foi diagnosticado com leucemia e por conta disso teria que fazer um transplante de medula óssea.

Desde que recebeu o diagnóstico de leucemia, seus pais, Suélen e Alan Pinheiro, que moram em Joinville, estão atrás de um doador que seja compatível para salvar a vida do filho. Felizmente, no começo de setembro, os pais de Pedro finalmente receberam a tão esperada notícia. Um morador da Alemanha fará a doação para Pedro.

Esse doador apareceu através do Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (REDOME). Esse registro faz a ligação entre as redes internacionais de doadores, e um desses países é a Alemanha. Pelo fato de Pedro estar inscrito no Registro de Receptores (REREME), ele foi contemplado.

Em entrevista para a mídia local, Suelen disse que Pedro ainda passará por sessões de quimioterapia e radioterapia. O transplante foi feito também no começo de setembro. “O Pedro faz a infusão, depois da pega da medula (quando o paciente recupera as células após o transplante), se alimentando bem e bom estado clínico, ele fica um período em Curitiba”, disse a mãe.

Conforme explicou a mãe, se tudo estiver bem, depois de 100 dias eles podem voltar para Joinville.

Claro que desde o diagnóstico da leucemia os pais de Pedro estão angustiados na procura por um doador, e essa busca foi sofrida e difícil. O pai de Pedro, Alan, fez o procedimento do transplante, mas o corpo do filho rejeitou a medula do pai.

Por conta disso, foram centenas de dias dramáticos no hospital combatendo a doença. Doença essa que, segundo o médico Gilberto Pasqualotto, agrediu fortemente a saúde do menino.

“Pedro está com uma medula zerada, sem ter função de imunidade, glóbulos vermelhos e plaquetas. Precisa de um transplante de um doador não aparentado, de um doador que vem de um banco de medula”, explicou o médico.

Depois de muita espera e busca, o doador apareceu do outro lado do mundo. Por conta disso, o pai de Pedro destacou que a generosidade pode ser encontrada em qualquer lugar do mundo e que quem faz a doação não espera nada em troca e faz pela satisfação de salvar uma vida.

Fonte: G1

Imagens: G1

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