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Bluesky, a nova rede social do criador do Twitter

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É impressionante pensar que não há muito tempo as pessoas não tinham redes sociais para se conectar e hoje em dia o que não faltam são opções para os usuários. E cada dia surge uma nova. Por exemplo, logo depois de Elon Musk se tornar o dono oficial do Twitter, o cofundador e ex-CEO da rede social, Jack Dorsey, deve lançar uma nova rede que provavelmente se chamará Bluesky.

No dia 20 de outubro, a Bluesky abriu uma lista de espera para as pessoas que queriam entrar na rede social. De acordo com o perfil do Twitter da Bluesky, até o dia 20, mais de 30 mil pessoas já tinham se inscrito. Se você quiser se inscrever é só acessar este link.

Essa nova rede social começou a ser construída em 2019, quando Dorsey ainda era um dos CEOs do Twitter. No ano passado, quando deixou a empresa, ele levou seu projeto consigo. Na época, Dorsey disse que essa nova plataforma seria totalmente descentralizada e operaria em código aberto, da mesma forma que o Mastodon, o concorrente do Twitter.

Nova rede social

“Deve ser um protocolo de código aberto, financiado por uma espécie de fundação que não possui o protocolo, apenas o promove”, disse Dorsey a Musk em mensagens privadas conseguidas pelo Gizmodo EUA.

A Bluesky tem como base o AT Protocol, ou Protocolo de Transferência Autenticado, em tradução livre. Isso é uma tecnologia que tem portabilidade entre as contas e possibilidade de escolha dos algoritmos usados online. O que isso significa na prática é que a rede social poderá ser gerenciada e acessada através de vários sites e/ou servidores. Diferentemente do Twitter que os usuários só acessam a rede social pelo “twitter.com”.

Esse lançamento da nova rede social atraiu vários usuários do Twitter que estão insatisfeitos com as possíveis novas políticas de Musk para a plataforma. Até o momento, Musk, que assumiu a chefia na última sexta-feira, já demitiu todos os executivos, prometeu cobrar pelo selo de verificado. Além disso, o bilionário também deu indícios de que tornaria as políticas da comunidade mais “brandas” em nome da liberdade de expressão.

CEO do Twitter

Technet

O ex-CEO do Twitter já esteve na mídia no ano passado por um feito um tanto quanto fora do comum. Dorsey vendeu o primeiro tweet que publicou, em 2006, como um token não fungível (NFT) por mais de 2,9 milhões de dólares. Um NFT é um ativo digital que pode incluir jpegs, videoclipes ou tweets, executados em blockchain, ou seja, um livro-razão digital que verifica a autenticidade.

A versão do tweet vendida foi autografada digitalmente. O tweet milionário foi publicado na conta pessoal do CEO, no dia 21 de março de 2006, e diz “apenas configurando meu twttr”. A venda foi realizada por meio da plataforma digital Valuables, que permite a compra e venda de tweets autografados por seus criadores.

Quem arrematou o tweet foi a CEO da Bridge Oracle, Sina Estavi. A guerra de lances ocorreu com o empresário de tecnologia Justin Sun. “Este não é apenas um tweet! Acho que anos depois as pessoas perceberão o verdadeiro valor desta publicação. É como se fosse a pintura da Mona Lisa”, disse Estavi, no Twitter .

Dorsey informou em sua conta pessoal do Twitter que vai converter o dinheiro arrecadado em Bitcoin para, em seguida, doá-lo para a instituição de caridade GiveDirectly, que ajuda pessoas na África que vivem em meio à pobreza.

Nascimento há uma década

Techtudo

O Twitter foi fundado em março de 2006. Na época, quem dominava o universo da internet era o MySpace. O Facebook, nessa época, era usado apenas por estudantes universitários, ou seja, era praticamente um bebê dando seus primeiros passos.

Em 2016, quando o Twitter completou dez anos, a plataforma decidiu comemorar o aniversário enviando uma singela mensagem a todos os seus usuários. O texto, escrito em 140 caracteres com a ajuda de dois emojis, dizia: “Começando nos [emoji dos EUA] e avançando para todo o [emoji do planeta Terra], agrademos por 10 anos incríveis. Love, Twitter”.

A publicação, para quem não se lembra, foi ilustrada por um vídeo curtinho, com dois minutos e meio de duração. Tempo mais do que suficiente para deixar registrado os momentos mais marcantes de uma década.

Mesmo parabenizando seus 320 milhões de usuários, o valor de mercado da plataforma estagnou, afinal, dez anos depois o Facebook, que antes dava seus primeiros passos, já havia conquistado mais do que o esperado: a empresa de Mark Zuckerberg já havia abraçado cerca de 1,6 bilhão de usuários.

Fonte: Gizmodo

Imagens: Twitter, Technet, Techtudo

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