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Cachaça Econômica: distribuidora de bebidas com nome diferente faz sucesso

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Quando se pensa em uma distribuidora de bebidas, com certeza, uma das últimas coisas que alguém irá é relacioná-la com um banco. No entanto, o dono de uma distribuidora de bebidas decidiu fazer essa mistura diferente. Como resultado, surgiu a “Caixaça Econômica”.

O nome da distribuidora faz uma referência à bebida que é patrimônio nacional, a cachaça , e à Caixa Econômica Federal, instituição financeira pública brasileira. E foi justamente esse nome interessante que fez com que a fachada do estabelecimento viralizasse nas redes sociais nos últimos dias. Para se ter uma ideia, depois de dois dias da publicação, um dos vídeos que mostra a placa da distribuidora tinha mais de 2,5 milhões de visualizações.

Como o caso viralizou, ele chegou até o conhecimento da Caixa que, de acordo com o proprietário da distribuidora, teria notificado os donos do estabelecimento e feito um pedido para que eles tirassem as referências à instituição da sua placa.

“A Caixa fez uma visita para a gente e pediu pra desvincular o ‘X’ dela, para tirar a ideia de Caixa Econômica. Nós mexemos na logo e substituímos o “X” pelo “CH”. Vai continuar se chamando Cachaça Econômica, mas nada que lembre a Caixa Econômica Federal”, explicou Adilson.

A Caixa Econômica Federal informou que realmente encaminhou uma notificação para que fosse retirada a sua marca de qualquer anúncio publicitário, ação promocional, fachada ou referência visual na internet. Além disso, o banco disse que é o titular exclusivo dos direitos de utilização das marcas institucionais, por conta disso, o uso indevido constitui crime contra a propriedade intelectual.

Distribuidora

G1

A distribuidora de bebidas fica em Cariacica, na região metropolitana de Vitória. Quem teve a ideia para o nome foi o empresário Adilson Ramos e sua esposa, Francini Moreira, os dois com 28 anos. De acordo com ele, o nome foi escolhido justamente com o objetivo de repercutir localmente, mas ele não imaginava a proporção gigantesca que teria na internet.

“Eu tive a ideia do ‘Caixaça’, associando ao logo da Caixa, e a minha esposa matou a charada falando ‘Econômica!’. Quando ela falou isso eu pensei: xeque-mate! A gente pensava num nome pra chamar a atenção da região, a gente não chegou a pensar que fosse correr o mundo como correu”, contou o empresário.

O casal já trabalha no ramo do varejo de bebidas há seis anos. Mas no lugar onde abriram a distribuidora tinham antes uma loja de utensílios domésticos. No entanto, como a loja de utilidades não estava indo bem, eles decidiram abrir a nova distribuidora.

Depois de ter o nome escolhido, o casal encomendou a placa para o estabelecimento. O empresário disse que, no começo, a ideia não foi muito bem recebida, mas que logo caiu no gosto do povo.

“A gente viu um menino para fazer a arte, ele não gostou muito, mas depois de pronto ele me ligou e falou que tinha ficado genial. Imprimimos e colamos. No terceiro dia, passa um rapaz e grava um vídeo e coloca nas redes sociais, e teve a repercussão que teve”, disse ele.

Com toda a repercussão e a notificação da Caixa, os empresários mudaram a logo da distribuidora e substituíram a o “X” nas cores branco e laranja, característico do banco, pelas letras “CH”. No entanto, o azul escuro e a tipografia que lembra a mesma usada pelo banco ainda foram mentidas.

Além do “X”, a frase “Vem pra Caixaça você também”, referência a “Vem pra Caixa você também” também foi tirada da placa.

Caixa Econômica

Poder 360

Claro que a instituição financeira também se pronunciou sobre esse caso. A instituição financeira fez uma nota e enviou ao G1, nela se lê:

“A CAIXA informa que já encaminhou notificação para a retirada imediata das marcas do banco de qualquer anúncio publicitário, ação promocional, fachada ou referência visual na internet.

A CAIXA é a titular exclusiva dos direitos de utilização das marcas institucionais e de produtos e serviços, sob o amparo da Lei n° 9279/96, Art.129 e Art.130.

O banco esclarece que a utilização indevida de marcas constitui crime contra a propriedade intelectual, tipificado na referida lei ainda pelo art.189, inciso I, cuja pena prevista é de 3 meses a 1 ano de detenção, ou multa”.

Fonte: G1

Imagens: G1, Poder 360

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