Curiosidades

Casos inacreditáveis de falsificação de alimentos

0

Nos dias atuais, a busca por um estilo de vida mais saudável e de hábitos alimentares positivos é o desejo da maioria das pessoas. Não é à toa que a grande parte delas costuma procurar e consumir o que acha que é mais saudável. No entanto, mesmo que as pessoas tentem consumir alimentos bons, a realidade nem sempre é essa.

E isso não é porque as pessoas estão escolhendo alimentos ruins. Mas, mais frequentemente do que se imagina, acontecem falsificações alimentares. Ou seja, alimentos prometendo ser uma coisa, que na realidade são outra. Mostramos alguns exemplos disso.

1 – Hambúrguer de cavalo

Superinteressante

Em 2013, o governo da Irlanda revelou que a lasanha congelada, o hambúrguer, o espaguete à bolonhesa e outros produtos com carne bovina na verdade tinham de 29% a 100% de carne de cavalo.

Na época, esse caso gerou muita indignação e perplexidade nas pessoas. Até porque a carne de cavalo é mais cara do que a bovina, a menos que ela esteja estragada. E no caso desses alimentos, estava.

Tudo começava na Irlanda, que exportava cavalos velhos e doentes para a Escócia e para a Inglaterra. Nesse países, os animais eram abatidos. Então, as carcaças iam para a Holanda, onde o empresário Willy Selten, líder da quadrilha, recebia as mais de 300 toneladas de carne de cavalo.

Essa carne estragada chegou em 16 países da Europa. E Selten gostava de vender para grandes empresas processadoras, como por exemplo, a ABP Food Group. Ela produz hambúrgueres congelados para a rede de supermercados Tesco, a maior da Inglaterra.

Embora a carne seja um dos alimentos mais regulados, os testes principais feitos nela são para checar a presença de vírus, bactérias, parasitas e, no máximo, produtos químicos proibidos. No entanto, depois desse caso, que ficou conhecido como “horsegate”, alguns países da União Europeia começaram a fazer testes de DNA na carne que entra no país.

2 – Azeite extravirgem

UOL

Um azeite para ser considerado extravirgem tem que ser extraído pela prensagem a frio de azeitonas recém-colhidas. Por conta disso, o produto é mais gostoso e tem no máximo 0,8% de acidez.

E para aumentar o rendimento desse alimento é possível esquentar as azeitonas ou até usar solventes. Isso faz com que a acidez aumente e o gosto do azeite piore. Além disso, ele já não pode mais ser considerado extravirgem. Mesmo com essas restrições, alguns produtores parecem não se importar.

Tanto que, em 2015, foi descoberto um esquema de fraude na Itália. Sete dos maiores produtores de azeite vendiam seus óleos com uma qualidade menor, mas dizendo ser extravirgem. Esse esquema foi descoberto porque, em 2014, a colheita de uvas foi ruim em todo o país, e mesmo assim a produção de azeite extravirgem não caiu.

Foi então que o governo do país fez testes nesses alimentos e descobriram que 66% estavam irregulares. Além dos azeites não serem extravirgens, eles eram misturados com outros tipos de óleos, como de girassol, milho e soja. Alguns produtores colocavam até bicarbonato de sódio para que a acidez do produto diminuísse.

3 – Presunto pintado

Yahoo

Alguns alimentos são característicos de determinados países ou regiões, o que faz com que estrangeiros sempre se encantem por eles. Esse foi o caso que aconteceu em 2008 quando uma comitiva de empresários chineses visitou a Espanha para conhecer a produção do jamón serrano. Trata-se de um presunto feito com carne de porco branco que vive nas regiões montanhosas de Teruel e Trévelez, ao leste do país.

Segundo os chineses, eles queriam importar o jamón. No entanto, eles acabaram não fechando negócio. Mas depois de alguns meses, eles lançaram a falsificação made in China desse alimento. Para isso, eles usaram carnes mais baratas, um processo de maturação mais rápido, o que fazia com que o alimento custasse dez vezes menos.

Além disso, os chineses também investiram no jamón pata negra, que originalmente chega ao preço de 400 reais o quilo. Assim como o outro, eles também criaram uma versão falsa desse alimento em que a pata do porco é pintada de preto com esmalte e vendida em vários países. E o mais impressionante é que esses alimentos vêm com certificado de autenticidade falso.

Fonte: Superinteressante

Imagens: Superinteressante, UOL, Yahoo

Acordar uma hora mais cedo pode reduzir o risco de depressão

Artigo anterior

Mapa interativo que permite viajar no tempo e ver ‘sua cidade’ há 600 milhões de anos

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido