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Nos dias atuais, a busca por um estilo de vida mais saudável e de hábitos alimentares positivos é o desejo da maioria das pessoas. Não é à toa que a grande parte delas acredita na verdade absoluta de que todos alimentos industrializados não são bons. Contudo, a realidade nem sempre é essa.
Por isso que aumentar a expectativa de vida e se preocupar com o “como” viverá os anos seguintes é quase regra atualmente. Além disso, as pessoas costumam saber que bons alimentos podem funcionar como prevenção de doenças e, ao contrário, os alimentos tidos como “ruins” podem causá-las.
Com o passar dos anos, os alimentos ultraprocessados ganharam uma popularidade como alimentos “não saudáveis”, ricos em gorduras, açúcares e sal. No entanto, nesse caso, isso se refere aos ingredientes desses produtos e não aos processos em si.
A verdade é que os alimentos processados tem feito parte da dieta humana desde os tempos antigos. De acordo com os cientistas de Harvard, a primeira técnica criada foi aproximadamente dois milhões de anos atrás com a descoberta da cocção.
Processamento
Prática
Depois disso, vieram outros métodos, como por exemplo, a fermentação, a secagem e a salga. Todas essas técnicas permitiam a formação e sobrevivência de vários tipos de grupos e comunidades.
O que irá definir o método, ou métodos, que serão utilizados no processamento dos alimentos são as características dos produtos que se deseja processar. Quando o método é definido, os alimentos são modificados do seu estado original através de uma série de tipos e etapas de processamento.
Feito isso, a finalidade desse processamento pode ser a mais variada, como fazer com que o alimento fique pronto para o consumo na forma desejada; evitar sua deterioração no transporte e armazenamento; aproveitar mais as partes consumíveis; fazer com que o alimento fique disponível para preparações culinárias; manter o seu sabor, cor, textura e características; manter seu frescor, entre várias outras coisas.
Ultraprocessados
Idec
Sabendo o que é o processamento dos alimentos, pode-se definir o que são aqueles ultraprocessados. Segundo uma nova classificação de alimentos baseada na extensão e propósito do processamento, os chamados alimentos ultraprocessados (UFP) envolvem formulação de ingredientes que normalmente são combinados com várias técnicas e processos industriais.
Alguns dos ingredientes que geralmente são adicionados nos alimentos ultraprocessados são corantes, emulsificantes e conservantes. Todos eles são colocados para que o produto final fique comestível.
Além desses, os ultraprocessados também tem substâncias que protegem suas propriedades originais e também evitam que micro-organismos se proliferem nos alimentos.
Produtos
G1
O consumo desses alimentos ultraprocessados tem sido condenado nos últimos anos por dizerem que eles são pobres em nutrientes. No entanto, por mais que isso seja verdade, existem vários casos em que essa verdade não se aplica.
Segundo a classificação, o termo “ultra” se refere às formulações que, frequentemente, têm mais de cinco ingredientes. Contudo, isso é bem comum, não somente na indústria, mas também em várias receitas caseiras que usam vários ingredientes frescos e saudáveis.
Além disso, esses cinco ingredientes também incluem os nutrientes de enriquecimento e fortificação que são adicionados nos produtos já acabados e que são recomendados pela Organização Mundial da Saúde.
Portanto, mesmo que alguns alimentos passem por vários processos, eles têm um teor de sal e gordura baixo e um valor nutricional alto. Mesmo assim, existem também aqueles que realmente não contribuem em nada para a nutrição das pessoas e disfarçam a sua qualidade na formulação.
Justamente por isso que é sempre importante ressaltar que os alimentos ultraprocessados não são todos iguais ou ruins. Para saber a diferença entre eles e descobrir quais realmente são bons e quais não agregam à saúde, é importante ficar de olho na lista de ingredientes e na tabela nutricional de cada ultraprocessado que se deseja comprar.
Fonte: Superinteressante
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