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Cientistas descobrem qual é o cheiro da morte

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Já é comprovado pelos cientistas que o olfato tem ligação direta com o nosso emocional, fazendo assim com que tenhamos aquela sensação instantânea de memória emocional quando sentimos o cheiro de algo que tem algum significado para nós. Como por exemplo, o cheiro da comida que sua mãe preparava para você na infância não vai fazer apenas com que você se lembre do sabor, mas também de tudo que estiver relacionado àquele momento; desde o preparo até a refeição.

Alguns cheiros são caracterizados por seus significados ruins, como por exemplo, o cheiro produzido pela liberação de fumaça em incêndios ou o odor característico de funerais. Tudo isso tem efeito significativo em nossa mente, fazendo com que a mesma associe as duas coisas, as memórias aos seus respectivos cheiros.

Uma das memórias mais marcantes na vida de alguém (negativamente) é a perda de alguém querido, seja este um colega, namorado(a) ou parente. Unindo esses dois fatos, cientistas iniciaram um estudo um tanto quanto bizarro: Descobrir que cheiro tem a morte. E o mais bizarro disso tudo, eles conseguiram.

O estudo feito por cientistas belgas identificou 452 compostos orgânicos que são emitidos depois da morte e, aparentemente depois de morrer, os corpos emitem um odor fresco e agradável, parecido com o de grama recém-cortada. Os cientistas reuniram os cadáveres recentes de porcos e os colocaram em caixas isoladas da ação de microrganismos externos, dessa forma, foi possível identificar os gases emitidos pelos animais.

Os porcos foram usados devido a suas semelhanças com humanos: eles têm os mesmos micróbios em seus estômagos, a mesma porcentagem de gordura corporal e pelos semelhantes.

Nos primeiros momentos, os cadáveres liberaram hexanal (composto químico característico do aroma único de grama recém-cortada) que pode ser encontrado em vários produtos de sabores frutais. Após isso, os cadáveres também liberaram outras substâncias inesperadas, como as presentes em perfumes, pinturas e removedor de esmaltes.

A descoberta levou os cientistas a deduzirem que os fatores do ambiente externo é que são responsáveis pelo odor dos cadáveres e que a decomposição de tecidos isolada em um recipiente que impede a entrada de microrganismos torna esse processo mais claro, deixando claro os gases característicos a corpos em decomposição. Ou seja, a possível descoberta do “cheiro da morte” além de bizarra é importante por exemplo, para a área criminalística.

Ou seja, treinar cães farejadores para detectarem o haxaganal permitirá que cadáveres recentes sejam encontrados com mais agilidade e facilidade, contribuindo consideravelmente para investigações policiais. Embora a descoberta seja promissora, ainda há muito o que analisar para chegar em uma substância específica que caracterize o cheiro de cadáveres. O químico Agapios Agapiou, da Universidade de Chipre, em Nicosia afirmou: “Ainda há muitos passos antes de criar uma substância sintética para treinar cães farejadores”.

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