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Principais momentos do funeral da rainha Elizabeth II em Londres

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A rainha Elizabeth II morreu na tarde do dia oito de setembro de 2022, aos 96 anos de idade, no castelo de Balmoral, na Escócia. Desde então, o funeral da majestade tem acontecido durante vários dias. A jornada final do caixão de Elizabeth II foi até o Castelo de Windsor, acompanhado por grandes multidões em silêncio ao longo da procissão, que partiu do hall de Westminster, no centro de Londres, onde ela foi velada.

A procissão com o caixão da rainha envolveu três mil militares. O principal evento do funeral foi o serviço fúnebre na Abadia de Westminster, local onde a monarca se casou e foi coroada. No sermão dado pelo arcebispo de Canterbury, ele disse que Elizabeth II tocou “uma multidão de vidas” durante seu reinado de 70 anos.

Toda procissão e os eventos relacionados ao funeral foram acompanhados por centenas de milhares de pessoas, tanto em Londres como em outras partes do país. Além disso, o evento foi transmitido ao vivo pela televisão, pelo rádio, pela internet, em telões espalhados pela capital e em mais de 100 cinemas britânicos.

Por mais que os eventos relacionados ao funeral tenham terminado, o período de luto real continua por mais uma semana até o dia 26 de setembro. E claro que aconteceram fatos interessantes relacionados ao funeral, mostramo-nos aqui.

1 – Fim da fila de 20 horas e do velório

BBC

A imagem da fila para ver o caixão de Elizabeth II viralizou no mundo todo. Ela devia ser uma das filas mais longas já vistas na história do Reino Unido. Aproximadamente duas mil pessoas se juntaram a cada hora para se despedir da monarca. Para isso, centenas de milhares de visitantes passaram mais de 20 horas na fila.

Em determinado momento, a fila chegou a ter oito quilômetros de extensão até o local do velório, no hall de Westminster. Para o velório, as portas foram abertas ao público na tarde de quarta-feira (14) e foram fechadas no início da manhã desta segunda-feira (19).

2 – Cerimônia religiosa com dois mil convidados

BBC

Os convites para o funeral da rainha foram enviados para quase 500 chefes de Estado e dignitários estrangeiros. O local onde ele aconteceu é a igreja histórica do século XIII, onde reis e rainhas da Grã-Bretanha são coroados, incluindo a coroação da própria rainha Elizabeth II. A abadia também foi onde Elizabeth II se casou com o príncipe Philip em 1947.

Desde o século XVIII, a abadia não tinha tido um funeral de um monarca. Na segunda-feira dessa semana, o sino dela tocou 96 vezes, em referência à idade que a rainha tinha quando morreu.

Durante a cerimônia foram tocados hinos, músicas religiosas, preces e leituras da Bíblia. No sermão dado, o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, afirmou que “o padrão para muitos líderes é ser exaltado na vida e esquecido após a morte. O padrão para todos os que servem a Deus — famosos ou obscuros, respeitados ou ignorados — é que a morte é a porta para a glória”.

“Poucos líderes receberam a demonstração de amor que vimos desde a morte da rainha. O exemplo de Sua falecida Majestade não foi dado por sua posição ou ambição, mas por quem ela seguiu. Eu sei que Sua Majestade compartilha a mesma fé em Jesus Cristo que sua mãe”, acrescentou.

Ao final da cerimônia, fez-se dois minutos de silêncio na abadia e em todo o Reino Unido.

3 – Procissão em Londres com milhares de militares

BBC

Depois da cerimônia religiosa na Abadia de Westminster, outra procissão começou. Ela foi feita com a participação de milhares de membros das Forças Armadas do Reino Unido e da Commonwealth, que é uma comunidade de países formada majoritariamente por ex-colônias britânicas.

A procissão feita depois do funeral foi liderada pela Real Polícia Montada do Canadá e composta por sete grupos, cada um com sua própria banda. No centro dela estava a carruagem de armas com o caixão da rainha, coberto com o Estandarte Real e a Coroa Imperial, e puxado por cordas por 142 integrantes da Marinha Real.

Atrás da carruagem, o rei Charles III liderou os membros da família real. Milhares de pessoas acompanharam a procissão em várias áreas ao longo da rota.

4 – Cerimônia na Capela de São Jorge e missa de corpo presente

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Nessa parte do funeral, o caixão da rainha foi levado para a Capela de São Jorge para a cerimônia feita pelo deão de Windsor, David Conner, chefe dos cônegos da capela. Para isso, a procissão adentrou a capela e o caixão da rainha foi colocado em posição para um rito que contou também com os membros da família real.

A cerimônia foi simples. E a própria rainha participou do planejamento desta etapa do funeral. Nele, um coral interpretou o Salmo 121 e o deão de Windsor disse que “em meio ao nosso mundo confuso e de rápidas mudanças, sua calma e presença digna nos deu confiança para encarar o futuro, como ela fez, com coragem e com esperança”.

Um outro ponto de destaque nessa parte foi a retirada das joias da coroa do caixão, que depois foi baixado para o túmulo real enquanto era lido um salmo e era mencionado todos os títulos que Elizabeth II teve.

5 – Cerimônia privada

BBC

Depois que todos os eventos públicos relacionados ao funeral acabaram, realizou-se uma cerimônia privada às 15h30, horário de Brasília, para que a rainha fosse enterrada ao lado do seu falecido marido, o duque de Edimburgo.

Fonte: BBC

Imagens: BBC

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