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Eclipse é um evento astronômico que acontece quando objetos celestes em trânsito ficam na mesma posição ou atravessam uns aos outros. O termo é mais usado para descrever um eclipse que envolve o sol, a Terra e a lua. O eclipse solar é o fenômeno que acontece quando a lua fica entre o sol e a Terra. Ela esconde por completo, ou de forma parcial, a sua luz. É basicamente o que acontece no lunar, mas a ordem dos corpos muda.
Mesmo o eclipse solar tendo um impacto maior, até porque, quando ele acontece, “anoitece” no meio do dia, o lunar também tem sua beleza e merece ser visto. Felizmente, esse ano teremos também esse fenômeno. Um deles acontece, inclusive, nesse sábado, dia 28 de outubro. Ele será o último eclipse de 2023.
Eclipse lunar
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Como dito, ele acontece quando o sol, a Terra e lua estão alinhados e a sombra do nosso planeta é projetada no nosso satélite natural. Quando a sombra da Terra cobre toda a lua é um eclipse lunar total. Contudo, esse não será o caso desse de sábado.
O fenômeno visto agora será um eclipse lunar parcial. Esse tipo acontece quando a lua está na sua fase cheia e a Terra se move entre ela e o sol, mas os três não estão alinhados de forma perfeita no espaço.
A visibilidade desse fenômeno irá depender de onde a lua irá estar no momento em que a sombra da Terra a cobrir. Esse poderá ser visto na Europa, Ásia, Austrália, África, América do Norte, em uma parte da América do Sul, nos oceanos Pacífico, Atlântico, Índico, e Ártico e na Antártica.
No caso do nosso país, nós veremos apenas a fase penumbral do eclipse. Isso quer dizer que as mudanças na cor da lua devem ser bem tênues para que sejam percebidas a olho nu. Contudo, alguns lugares no nordeste irão ver um pouco do eclipse parcial.
Para quem quer saber em detalhes como esse fenômeno irá acontecer, suas fases serão:
- Início da fase penumbral: 15h
- Eclipse parcial começa: 16h35
- Ápice do eclipse parcial: 17h15
- Eclipse parcial termina: 17h53
- Fim da fase penumbral: 19h27
Como ver
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Mesmo que nem todas as pessoas estejam nas áreas onde será possível ver o fenômeno, isso não quer dizer que elas não possam acompanhá-lo. E a melhor coisa é que para fazer isso elas nem irão precisar sair de casa.
Isso porque, a partir das 15h, que é quando começa a fase penumbral do eclipse na maior parte do nosso país, irá começar uma transmissão ao vivo no canal do Observatório Nacional no YouTube.
Quem irá apresentar a transmissão do eclipse será a astrônoma Josina Nascimento, gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência (DICOP) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). E durante a transmissão irão ser mostradas imagens do eclipse de vários locais do mundo.
Essa transmissão do fenômeno faz parte do projeto de observação “O Céu em Sua Casa” que é feito com uma parceria entre astrônomos amadores e profissionais que irão tirar as dúvidas do público a respeito do eclipse e também conversar a respeito de astronomia, astrofísica, telescópios e como as imagens astronômicas são conseguidas.
Um dos convidados para essa transmissão será Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e coordenador nacional do Asteroid Day Brasil.
Além do canal do Observatório Nacional no YouTube, o eclipse também irá ser transmitido por algumas plataformas internacionais. Como por exemplo, o Time and Date, um serviço na Noruega, e o Projeto Telescópio Virtual, na Itália. Essas duas transmissões irão começar ás 16h35.
Fonte: Olhar digital
Imagens: Olhar digital
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