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Como é o terceiro filme sobre o caso Richthofen?

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Em outubro de 2002, o Brasil se chocou com um crime que aconteceu no bairro do Campo Belo, zona sul de São Paulo, na noite do dia 31. Depois disso, as manchetes de todos os jornais tratavam do caso chamado de “Caso Richthofen”. O casal, Manfred e Marísia von Richthofen, foi assassinado a pauladas, enquanto dormiam.

Depois de algumas investigações, foi descoberto que o crime tinha sido planejado por Suzane Von Richthofen, a filha do casal. Para cometer o assassinato, ela teve ajuda de Daniel e Cristian Cravinhos, que ficaram conhecidos como “os irmãos Cravinhos”.

Mesmo que esse crime tenha acontecido há mais de duas décadas ele ainda é muito presente na história do país. Tanto que, em 2021, foram lançados os filmes “A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais” no Prime Video.

Os dois longas contam a história sobre a vida, relacionamento e o crime cometido, mas com pontos de vista diferentes. Um pelo ponto de vista de Suzane, e o outro pelo de Daniel.

Agora, o terceiro filme, “A Menina que Matou os Pais – A Confissão”, chega ao catálogo do streaming nessa sexta-feira, 27 de outubro. Nele é mostrado o desenrolar da investigação e as confissões dos envolvidos.

O que mostra o novo filme?

O terceiro filme chega quase dois anos depois do lançamento dos dois primeiros. Em “A Menina que Matou os Pais – A Confissão”, o foco é no trabalho da polícia par desvendar o mistério do caso Richthofen.

A história começa a partir do momento em que os dois primeiros filmes acabam, ou seja, com a morte do casal Richthofen pelos irmãos Cravinho. Então, o espectador acompanha as tentativas dos envolvidos em criar álibis para despistar a polícia.

O filme é baseado nos autos do processo e no livro “Casos de Família”, da criminóloga Ilana Casoy. Ela não apenas acompanhou o caso como também é coroteirista do filme. A produção recria situações que ficaram famosas com o público.

Um delas é o enterro de Manfred e Marisa, na época em que o crime estava sendo chamado de Crime do Brooklin e ainda não era sabido o envolvimento de Suzane nos assassinatos. No enterro, fotografado de todos os ângulos possíveis, é possível ver Suzanne von Richthofen chorando a perda dos pais, mas o que chamou atenção foi a roupa usada por ela. Ela estava com um cropped preto, o que destoava da tragédia do momento.

De acordo com Roberto Tardelli, promotor de Justiça que acompanhou o caso, aquilo serviu como um alerta. “Notei no velório do casal, quando vi a Suzane com o cabelo escovado e uma blusinha baby look, percebi haver algo errado. Depois de tantos anos de promotoria, falei para quem estava me ouvindo: ela está gritando gol”, contou.

Outro momento bem bizarro é quando os investigadores vão até a mansão onde o crime aconteceu e, Suzane, que tinha feito 19 anos três dias depois dos assassinatos, tinha chamado os amigos para comemorar seu aniversário.

Os investigadores foram até a mansão para procurar por pistas e encontraram Suzane de biquíni e fumando como se nada de trágico tivesse acontecido. Esse momento é relatado no filme, onde Suzane pergunta aos policiais, em tom de deboche, como pode ajudá-los.

Confissões

UOL

A noite do dia seis de novembro de 2002 foi marcante porque os policiais a viraram buscando as confissões. Em “A Menina que Matou os Pais – A Confissão” é mostrado que a partir da compra de uma moto, por Christian, com os dólares que tinham sido roubados da mansão, ele se tornou o principal suspeito. E como ele era usuário de substâncias ilícitas, a delegada o pressionou dizendo que ele não teria juntado aquele dinheiro e teria gastado com drogas antes.

Com a pressão por horas, e se contradizendo com os horários dos seus álibis, Cristian Cravinhos foi o primeiro a confessar. Ele contou que a ideia não foi dele e disse que só aceitou participar para não deixar Daniel cometer o crime sozinho.

O segundo a confessar foi Daniel. Ele justificou que participou do crime como forma de salvar sua namorada, que sofria na mão dos pais.

A última a confessar foi Suzane Von Richthofen. No filme, ela se declara culpada e fala para a delegada que queria passar o natal em casa.

No filme não aparece o julgamento dos três. Depois da confissão deles, o longa pula quatro anos e o espectador os vê em suas celas depois do julgamento e decisão do júri.

Fonte: UOL

Imagens: UOL, YouTube

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