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Como funciona a tecnologia que mudou a Copa do Mundo?

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O avanço tecnológico está mudando o mundo cada vez mais. Felizmente a tecnologia a nosso favor nos permite ir mais longe, e conseguir resultados precisos em menos tempo. Assim como no filme “O Homem que Mudou o Jogo”, de 2011, baseado no livro The Art of Winning na Unfair Game, em que a cultura analítica mudou a forma como o time Oakland Athletics ganhou a temporada de 2002, uma nova tecnologia mudou a Copa do Mundo FIFA para sempre.

A mais impactante mudança tecnológica no futebol aconteceu durante o evento sediado no Catar esse ano. Agora a promessa é fazer com que chegue ao futebol de todos os cantos do mundo. Trata-se da tecnologia Al Rihla Official. Com isso, as partidas de futebol terão cada vez menos erros na hora de analisar uma jogada, um toque na bola ou interação do jogador em campo.

Mas qual foi essa tecnologia e como ela funcionou? A tecnologia realmente mudou a forma como os jogos aconteceram? Confira conosco a seguir.

Al Rihla, a tecnologia que mudou a Copa do Mundo FIFA 2022

Na Copa do Mundo de 2022, as bolas usadas nos jogos tiveram um sensor em seu interior. Esse coletava dados de posicionamento espacial em tempo real. Essa foi a primeira edição do evento a empregar o mecanismo de telemetria de bola. Trata-se de um sensor de justiça com precisão indiscutível.

A prova da precisão aconteceu no jogo entre o Japão e a Espanha, que terminou em 2×1. A tecnologia mostrou a bola que não saiu completamente no gol, fazendo dos asiáticos os vencedores da partida, que se classificaram às oitavas de final.

A FIFA então usou as redes sociais para divulgar o vídeo, mostrando a exata posição da bola na linha de fundo. Contestaram assim alguns comentários da imprensa que estavam totalmente errados. As imagens da telemetria provaram que a bola havia saído em sua totalidade. Isso de fato mudou o rumo da partida.

Foram vários anos de pesquisa até conseguir implantar esse sistema em um evento assim. O sensor de bola passou seis anos em desenvolvimento antes de finalmente receber a certificação FIFA completa. Um evento tão grande assim pode impulsionar a popularização do sensor para todos os jogos oficiais ao redor do mundo.

Os ganhos ultrapassam a precisão. Com os dados capturados na partida, poderão ser analisados diversos outros fatores. A aplicação da tecnologia está sendo chamada de programa de “impedimento semi-automático”. Esse terá uma inteligência artificial que aprenderá a analisar cada vez melhor a interação entre o jogador e a bola.

Quem foi responsável por essa tecnologia?

Claro que uma tecnologia assim não poderia ter sido desenvolvida por qualquer um. A responsável por isso foi a empresa alemã, Kinexon, importante no mundo do rastreamento de desempenhos em diversos esportes. Essa criação deles pesa apenas 14 gramas, mas tem grande peso na partida. São dois sensores separados operando de forma simultânea.

Sempre que a bola é chutada, lançada ou cabeceada, o sistema consegue captar 500 quadros por segundo. Esses dados são prontamente enviados, em tempo real, para um sistema de posicionamento local (LPS), que então envolve uma configuração de antenas de rede. Essas estão instaladas ao redor de todo o campo. Essas antenas então recebem e armazenam os dados para uso imediato.

Quando uma bola sai de campo e outra precisa entrar para substituir, o sistema back-end muda automaticamente para a que acabou de chegar. Não é preciso qualquer intervenção humana nesse processo.

Fonte: Olhar Digital

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