A história está repleta de mulheres perigosas, que cometeram crimes e se consolidaram como nomes a serem temidos em suas épocas. É raro ouvir falar sobre essas personalidades, serial killers e traficantes, mas o sexo feminino também apresenta sua cota de criminosas.
Conheça algumas das principais e quais atividades terríveis elas realizaram ao longo da vida:
5 mulheres perigosas ao longo da história
1. Maria I da Inglaterra
Maria I da Inglaterra, também conhecida como Mary Tudor, foi a rainha da Inglaterra e Irlanda de 1553 até sua morte em 1558. Ela foi a primeira rainha a governar a Inglaterra em seu próprio direito, sem um rei consorte. Maria foi filha do rei Henrique VIII e de sua primeira esposa, Catarina de Aragão.
Maria é popular por suas tentativas de restaurar o catolicismo na Inglaterra, após seu pai romper com a Igreja Católica e criar a Igreja Anglicana. Dessa forma, ela perseguiu e executou muitos protestantes, o que lhe rendeu o apelido de “Maria Sangrenta”.
Assim, sua política religiosa impopular e intransigente levou a várias rebeliões e à perda de territórios na França.
2. Aileen Wuornos
Aileen Wuornos foi uma das principais mulheres perigosas e criminosas dos Estados Unidos, conhecida como a “serial killer de homens”. A princípio, ela matou pelo menos sete homens entre 1989 e 1990, na Flórida, alegando que agiu em legítima defesa, após ter sido agredida e estuprada.
Wuornos foi uma prostituta que teve uma infância difícil, sendo abusada sexualmente pelo avô e pelo irmão mais velho. Por isso, ela teve uma vida marcada por problemas com drogas e álcool, além de envolvimento com crimes desde cedo. Wuornos acabou sendo presa e condenada à pena de morte em 1992.
O caso de Aileen Wuornos gerou muita polêmica e discussão sobre questões como a violência contra mulheres, a pena de morte e a saúde mental dos criminosos. Isso porque alguns argumentam que Wuornos foi uma vítima de abuso e violência, enquanto outros acreditam que ela merecia a punição que recebeu. Sua história já inspirou diversos livros, filmes e documentários.
3. Juana Barraza
Juana Barraza é uma ex-lutadora profissional mexicana que ficou conhecida como “Matadora de Velhinhas” após ser condenada por assassinar pelo menos 11 mulheres idosas na Cidade do México entre 1999 e 2006.
Barraza nasceu em 27 de dezembro de 1957, em Hidalgo, México. Ela teve uma infância difícil, com negligência e abuso de sua mãe alcoólatra. Isso porque sofreu um abandono aos 12 anos e acabou indo morar com seu avô, um ex-lutador, que a ensinou a lutar e a defender-se.
Em 2006, Barraza foi presa por suspeita de assassinato de uma mulher idosa. A polícia a identificou graças a uma testemunha que a viu deixando a cena do crime. No entanto, durante sua prisão, a polícia descobriu que ela era a principal suspeita em uma série de assassinatos de mulheres idosas na Cidade do México.
Barraza foi julgada em 2008 e condenada a 759 anos de prisão por 16 acusações de assassinato, incluindo a morte de 11 mulheres idosas. Por fim, ela confessou os crimes, mas alegou que havia sido vítima de abuso sexual na infância e que matou as mulheres em um ataque de raiva.
4. Ma Barker
Kate “Ma” Barker (1873-1935) foi uma criminosa americana que ficou conhecida por liderar uma gangue de criminosos conhecida como “Barker-Karpis” durante a era da Lei Seca nos Estados Unidos.
Enquanto isso, a gangue Barker-Karpis ficou famosa por cometer assaltos a bancos e sequestros de alto perfil, incluindo o sequestro do empresário milionário William Hamm Jr. em 1933.
Por isso, Ma Barker se tornou uma lenda na cultura popular americana entre as mulheres perigosas, frequentemente retratada como uma matriarca do crime sem piedade.
No entanto, a extensão real do envolvimento de Ma Barker nos crimes de sua gangue ainda é um assunto de debate entre historiadores e pesquisadores criminais.
Em 1935, ela foi morta juntamente com seu filho em um confronto com o FBI em um chalé em Lake Weir, Flórida, que se popularizou como “a batalha de Barrington”.
5. Amelia Dyer
Por fim, Amelia Dyer foi uma assassina em série britânica que ganhou popularidade por matar bebês recém-nascidos durante a era vitoriana.
Ela se disfarçava como uma “parteira” e anunciava seus serviços em jornais locais para atrair mães solteiras que precisavam de ajuda. No entanto, em vez de ajudar as mães e seus bebês, Dyer os matava e jogava os corpos em rios próximos.
Estima-se que Amelia Dyer tenha matado entre 200 e 400 bebês durante sua carreira criminosa, que durou de 1880 a 1896.
Contudo, ela foi finalmente presa em 1896 e condenada à morte pelo assassinato de uma única criança. Dyer foi enforcada em 10 de junho de 1896, pondo fim a uma das histórias mais trágicas e horríveis de uma das mulheres perigosas mais temidas da criminalidade britânica.
Fonte: MSN
Imagens: Rainhas Trágicas, UOL, UOL, En Plan, Independent