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Conheça o “pirata” brasileiro que viaja pelo mundo salvando golfinhos e baleias

Conheça o "pirata" brasileiro quer viaja pelo mundo salvando golfinhos e baleias
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O que te faria largar tudo para lutar por uma causa? No caso de Guiga Pirá, de 33 anos, o motivo que o transformou no “pirata” brasileiro foi a defesa dos animais. Assim, hoje, Guiga viaja pelo mundo salvando golfinhos e baleias.

Antes de decidir seguir por esse caminho, Guiga trabalhava como fotógrafo e tinha uma vida estável. Ele trabalhava em horário comercial e tinha um bom salário. Além disso, também tinha um com relacionamento com as pessoas a sua volta. No entanto, ele decidiu sair da zona de conforto e fazer algo em defesa da natureza.

Mas por que ele decidiu abandonar tudo e lutar em defesa da natureza?

Segundo Guiga, tudo começou em 2011, após ele assistir ao documentário “Eco-Pirata: A História de Paul Watson”, que conta a história do fundador da ONG Sea Shepherd, nos Estados Unidos. “Saí do cinema com a ideia de abandonar tudo e virar um ativista. Na época, eu não estava fazendo o que eu queria até o fim da minha vida. Eu não estava feliz. Me tornei vegano, tive uma ligação com direitos animais e ambiental. Isso me afeta desde cedo, mas eu nunca tinha percebido que eu poderia fazer disso o motor da minha vida”, afirma Guiga.

Depois de conhecer a história de Sea Shepherd, Guiga se perguntou como poderia atuar em campo, onde faria a diferença. Na época, com 24 anos, o fotógrafo não imaginou que, em alguns anos, estaria salvando golfinhos e baleias. Porém, logo ele viu uma oportunidade que lutar pela vida marinha. “Um voluntário tinha acabado de ser preso injustamente no Japão acusado de ter agredido o funcionário de um resort. Não tinha ninguém para provar que ele era inocente”, afirma Guiga.

Para Guiga, a ideia não era sair sem planejamento e acabar sendo preso. Na verdade, ele queria fazer o contrário, lutar pela sua liberdade e a liberdade dos animais. “Nesses casos, a maioria das pessoas assume os crimes, pagam multa e são liberados. Mas ele não assumiu e estava disposto a ir para a cadeia e lutar pela liberdade com a verdade. Ficou 64 dias preso e depois recebeu uma indenização de US$ 10 mil”, afirma Guiga.

Ninguém tinha tanto comprometimento quanto o jovem “pirata”

Em pouco tempo, Guiga se destacou em meio à multidão. “Ninguém tinha tanto comprometimento. Fiz meu melhor trabalho. Estava sem emprego, tinha gastado tudo. A ONG entrou em contato comigo para dizer que gostou da minha postura e me convidar para participar da próxima temporada”, afirma Guiga.

Atualmente, Guiga atua como conselheiro da Sea Shepherd Brasil, fundador da ONG em Portugal, onde viveu nos últimos três anos. Além disso, ele é veterano em missões. Para o fotógrafo, o próximo destino deve ser a costa africana ou o México, onde ele irá combater a pesca ilegal. “Já fiquei seis meses embarcado como fotógrafo e marinheiro de convés. Recebi treinamento para fazer manutenções porque isso é algo constante. Você tira a ferrugem da proa e aparece uma nova na popa. Não existe pausa e isso permitiu ajudar em diversas áreas”, afirma Guiga.

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