Curiosidades

Cosmonauta russo filma Amazônia brasileira do espaço

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O sonho de ir para o espaço é compartilhado por muitas pessoas. E com certeza uma das maiores vontades das pessoas é ver o nosso planeta por um outro ponto de vista. Praticamente todo mundo já se imaginou vendo a Terra de fora dela.

Infelizmente, esse sonho não irá se tornar realidade para a maior parte das pessoas, mas isso não quer dizer que não tenhamos formas de saber como é essa vista extraterrestre. Tanto que, recentemente, o cosmonauta russo Oleg Artemiev filmou a Amazônia do espaço com uma trilha sonora bem brasileira. Ao fundo é possível ouvir a música “Mas que nada”, de Jorge Ben Jor.

O cosmonauta publicou esse vídeo em sua rede social e claro que logo ele chamou atenção dos internautas brasileiros. Eles comentaram a publicação de Artemiev agradecendo e dizendo que esperavam muito por esse momento.

Visão do espaço

Em sua publicação, Artemiev escreveu a respeito da mistura de cores do Brasil estando a bordo da Estação Espacial Internacional.

“O azul do oceano, as águas turvas do Rio Amazonas e até o verde das áreas florestadas”, escreveu ele.

O que aparece gravado no vídeo pelo russo é o Arquipélago do Bailique, que pertence a Macapá e fica na costa do Amapá, na Foz do Rio Amazonas com outros afluentes. Nessa região acontece, mais ao leste, o encontro com o oceano atlântico.

Em entrevista, o meteorologista Jefferson Vilhena, do Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis do Amapá (NHMet), explicou o conjunto de ilhas que formam essa região.

“Ele apresenta a costa do Amapá, parte do Brasil e da Guiana Francesa, e dá um foco exatamente no Arquipélago do Bailique. Essa imagem aqui está de ‘cabeça para baixo’, é possível ver o Bailique, o Rio Araguari pelo lado, e as ilhas principais onde ficam as comunidades da Macedônia e da Vila Progresso”,  explicou.

Bailique

G1

O Arquipélago de Bailique é isolado e habitado. Ele proporciona um contato com a floresta nativa e é dele que sai a produção do primeiro açaizal certificado do mundo, fruto colhido e exportado pelos próprios moradores da região.

Além disso, Bailique é onde acontece a pororoca e onde está localizada a Reserva Biológica do Parazinho, área de desova de animais aquáticos e até marinhos. Tanto que, em 2018, os moradores da região encontraram a primeira baleia jubarte encalhada na costa, mas infelizmente ela já estava morta. A ossada está sendo preparada para ser exposta em Macapá.

Em 2021, outra baleia, uma cachalote, foi localizada também já morta nesse arquipélago.

Problemas em terra

G!

Mesmo que o arquipélago seja lindo visto do espaço, e também tenha suas belezas vistas da Terra, a região também tem sofrimento. Parte da população que vive em Bailique tem problema de acesso à água potável no verão amazônico, por meio do avanço do mar para o continente.

Não somente isso. Essa região também sofre com o fenômeno das terras caídas. Com o passar dos anos, esse fenômeno compromete várias estruturas, como a principal escola do Bailique e a rede elétrica. A energia também é um problema no arquipélago. Por conta da distância da capital, Bailique sofre com constantes períodos de falta do fornecimento do serviço.

Visto do espaço

Tecmundo

Nem sempre o que pode ser visto do espaço é uma coisa boa. Por exemplo, no começo de junho de 2020, um relâmpago começou um incêndio nas montanhas de Santa Catalina, ao norte de Tucson, no Arizona. A vegetação extremamente seca do lugar juntamente com as condições do vento fizeram com que o fogo se espalhasse bem rápido.

No final do mês, o sistema de informações sobre incidentes de várias agências informava que mais de 114 mil acres tinham sido atingidos pelo fogo. Os esforços para conter o incêndio continuaram com 21 equipes manuais, 10 helicópteros e dezenas de carros de bombeiros. Todos colocados na área do incêndio.

Esse incêndio foi tão violento que o fogo cresceu tanto que os satélites conseguiram vê-lo, facilmente, do espaço. As imagens foram capturadas pela NASA com seu Advanced Spaceborne Emission Thermal and Reflection Radiometer (ASTER), que está a bordo do satélite Terra, que foi lançado em 1999. Ele foi construído pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão e é um dos cinco instrumentos de observação do nosso planeta que foram lançados nesse ano.

Nas imagens, é possível ver o progresso do incêndio nas montanhas. Segundo a descrição da NASA da foto, a vegetação é mostrada em vermelho e as áreas queimadas são mostradas em cinza.

Fonte: G1

Imagens: G1, Tecmundo, Instagram

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