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A curta e triste vida de Charles Manson Jr.

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Você conhece um dos crimes mais bárbaros da história norte americana? Ex-presidiário e músico, Charles Manson havia criado uma comunidade hippie de jovens seguidores nos anos 1970. O grupo assassinou sete pessoas durante as noites de 9 e 10 de agosto de 1969, com requintes de crueldade. Depois de longos meses de investigação, as pessoas responsáveis pelo crime finalmente foram presas e condenadas à morte. Os crimes foram cometidos por Charles “Tex” Watson, Patricia Krenwinkel, Susan Atkins e Leslie Van Houten. Todos tiveram suas penas comutadas para prisão perpétua pela mudança nas leis penais da Califórnia enquanto esperavam a execução. Tendo sido negados os pedidos de liberdade condicional, todos permanecem presos. No entanto, Susan Atkins e Charles Manson acabaram morrendo durante o cumprimento da pena. Charles Manson Jr., filho do fundador do grupo assassino, não suportava a história por trás de seu nome. Ele tentou mudar isso, mas não encontrou consolo. Conheça a curta e triste vida de Charles Manson Jr.

Mesmo depois que Charles Manson morreu de causas naturais, aos 83 anos em Bakersfield, Califórnia, seu terrível legado de violência continuou vivo. O primogênito do Manson, Charles Manson Jr., fez tudo em seu poder para se distanciar dos traumas por trás do nome de sua família. Isso incluiu tirar a sua própria vida.

Traumas carregados pelo nome de família

Não se sabe muito sobre a vida pessoal de Charles Manson Jr., particularmente quando adolescente. O que é claro, no entanto, é que ele nunca se identificou com seu passado familiar. Para falar a verdade, isso o atormentou tão profundamente que ele decidira mudar de nome.

Ele se inspirou no padrasto, Jack White, com quem sua mãe se casou enquanto Charles Manson estava cumprindo pena. Não mais se chamando Charles Manson Jr., o recém renomeado Jay White esperava se distanciar de seu pai e seguir em frente, independente de sua história biológica. Enquanto isso, Jack White gerou mais dois filhos com sua mãe: Jesse J. e Jed White.

Jesse J. White nasceu em 1958 e seu irmão nasceu um ano depois. O último morreu tragicamente de um ferimento de bala acidental em janeiro de 1971, sendo o atirador seu amigo de 11 anos de idade. O primeiro morreu de overdose de drogas em agosto de 1986. Pelo visto, as tragédias infelizmente continuaram acontecendo, de forma a impedir a completa recuperação do antigo Charles Manson Jr.

Sem oportunidade para pensar em um futuro longe das atrocidades

Jay White cometeu suicídio em 29 de junho de 1993. De acordo com a CNN, a motivação nunca foi totalmente revelada. Pode ter sido uma combinação de angústia sobre quem era seu pai e o distanciamento familiar causado por tantas atrocidades.

Independentemente disso, o incidente aconteceu em um trecho estéril da rodovia em Burlington, Colorado, perto da fronteira estadual do Kansas. Seu atestado de óbito confirmou que ele morreu de um “ferimento auto-infligido na cabeça” na saída 438 da Interstate 70, por volta das 10h15.

Seu próprio filho, um lutador de kickboxing chamado Jason Freeman, felizmente conseguiu quebrar o ciclo tóxico das gerações antecedentes. Ele descreveu a nuvem sobre sua vida como uma “maldição familiar“, mas decidiu usar essa frustração como uma maneira de seguir adiante.

Inclusive, Freeman disse que foi frequentemente intimidado quando criança devido à sua conexão biológica com o notório criminoso. Sempre fora proibido de discutir sobre o seu avô em casa ou na escola. Até mesmo sua avó, Rosalie Willis, ordenou que Freeman nunca mencionasse nada a respeito de seu falecido ex-marido.

“Ele simplesmente não conseguia superar”, disse Freeman sobre Charles Manson Jr. “Ele não podia viver isso. Ele não podia viver sabendo quem era seu pai. Mas eu quero que ele saiba que… ele perdeu muito”.

Em última análise, o filho de Charles Manson Jr. expressou um desejo irrealista de voltar para junho de 1993. Ele queria ajudar o seu pai, mostrando que uma vida melhor estava esperando por ele.

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