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De Nova York a Paris em 90 minutos: conheça o novo avião supersônico que será lançado pela Nasa em janeiro

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Voar sempre fascinou o ser humano e com a invenção do avião isso se tornou possível. Contudo, com esse sonho realizado, o ser humano começou a pensar em como melhorar essa realidade, como por exemplo, tentar encurtar ao máximo uma viagem de avião.

Com isso em mente, a NASA está desenvolvendo um avião de passageiros supersônico. O objetivo é que a aeronave chamada X-59 seja duas vezes mais rápida do que o Concorde. E agora, a agência espacial já tem uma data para revelar essa aeronave.

No dia 12 de janeiro de 2024 irá acontecer uma cerimônia na sede da Lockheed Martin em Palmdale, na Califórnia, para que eles possam mostrar os avanços feitos no desenvolvimento desse avião.

Adiamento dos testes

Esse projeto do X-59 está acontecendo desde 2016, tendo o primeiro voo previsto para acontecer nesse ano. Contudo, em outubro a NASA resolveu adiar esse voo inaugural para 2024 por conta de “vários desafios técnicos identificados ao longo de 2023”. Além disso, tanto a agência como a fabricante viram “problemas intermitentes com alguns dos computadores redundantes de segurança”.

No começo desse ano, o avião saiu da sua área de montagem e foi alinhado para fazer os testes em solo para se preparar para seu primeiro voo. Em novembro, o X-59 teve uma nova pintura, mas ela irá ser renovada para o lançamento.

O objetivo da NASA e da Lockheed é mostrar que existe a possibilidade de voar mais rápido do que a velocidade do som, mas sem que um estrondo muito forte seja gerado, o que é um dos principais problemas vistos no Concorde. Nesse que é o único jato comercial supersônico em operação, o barulho a bordo é ensurdecedor e fazia com que os passageiros tivessem que se comunicar por bilhetes.

De acordo com a NASA, o X-59 irá ser silencioso quando quebrar a barreira do som. Isso deve ser visto e comprovado nos testes de voo que irão acontecer sobre áreas habitadas dos EUA.

Avião supersônico

O Globo

Como dito, desde o mês passado o X-59 da NASA está no celeiro de pintura nas instalações da Lockheed Martin Skunk Works em Palmdale, Califórnia. Essa aeronave tem a promessa de voar mais rápido do que a velocidade do som. Ela será branca, com a parte de baixo azul e detalhes em vermelho nas asas.

Depois que a pintura estiver pronta, a NASA irá fazer a últimas medições do peso e formato exato para que a modelagem computacional seja melhorada. O que se espera é que esse avião seja duas vezes mais rápido do que o Concorde, que chegava a uma velocidade máxima de 2.179 quilômetros por hora.

O mercado para esse tipo de aeronave existe. Tanto é que, em agosto, a NASA conseguiu identificar cinquenta rotas potenciais já existentes. Dentre elas, a de Nova York para Londres pode ficar quatro vezes mais rápida do que é hoje em dia.

No dia 14 de novembro o avião foi para o celeiro de pintura. “A tinta não agrega apenas valor cosmético. Ela também tem um propósito: a tinta ajuda a proteger a aeronave contra umidade e corrosão e inclui marcações de segurança importantes para auxiliar nas operações em solo e em vôo”, explicou a NASA.

“Estamos incrivelmente entusiasmados por alcançar esta etapa da missão. Quando o X-59 emergir do celeiro de pintura com tinta e pintura frescas, espero que o momento seja de tirar o fôlego de distância porque verei nosso projeto ganhando vida. O próximo ano será grande para o X-59 e será emocionante para a parte externa da aeronave finalmente corresponder à espetacular missão que temos pela frente”, disse Cathy Bahm, gerente de projeto do demonstrador de voo baixo.

O avião é a peça central da missão Questt da NASA, onde a agência irá voar o X-59 sobre algumas comunidades dos EUA. O objetivo disso é coletar dados a respeito da percepção das pessoas a respeito do som que a aeronave emite. E os engenheiros pretendem diminuir o som do estrondo sônico para que a perturbação das pessoas seja a mínima possível.

“Realizamos estudos de conceito semelhantes há mais de uma década em Mach 1,6-1,8, e os roteiros resultantes ajudaram a orientar os esforços de pesquisa da NASA desde então, incluindo aqueles que levaram ao X-59”, disse Lori Ozoroski, gerente de projeto do Projeto de Tecnologia Supersônica Comercial da NASA.

“Esses novos estudos irão atualizar a visão dos roteiros tecnológicos e identificar necessidades de pesquisa adicionais para uma faixa mais ampla de alta velocidade”, concluiu.

Fonte: O Globo, Extra

Imagens: Twitter, O Globo

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