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De onde surgiu a história de que vacinas fazem mal para a saúde?

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Foram muitos anos de pesquisa e luta para que a população tivesse acesso à vacinação. Ela é uma das maiores aliadas do ser humano para diminuir o índice de doenças. Além disso, a vacina é uma das maneiras mais efetivas de se diminuir a mortalidade infantil, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Mas nos últimos anos, aos poucos, um movimento antivacina vem crescendo drasticamente. Apesar da maioria dos seus propagadores estarem na Europa e nos Estados Unidos, essa ideia vem ganhando corpo no Brasil.

Além das vacinas serem uma forma de poder proteger o indivíduo de modo individual, também protege a comunidade como um todo. A ideia da vacinação é impedir que o vírus se propague e cause danos em grande escala na sociedade. Com tudo isso em mente, temos a pergunta: de onde surgiu o movimento antivacina?

Origem do Movimento Antivacina

Apesar do Movimento Antivacina vir crescendo nos últimos tempos, ele começou há algumas décadas atrás. Para ser mais exato, em 1982, com o documentário DPT: Vaccine Roulette. O filme polêmico associava a vacina tríplice bacteriana, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, a danos cerebrais. Esse longa foi o suficiente para começar um movimento, principalmente entre religiosos e conspiratórios.

Quem encabeçava as discussões eram sempre pessoas ligadas a discursos religiosos e conspiradores sempre desconfiados da indústria farmacêutica. Isso foi ganhando corpo, até 1998, quando mais um acontecimento ganhou a mídia. O médico Andrew Wakefield publicou um artigo na revista cientifica The Lancetno qual analisou 12 crianças com autismo, das quais 8 delas apresentaram os sintomas após tomar a vacina tríplice viral, que protege de três cepas distintas.

Com o tempo, descobriu-se que o autor do artigo estava sendo patrocinado por advogados que queriam entrar com uma ação contra a indústria farmacêutica e ganhar dinheiro. O artigo era falso e saiu do ar em 2010. Apesar disso, o estrago já estava feito, e o movimento ganhou milhares de adeptos ao longo desse tempo.

O estrago

Nos últimos anos, doenças que já eram consideradas inofensivas, voltaram a matar centenas de pessoas. Um exemplo é um comunicado feito pela OMS, que mostra um possível aumento nos casos de sarampo pelo mundo de 50%. “As pessoas falam contra a vacina porque não têm mais contato com essas doenças, não viram seus efeitos”, afirma Lessandra Michelin, coordenadora do comitê de imunizações da Sociedade Brasileira de Infectologia.

“O desenvolvimento das vacinas, no século 20, foi um dos grandes avanços da medicina, junto com antibióticos. Ela é de extrema importância para todos e traz benefícios não só para a criança vacinada, mas para todos que entram em contato com ela”, ressalta Luciana Rodrigues Silva, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria.

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