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Demissões em massa são culpa de ‘funcionários mimados’, segundo bilionário

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O mundo dos negócios é cheio de subidas e descidas, e isso pode ser visto no valor das ações das empresas, em como ela está posicionada no mercado e também pela sua quantidade de funcionários e escritórios, ou a falta deles. Isso está sendo visto nos últimos tempos com a onda de demissões em todas as big techs, que são as grandes empresas de tecnologia.

Mesmo que essa onda de demissões possa ser vista com preocupação por muitas pessoas, principalmente para os remanescentes nessas empresas, na visão de Keith Rabois, CEO da OpenStore, elas não devem impactar na produtividade do Vale do Silício.

Modo de ver

Solides

Para Rabois, as equipes de tecnologia do Google e do Facebook faziam um trabalho falso e estavam ali somente para aumentar o quadro de funcionários das empresas.

O CEO da OpenStore é conhecido por ser um membro da chamada “máfia do PayPal” e, de acordo com ele, “a métrica de vaidade para contratar funcionários era um deus falso de certa forma”. Por isso que ele enxerga os funcionários como “mimados” e que estavam nas empresas somente para que a concorrência delas não os contratassem.

Esse modo de ver e pensar não é uma exclusividade de Rabois. Assim como ele, Marc Andreessen, sócio majoritário do fundo de investimento Andreessen Horowitz, disse que as boas empresas têm o dobro do número de funcionários que realmente precisam, ao passo que as ruins têm quatro vezes mais do que necessitam.

Demissões em massa

Tangerino

Até o momento, segundo a Layoffs.fyi, que é uma empresa de recrutamento, as big techs já demitiram mais de 100 mil pessoas. Onde essas demissões mais foram vistas foi no Google, na Meta, Microsoft e Amazon. A quantidade de funcionários desligados nelas foi maior porque durante a pandemia elas acabaram contratando mais pessoas para conseguir atender toda sua demanda. Mas, de acordo com as empresas, depois que o auge da pandemia passou, cortes precisaram ser feitos.

Outro exemplo foi visto no Twitter, que desde a entrada de Elon Musk passou por várias mudanças. Uma delas foi a demissão de 70% dos seus funcionários.

Cuidado

Mundo RH

Claro que ninguém deseja ser demitido, ainda mais quando essa demissão acontece do nada. No caso das big techs, as demissões foram por conta de corte de gastos, mas às vezes, os funcionários podem dar motivos para serem desligados da empresa sem perceber.

Um exemplo disso é fazer determinado “desabafo” nas redes sociais. Na realidade, esse “desabafo” pode sim levar a uma demissão porque pode ser entendido como uma má conduta do trabalhador. Então, a demissão pode ser até como justa causa, conforme explica a advogada Lariane R. Del-Vechio, especialista em direito do trabalho.

Contudo, a demissão pode não ser a única punição que a empresa dê a esse trabalhador. Ele também pode receber uma suspensão ou então uma advertência.

Essa má conduta, que pode gerar essas punições, são todos os atos que afetem a imagem da empresa, as regras legais ou algo que ofenda a dignidade de alguém. Além disso, atitudes racistas e qualquer tipo de preconceito também podem resultar em demissão.

A advogada também pontua que usar as redes sociais durante o trabalho pode ser motivo para demissões.

No entanto, se o funcionário for desligado da empresa, mas sentir que foi prejudicado e não concorda com sua demissão ou com o motivo dela, ele pode sim entrar com uma ação judicial para reverter a justa causa. Mas para que isso seja feito ele deve comprovar que sua atitude não interfere na imagem da empresa, não ofende a dignidade de ninguém e está de acordo com as regras legais.

Fonte: Tecmundo, G1

Imagens: Solides, Tangerino, Mundo RH

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