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Teve crise de ansiedade fora de casa? Veja o que fazer quando ela vem

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A ansiedade e as crises são um dos problemas mais corriqueiros do mundo atual. Mesmo que a pessoa não seja quem a tenha, é bem provável que ela conhece alguém que sofre com esse mal. Para quem não sabe o que é a crise de ansiedade, ou como ela pode se apresentar, é a pessoa estar em algum ambiente e do nada ela começar a suar frio, ter palpitações e uma sensação de desmaio.

Claro que esses são alguns dos sintomas e nem todas as pessoas têm os mesmos, mas o fato é que tê-la é uma coisa bem ruim. Agora imagine ter uma crise de ansiedade fora de casa? O que infelizmente pode ser bem comum, já que ela não avisa que está vindo. Então o que fazer quando isso acontecer?

Mesmo que pareça que nessas horas não há nada a ser feito, a realidade não é bem essa. Tanto é que a psicóloga Juliana Guanaes explicou formas de lidar com a crise de ansiedade fora de casa.

Lidando com a crise de ansiedade

1 – É crise ou não?

Clínica crescer

Como dito, a crise de ansiedade pode pegar as pessoas de surpresa, o que não é nada bom. Por conta disso que Juliana aconselha a pessoa a ficar atenta aos sinais que são característicos da crise, como por exemplo, tontura, náusea, taquicardia, sudorese, respiração curta, sensação de desmaio.

Além desses sintomas físicos, analisar os pensamentos também é extremamente importante. “É comum pensar que algo terrível está acontecendo: estou perdendo o controle, estou morrendo. E aí, qualquer sensação corporal colabora para aumentar ainda mais a crise”, explicou a psicóloga.

Outro ponto comum dessas crises é que, logo no começo dos sintomas, a pessoa pode hiperventilar. Isso acaba ajudando para que as sensações físicas de preocupação cresçam e consequentemente a ansiedade consegue se estabelecer mais fácil.

É por conta disso que as crises tendem a acontecer mais frequentemente fora de casa e em lugares públicos. Até porque, quando a pessoa está em casa o termômetro de risco dela está controlado. Já fora de casa, ela pode se sentir observada ou julgada.

2 – A crise veio. E agora?

Hospital Santa Mônica

Conforme aponta Juliana, se a pessoa ver que está tendo uma crise de ansiedade, o mais importante é que ela tente racionalizar os pensamentos, começando por compreender que aquela sensação de mal-estar não é para sempre. Normalmente, uma crise dura 40 minutos. Sabendo e pensando nisso, a pessoa pode ficar mais calma.

Também é possível que ela entenda os riscos para além do que ela está sentindo, como no caso de ela achar que está morrendo, ela pode lembrar que se consultou com um médico e viu que sua saúde estava em ordem. Além de racionalizar que aquilo é o cérebro dela enviando um alarme falso de perigo.

Isso também pode ser feito se ela sente que vai desmaiar. Nesse caso, se a pessoa sentir que está perdendo os sentidos, ela pode pensar em respirar com calma e ter paciência sabendo que o mal-estar passará logo.

A respiração também é uma boa aliada nos momentos de crise de ansiedade. Até porque, quando existe um medo constante de alguma coisa ruim acontecer, o sistema nervoso simpático é alertado e entra em um estado de tensão. Isso faz com que a respiração se altere. Mas com a respiração diafragmática, ela age no sistema parassimpático e consegue reestabelecer esse equilíbrio.

Outra coisa que a pessoa pode fazer para aliviar a crise é tirar o foco daquilo que está causando a tensão. Por exemplo, se a pessoa estiver em um evento, ela pode conversar sobre outras coisas e focar a atenção em algo diferente.

3 – Momento de procurar ajuda profissional

O Município

Muitas pessoas têm a dúvida de em que momento elas devem procurar ajuda profissional por conta das suas crises de ansiedade. Para Juliana, se a pessoa está na dúvida, ela não deve esperar para procurar essa ajuda.

Embora nem sempre a crise de ansiedade se transforme em alguma coisa mais séria, ela pode afetar qualquer pessoa em algum momento desafiador da sua vida. Por isso que, quando possível, é importante acompanhar de perto a saúde mental.

Isso é mais importante para quem tem várias crises seguidas. Se esse for o caso, a pessoa deve procurar um psicólogo para que ele investigue as causas desses sintomas que, com o tempo, podem ficar piores.

“O Transtorno de Ansiedade Generaliza (TAG), por exemplo, pode apresentar sintomas intensos de ansiedade, não físicos, cognitivos e comportamentais, como evitação, choro e abuso de substâncias”, concluiu Juliana.

Fonte: Uauness

Imagens: Clínica crescer, Hospital Santa Mônica, O Município

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