Descoberto conteúdo de pornografia infantil na Mansão de Michael Jackson

Quando o ícone da música pop ainda estava vivo, muitos boates sobre ele ser pedófilo e que a mansão Neverland Ranch não passaria de um lugar para atrair as crianças para que ele pudesse apanhá-las, como a bruxa do conto de fadas João e Maria. Acontece que essas fofocas, porque até então não haveria qualquer prova, foram abafadas e a vida seguiu normalmente.

Bem, parece que o cenário mudou. Com dois dias para o aniversário de falecimento do cantor, a polícia californiana liberou as provas que comprovavam que Michael era pedófilo.

De acordo com o site Daily Mail, em 2003 fora encontrado uma grande quantidade de material pornográfico em seu rancho. Grande parte dos livros e vídeos encontrados foram judicialmente detalhados à partir do momento em que um jovem rapaz afirmou ter sido agredido e abusado sexualmente pelo cantor.

A polícia afirmou que tanto no quarto quanto banheiro de Michael haviam pelo menos sete coleções de trabalhos de meninos adolescentes e mais novos, totalmente nus ou semi-nus.

Uma das coleções nomeada Taormina Wilhelm Von Gloeden, é descrita nos documentos judiciais como “fotos nuas de adolescentes, à partido do final de 1800.”

Em novembro do mesmo ano, 2003, fora feita uma busca na casa, por 70 membros do Santa Barbara County District Attorney’s Office juntamente ao Sheriff’s Department, enquanto o cantor estava em Las Vegas. Resultando em um mandado de prisão para Michael, que logo depois se entregou à polícia.

Em um dos primeiros relatórios da polícia e tribunais, obtido, havia a seguinte declaração, por parte de um dos detetives: “Os documentos expõem Jackson como um drogado, sexualmente louco, predador, que usou sangue, de maneira “gore”, além de imagens de sexo explícito e atos sexuais perversos.”

E ainda acrescentou: “Também havia imagens repugnantes e absolutamente chocantes de crianças sendo torturadas, além de nudez adulta e infantil. Assim como escravidão feminina e sadomasoquismo. O relatório se refere ao materiais encontrados, que possivelmente eram utilizados na tentativa de atrair homens jovens.

Depois de sete acusações de abuso sexual infantil e duas de fornecimento de produtos tóxicos à menores de 14 anos, Michael foi absolvido em 2005.

O garoto Gavin Arvizo, um sobrevivente de Câncer, na época, foi quem acusou Michael de tê-lo abusado. Suas reivindicações foram bastante semelhantes às feitas uma década antes por Jordan Chandler, que também tinha 13 anos quando fez a acusação.

No caso de Chandler, nenhuma ação contra Michael foi movida, isso porque algum tempo depois a polícia descobriu que os pais do garoto estavam tentando extorquir o ídolo pop, e afirmaram que ele nunca havia tocado seu filho. Só que Jordan foi capaz de descrever perfeitamente as nádegas, pêlos pubianos e duas marcas distintas nos testículos e pênis do cantor.

A marca do pênis só poderia ser vista caso o membro fosse levantado. No final das contas, Michael pagou uma quantia de 22 milhões de dólares à família e nenhuma outra queixa foi levantada.

https://www.youtube.com/watch?v=8hfuaifr9wE

O vídeo acima mostra o momento em que a polícia entrou na casa de Michael, em 2003, quando encontraram o “Quarto de brinquedos”, em sua casa, Neverland Ranch, que era utilizado, ao que parece, para os atos de violência sexual infantil.

Toda essa história, somada ao fato de que ele poderia pegar até 20 anos de cadeia, se fosse condenado, o levaram a deixar o país e ir para a Ilha de Bahrein, no Mar Pérsico.

Então, em 2009, voltou para os Estados Unidos, para preparar sua turnê de retorno, quando foi encontrado morto em sua casa, em Holmby Hills. De acordo com os paramédicos, não foram capazes de fazer nada. E o declararam morto aos 48 anos, em sua residência.

A causa da morte, foi posteriormente comprovada como intoxicação por propofol e benzodiazepina, remédios prescritos pelo Dr. Conrad Murray, que foi acusado por homicídio involuntário em 2011. Murray foi solto em 2013, sob condicional, depois de cumprir metade de sua sentença de quatro anos.

Esse outro vídeo mostra o momento em que os policiais encontraram o cofre de Michael, com documentos, livros e vídeos. Que seriam as provas de que Michael, realmente, havia abusado sexualmente dos menores.

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