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Diamante rosa é vendido por R$ 259,5 milhões com valor do quilate mais alto da história

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Os minerais são corpos naturais, sólidos e cristalinos, formados pela interação de processos físicos e químicos em ambientes geológicos. Talvez, o mais famoso deles seja o diamante. Não é novidade para ninguém que os diamantes estão entre as pedras preciosas mais desejadas do mundo. E não é por acaso que é também uma das mais caras.

Um claro exemplo disso é esse diamante rosa que foi vendido por 49,9 milhões de dólares, o equivalente a 259,5 milhões de reais, na última sexta-feira em Hong Kong. O valor pelo quilate do diamante é o mais alto da história. O diamante vendido tem 11,15 quilates, e foi leiloado pela casa Sotheby’s de Hong Kong. O preço estimado originalmente pela pedra era de 21 milhões de dólares.

Diamante rosa

G1

Em 1947, um diamante parecido de 23,60 quilates foi dado de presente de casamento para a rainha Elizabeth II. E em 2017, um diamante rosa também parecido com esse, mas com 59,60 quilates, foi vendido por 71,2 milhões de dólares em um leilão.

O preço dessa pedra atinge valores tão altos porque o diamante rosa está entre os mais raros e valiosos diamantes coloridos do mundo.

Pedra preciosa

El país

O diamante é especialmente usado para criar joias que ornamentam e marcam momentos inesquecíveis, como pedidos de casamento. Por conta disso, o seu valor está diretamente relacionado à sua estrutura cristalina e aos materiais que a compõem, e não necessariamente por ser uma peça rara. Isso porque, na verdade, mesmo sendo um mineral muito valioso, os diamantes estão entre as pedras preciosas mais comuns.

Mesmo que eles sejam uma pedra bela, a realidade não é tão bonita assim. Atualmente, um em cada quatro diamantes à venda em todo mundo, provavelmente, foi extraído em uma zona de guerra e vendido para financiar conflitos e guerras. Por isso, alternativas de produção do mineral são bastante procuradas.

Tanto que, até mesmo a maior joalheria do mundo, a dinamarquesa Pandora, decidiu em 2021 que não venderia mais diamantes extraídos da natureza. Eles começarão a usar exclusivamente gemas artificiais que serão produzidas em laboratório.

Como resultado dessa mudança, joalheiros do mundo inteiro passaram a ver as chamadas joias sintéticas com outros olhos. Até mesmo porque, os dois tipos de pedra são diamantes reais, sendo a única diferença a sua origem.

O que os difere é que, os diamantes naturais se formaram ao longo de milhões de anos pela força da natureza. Já os de laboratório são produzidos por técnicos a partir de um cristal de carbono dentro de uma câmara de micro-ondas com metano. Nesse ínterim, uma bola brilhante de plasma superaquecida cria partículas que se cristalizam em forma de diamantes em até dez semanas.

Produção

Mood magazine

Segundo o CEO da Pandora, Alexander Lacik, o motivo de a joalheria fazer essa transição foi por isso ser parte de um plano maior rumo à sustentabilidade, embora para se fabricar diamantes artificiais precise de muita energia. O que, por sua vez, pode significar uma queima maior de combustíveis fósseis em algum lugar do mundo.

“Os diamantes criados em laboratório também são um símbolo de inovação e progresso e também projetam a mesma beleza que os originais. Além disso, são, agora, um testemunho que reflete o compromisso estabelecido em nossa agenda que visa valorizar a sustentabilidade de forma contínua e ambiciosa. Os diamantes precisam, mais do que nunca, serem acessíveis para todos”, disse Lacik.

O uso desses diamantes sintéticos, anteriormente, restringia-se a lojistas como Walmart. Contudo, um número crescente de joalheiros tem adotado a venda desse tipo de pedra preciosa.

Segundo a BBC, em 2020, a produção de diamantes feitos em laboratório chegou a um total entre seis e sete milhões de quilates no mundo todo. Cada quilate é o mesmo que 0,200 gramas.

Com essa produção em laboratório, quer dizer que, a cada quilate feito, menos um é extraído do solo. Como resultado, esse aumento da fabricação de diamantes diminuiu a produção dos diamantes retirados da natureza, como mostrou a consultoria Bain & Co. Segundo ela, em 2020, a produção foi de 11 milhões de quilates, em comparação com o pico de 152 milhões em 2017.

“Queremos ser exemplo. Tenho quatro filhos, estou deixando esta terra um dia, espero poder deixá-la em uma situação melhor do que a que criamos nos últimos 50 anos ou mais”, concluiu Lacik.

Fonte: G1, Tecmundo

Imagens: G1, El país, Mood magazine   

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