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É ansiedade ou TDAH? Como diferenciar sintomas de cada transtorno

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A saúde mental está mais em foco do que nunca atualmente. Isso é ótimo porque, assim, as pessoas que têm algum transtorno conseguem ser diagnosticadas e receber a ajuda necessária, como por exemplo, as pessoas que têm Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

O TDAH é um transtorno neurobiológico, causado geneticamente, que aparece na infância e, geralmente, acompanha a pessoa por toda a sua vida. Contudo, o diagnóstico pode ser difícil de ser dado ou até mesmo confundido com outra doença, como pessoas que tomaram remédios para a ansiedade e agora se perguntam se podem ter TDAH não diagnosticado.

Claro que com essa crescente é normal as pessoas quererem saber se o que elas têm é ansiedade ou TDAH, e também saber o que isso importa na vida delas.

TDAH e ansiedade juntos

Galileu

Normalmente, a ansiedade e a depressão podem imitar o TDAH. Isso porque os dois podem ser relacionados com a falta de motivação e dificuldade em focar a atenção em alguma coisa. Contudo, a pessoa ter um padrão de atrasos, perder prazos e esquecer compromissos por conta do TDAH  pode acabar causando ansiedade e isso levar a uma sensação de fracasso.

E geralmente, a ansiedade e depressão são relacionados ao TDAH, principalmente nas mulheres. Nesses caos, a ansiedade tende a ser mais persistente e grave, além de começar mais cedo nas pessoas que realmente têm TDAH.

Os sintomas da ansiedade generalizada são: preocupação excessiva e frequente com vários aspectos da vida, inquietação, fadiga, problemas de sono e irritabilidade.

Algumas pessoas conseguem controlar a ansiedade através de terapia, técnicas de atenção plena, meditação ou uma mudança na vida e no trabalho. Já para outras, parece que nenhum tratamento faz efeito e os problemas continuam. Nesses casos, pode ser interessante que a pessoa investigue a possibilidade de ter TDAH.

Em adultos

Galileu

Para que o TDAH seja diagnosticado, ele tem que atender os critérios da Associação Americana de Psiquiatria. Esses critérios exigem que o adulto tenha tido algumas dificuldades antes dos 12 anos. No entanto, alguns estudos já diagnosticaram adultos com TDAH que não tiveram sinais quando foram avaliados na infância.

Nos adultos, a condição é avaliada como se fosse uma continuação da infância. Por isso que sinais como ficar inquieto, não acabar tarefas, interromper, perder e esquecer coisas, são todos derivados de observações feitas quando as pessoas são crianças.

Todos esses sinais fazem com que o adulto perca a profundidade e entendimento que ele pode dar a respeito do seu mundo interior e da sua mente em sua autopercepção.

O que fazer com a suspeita de TDAH?

Galileu

Quando a pessoa suspeita que tem TDAH, mas consegue viver sua vida de forma normal, é bem provável que ela não precise de um diagnóstico. Até porque, ele só deve ser considerado se a pessoa estiver enfrentando dificuldades significativas na vida dela.

Alguns exemplos são: dificuldades nos relacionamentos, no trabalho, na família, desorganização, ineficiência e depressão ou ansiedade em um nível que afeta a capacidade de funcionamento dela.

Quem avalia se uma pessoa tem ou não TDAH é um psiquiatra. Mas muitas pessoas que parecem lidar bem com o transtorno podem achar difícil convencer o profissional de que eles realmente precisam de uma avaliação. Nesses casos, a pessoa pode levar cópias dos seus relatórios escolares, se eles indicarem o TDAH.

Além disso, a pessoa pode descrever, de forma clara, as dificuldades que ela enfrenta para fazer uma tarefa de forma mental, também falar em detalhes o número médio de horas ou minutos que a pessoa está de fato trabalhando de maneira produtiva, a frequência com que ela se distrai e quanto tempo leva para voltar à tarefa que estava fazendo.

Para algumas pessoas, esse diagnóstico pode ser um alívio, já que podem descobrir um tratamento e formas de ajudar a aliviar os problemas que elas antes achavam que era ansiedade, além de lhes dar uma explicação para suas dificuldades que eram tidas como inadequação pessoal.

Fonte: Galileu

Imagens:  Galileu

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