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É por isso que a Coca-Cola do McDonald’s tem um gosto tão diferente

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A Coca-Cola é um dos produtos mais populares do mundo. O barulhinho “tsss” característico da bebida é reconhecido a metros de distância. A sua cor escura é inconfundível. O gás, a bebida gelada, a receita secreta, a imagem da marca, tudo isso foi construído gradualmente pela empresa desde o fim do século XIX. E mesmo que tudo isso seja visto em todos os produtos, parece que o gosto da Coca-Cola muda, dependendo de onde é sua origem.

Por exemplo, muitas pessoas podem ter a impressão de que a Coca-Cola do McDonald’s tem um sabor diferente das outras. Essa impressão não está totalmente errada, visto que desde que as duas empresas formaram uma parceria na década de 1950, a maior parte das pessoas não conhece os dez processos que fazem a bebida se destacar na rede de fast-food.

Quando as duas empresas se uniram, a sua missão era entregar uma experiência com a Coca-Cola que fosse incomparável, tanto no sabor como no frescor. Foi então que nasceram os dez processos singulares que diferenciam a Coca-Cola do McDonald’s.

Coca-Cola do McDonald’s

Mega curioso

O ponto principal é a frescura da bebida. E diferente da Coca-Cola encontrada nas lojas, a do McDonald’s não vem pré-misturada. A magia acontece quando uma pessoa aperta o botão na máquina do fast-food. Nesse momento, a água carbonatada e o xarope, que são armazenados de forma separada, se misturam conforme enchem o copo. É isso que gera a efervescência que muitas pessoas descrevem como um “sabor mais fresco”.

Outro ponto importante é a consistência. Por isso que o McDonald’s leva a precisão bastante a sério e garante que o refrigerante pequeno tenha 40 gramas de açúcar. No entanto, essa medida precisa não é somente para o açúcar. A proporção entre o xarope e a água também é importantíssima.

Além disso, o McDonald’s leva em consideração que o gelo derretido pode mudar a qualidade da Coca-Cola. Por conta disso, eles pré-resfriam o xarope para que a bebida fique borbulhante por mais tempo.

Com relação ao xarope, o McDonald’s tem um método único de armazená-lo. Ao invés de usar as sacolas plásticas que a maior parte dos restaurantes usa, a rede de fast-food usa tanques de armazenamento de aço. Eles não são somente mais duráveis, como também são extremamente bons na preservação da frescura. Por conta disso que cada gole da Coca-Cola do McDonald’s tem um sabor consistente.

Características

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Mais um ponto que garante a qualidade é a água, que é a essência de qualquer bebida. Por isso que o McDonald’s não mede esforços nesse quesito. Cada gota que é misturada com o xarope vem de uma fonte resfriada. E através de uma tubulação isolada, essa água fica gelada entre 0,5 e 3,3 graus Celsius.

Outro destaque vai para os níveis de carbonatação na Coca-Cola do McDonald’s. Ele mantém níveis altos de dióxido de carbono, o que otimiza os níveis de bolhas na bebida.

O toque final que diferencia a bebida do McDonald’s são os canudos que parecem mais largos. Isso não é apenas uma questão de design, mas sim porque eles permitem que as pessoas tomem goles maiores. O que faz com que mais papilas gustativas sejam envolvidas.

Os copos também não são simples copos. Diferente de copos de vidro ou latas, eles têm um plástico que retém a carbonatação de forma mais eficiente. E como ele tem uma natureza não porosa, ele consegue prender o gás da bebida e garantir o efeito efervescente.

Garrafa ou lata?

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Quem gosta de Coca-Cola ou algum outro refrigerante sabe e sente que existe uma diferença no sabor dependendo de onde o líquido está. Ou seja, a depender se ele está na latinha, na máquina, na garrafa pet ou na garrafa de vidro, cada um desses recipientes dará um sabor diferente para o refrigerante que está dentro deles.

Nesse sentido, muita gente já ouviu por aí que o refrigerante na garrafa de vidro é melhor do que qualquer outro. Mas será que o sabor é realmente tão diferente? Será que ele realmente é melhor quando está dentro de um recipiente de vidro?

A resposta é sim! O motivo para que o refrigerante seja mais saboroso em uma garrafa de vidro é que quando ele está armazenado no plástico, tal embalagem pode liberar substâncias que mudam o sabor original do líquido. Agora, quando o refrigerante está dentro de um vidro, o material interage menos com o líquido.

Além disso, a garrafa PET tem esse nome por conta da sigla, que significa politereftalato de etileno, um material feito de polímeros. São justamente esses polímeros que “contaminam” a bebida e mudam seu gosto original. Além disso, o plástico também é um material mais permeável do que o vidro. Como resultado, uma parte do gás do refrigerante acaba escapando pela garrafa.

Uma outra razão pela qual a garrafa de vidro deixa o refrigerante melhor é que ela dá mais gás. Por sua vez, o gás deixa o sabor e o aroma do refrigerante mais acentuado.

Resumindo, coloca-se o gás carbônico (CO2) no refrigerante misturado com a água (H2O) na forma de ácido carbônico (H2CO3). Esse ácido é instável e só sobrevive sob pressão. Por isso que quando se abre a tampa do refri, seja ele em lata, PET ou KS, a pressão cai e esse ácido se decompõe em gás e água instantaneamente. Como resultado, as bolhas se formam.

Desse modo, o vidro mais rígido aguenta uma pressão maior na hora do envasamento. Coisa que se fosse feita com embalagens de plástico ou alumínio, elas poderiam se deformar. Portanto, ele consegue preservar mais ácido carbônico até a hora em que o refrigerante for aberto.

Fonte: Mistérios do mundo, Superinteressante

Imagens: Mega curioso, New York Post, Curta mais

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