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Qual foi o primeiro refrigerante a ser consumido no espaço?

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No ano de 1871, tivemos a criação do “Lemon’s Superior Sparkling Ginger Aleã”, o primeiro refrigerante com marca registrada. Depois disso, em alguns anos, tivemos a criação da Coca-Cola, da Pepsi-Cola e de outros refrigerantes. Sendo assim, esses são alguns dos primeiros refrigerando que foram consumidos na Terra. Mas, olhando para o céu, nos perguntamos: qual foi o primeiro refrigerante a ser consumido no espaço?

Em 1985, a NASA enviou o ônibus espacial Challenger até a órbita da Terra pela oitava vez. Dessa forma, o astronauta John-David Bartoe viajou na missão STS-51-F, a primeira vez de sua carreira. No entanto, desta vez, algo de diferente iria acontecer. Nesta ocasião, a tripulação tomou refrigerante no espaço pela primeira vez.

Muito dinheiro foi investido para a criação de uma nova latinha

Antes do lançamento, Bartoe não estava muito interessado na ideia. Isso porque, segundo ele, apenas parecia mais uma campanha de marketing em que a Coca-Cola e a Pepsi competiam para ver qual era melhor. Ainda que estivem focados em outras partes da missão, os astronautas utilizaram todo o conhecido que possuíam em áreas como as ciências biológicas, física do plasma, astronomia, astrofísica de alta energia, física solar, e muitas outras, para entender melhor o conteúdo de cada uma das latinhas.

Mas como, de fato, começou a “guerra especial das colas”, que era como a mídia chamava? De forma resumida, tudo começou quando a Coca-Cola pediu à NASA para testar uma latinha a bordo do ônibus especial. Contudo, para isso, seria necessário desenvolveu um mecanismo que extraísse o refrigerante e não fosse perigoso para os astronautas. Assim, no desenvolvimento da “versão espacial” do refrigerante, a marca investiu 250 mil dólares.

Em pouco tempo, a Pepsi ficou sabendo da missão e logo encontrou na “corrida espacial”. Da mesma forma, a Pepsi também desenvolveu uma latinha, que custou 14 milhões de dólares. Porém, o sistema da Pepsi, que se parecia com um recipiente de chantili não deu muito certo. Isso fez com que o refrigerante ficasse com um aspecto mais espumoso.

Muitos astronautas não gostaram da ideia

Mesmo que desinteressado, Bartoe acompanhou os experimentos dos colegas do ônibus espacial. “Achei que era algo frívolo e depreciava a ciência da missão. Não gostei nem um pouco”, afirma Bartoe. E claro, ele não estava completamente errado. Ao mesmo tempo que a missão ganhava visibilidade, ela também era marcada pela “guerra espacial das colas”.

Em determinado momento, Bartoe afirmou que iria participar mais do projeto. “Acho que é uma péssima ideia”, afirmou, na época. Porém, por conta de forças maiores, ele acabou revezando os testes de latinhas com seus companheiros astronautas. Isso foi o manteve menos próximo da experiência da qual não se sentia à vontade.

No final das contas, as duas “latinhas” foram enviadas ao espaço. “Lá está você com o estômago cheio de bebida gaseificada, com os gases que meio que ficam ali, confortavelmente”, afirma Bartoe. “Quando os abrimos, eles não explodiram nem nada do gênero. E a bebida estava imediatamente disponível após a tentativa de beber”, completa.

Por fim, a Coca-Cola se declarou vencedora da “guerra espacial das colas”. Isso porque, seu modelo funcionou melhor dentro das condições de gravidade zero. “A Coca-Cola, primeira opção em refrescos em todo o mundo, é hoje o primeiro refrigerante degustado no espaço”, afirmou a empresa na época. Depois disso, a campanha influenciou em diversas propagandas e até réplicas das latinhas foram criadas.

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