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Empresário é criticado na web após se fantasiar de serial killer Jeffrey Dahmer

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Serial killers já são assustadores por si só, mas o que Jeffrey Dahmer fez o colocou em um outro patamar de assassinos em série. O nome do assassino voltou a ser um dos assuntos mais comentados por conta da série “Dahmer: O Canibal Americano”, da Netflix. E o mais chocante foi que depois da produção, telespectadores manifestaram sentimentos amorosos pelo serial killer.

Como se isso não bastasse, o empresário Alana Mósena se fantasiou do assassino de 17 homens e garotos para uma festa de halloween na última sexta-feira. Por conta disso, o empresário foi bastante criticado nas redes sociais.

Em vídeos é possível ver que a fantasia do empresário era uma roupa branca suja de sangue e óculos parecidos com o que Dahmer usava. Alan ainda estava segurando um pó que simulava a droga que o assassino dopava suas vítimas antes de matá-las.

Fantasia

G1

A principal crítica feita por vários usuários do Twitter foi de que a fantasia era de uma pessoa real e que matou pessoas reais. Dahmer foi condenado em 1992, depois de matar 17 homens e garotos, sendo a maioria negros e gays, entre 1978 e 1991, e também por canibalismo e necrofilia.

“Se fantasiar de algo fictício ‘vampiro, bruxa’ é uma coisa, agora de um assassino que matou pessoas reais?”, criticou o usuário.

“Uma coisa é você se fantasiar de personagens que ficam na ficção e não de pessoas que trouxeram dor e sofrimento a diversas pessoas”, disse outro.

Mesmo que muitas pessoas tenham criticado Alan, houve usuários que defenderam a fantasia do empresário dizendo que em festas de halloween as pessoas usam vestimentas que remetem ao gênero.

“Não entendi a pira. Halloween não é pra se fantasiar com coisas que causam horror? E ele se parece mesmo com o assassino”, defendeu um usuário.

Pronunciamento

Depois de toda a repercussão negativa, Alan usou suas redes sociais para se pronunciar e afirmou que em nenhum momento teve a intenção de atingir alguém. “Em momento algum a minha intenção foi de afetar ou atingir a imagem de alguém, classe social, raça ou orientação social, longe disso”, declarou.

Além disso, o empresário pediu desculpas aos que se sentiram ofendidos e que não foi sua intenção romantizar um assassino. Abaixo a nota completa feita por Alan.

Na noite da última sexta-feira, dia 7, participei de um evento cuja o tema era Halloween, onde as pessoas estavam fantasiadas de personagens que remetem ao gênero de terror.

Primeiramente, quero deixar claro que em momento algum a minha intensão foi de afetar ou atingir a imagem de alguém, classe social, raça ou orientação sexual, longe disso. Muito pelo contrário.

Em contra partida estou sendo atacado incessantemente por pessoas que nem ao menos me conhecem, falando barbáries e me acusando. Xingamentos e atrocidades absurdas estão sendo dirigidas de informa injusta, pois eu não sou e nem concordo com o que o assassino cometeu.

Peço desculpas às pessoas que se sentiram de alguma forma afetadas, principalmente aos familiares das vítimas.

Porém, a série nos gera a grande reflexão sobre diversos problemas socioculturais perpetuados ao longo da nossa história, como: racismo, ineficácia policial, homofobia, distúrbios mentais e alcoolismo.

E assim com ela, não tive a intenção de romantizar um assassino.

Infelizmente, nem todos conseguiram enxergar dessa forma, porém foi a minha intenção. Enfim, jamais poderia deixar de vir aqui me expressar e poder explicar, devido aos ataques que venho recebendo”.

Jeffrey Dahmer

Igor Miranda

Dahmer poderia ser só mais uma pessoa comum com problemas normais, porém desde a infância ele já demonstrava comportamentos peculiares, para não dizer bizarros.

Mas foi na adolescência que as suas fantasias e fixações sombrias começaram a aflorar para que na vida adulta fossem colocadas em prática. O garoto introvertido e antissocial começou a beber muito jovem e, aos 14 anos já era alcoólatra. Segundo um colega do ensino médio, a bebida era uma forma que ele encontrou para esquecer toda a maldade e planos sórdidos da sua mente. O que não ajudou, já que não demorou muito para ele ceder aos seus desejos e cometer uma série de crimes terríveis.

Em 1978, ele conheceu Steve Hicks, de 19 anos. Em uma noite daquele ano, em um encontro, Dahmer acertou o jovem na cabeça com um golpe certeiro. Ele caiu inconsciente no chão e foi estrangulado até a morte. O seu corpo foi despido, e o assassino se masturbou e ejaculou sobre ele. O corpo foi enterrado em uma cova no quintal da casa do assassino.

Dias depois, Dahmer desenterrou o corpo de Steve e dissolveu os restos mortais com ácido. Os ossos e miolos foram descartados na floresta e o líquido despejado no vaso. O desaparecimento do rapaz permaneceu um mistério até 1991, quando o assassino confessou o crime.

Depois de passar dois dos seis anos que devia ficar no exército, ele voltou para a sua vida comum e foi morar sozinho. Nessa época ele passava a noite em bares procurando por jovens homossexuais. Ele os convidava para o seu apartamento com o pretexto de assistir filmes, fazer fotografias eróticas ou ver a sua coleção de borboletas. Mas ao invés disso, drogava-os, tirava suas roupas e depois os matava estrangulados ou com golpes de faca.

Dahmer fazia sexo com os corpos e depois os dissecava. Os ossos e as carcaças eram dissolvidos com ácido, mas os crânios eram guardados como uma coleção, assim como os órgãos genitais das vítimas, que eram conservados em formol como souvenir. E as vezes até congelava pedaços de carne, já que ele praticava canibalismo.

No total, foram 17 vítimas fatais, e uma que conseguiu escapar e procurar a polícia. Ele foi preso em 1991 e condenado a 957 anos de prisão. Mas ele acabou sendo assassinado por outro preso, um esquizofrênico que dizia ser a reencarnação de Jesus Cristo.

Fonte: G1

Imagens: G1, Igor Miranda

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