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Em rara entrevista, Jeffrey Dahmer falou sobre os crimes que cometeu

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Na semana passada, a Netflix lançou a série “Dahmer: Um Canibal Americano”, dirigida por Ryan Muphy e com o ator Evan Peters dando vida ao serial killer Jeffrey Dahmer. A história também conta com a participação de Richard Jenkins e Penelope Ann Miller, que interpretam os pais de Dahmer.

“Entre 1978 e 1991, Jeffrey Dahmer tirou a vida de dezessete vítimas inocentes de forma brutal. ‘Dahmer: Um Canibal Americano’ é uma série que expõe esses crimes inescrupulosos e como o desprezo por grupos minoritários, o racismo estrutural e as falhas institucionais permitiram que um dos mais infames assassinos em série da história dos Estados Unidos continuasse agindo às claras por mais de uma década”, aponta a sinopse.

No ano de 1991, a prisão de Dahmer mobilizava os Estados Unidos após as descobertas de cruéis ações do rapaz durante a realização de 17 crimes hediondos. Os homens foram assassinados entre os anos de 1978 e 1993, tendo seus corpos mantidos dentro de freezers, com o assassino os conservando na própria residência.

A prisão e processo revelou os seus crimes, mesmo que ele se mantivesse em silêncio durante as acusações, que contaram com sobreviventes do seu ataque.

Dois anos depois, a entrevista de Dahmer no programa “Inside Edition”, da emissora norte-americana CBS, apontou a frieza do criminoso em meio aos óbitos.

Na época, ele disse que sua primeira vítima tinha apenas 18 anos, iniciando uma obsessão para matar nos 13 anos seguintes, passando pela faculdade, exército e viajando pelo país até chegar em Milwaukee. 

Também na entrevista, ele disse que desde a primeira morte sabia que o ato era incorreto.

“Eu sempre soube que estava errado, mas o primeiro assassinato não foi planejado. […] Ninguém tinha a menor ideia do que estava acontecendo por mais de uma década”, revelou.

Sem remorso

Foto: Divulgação / CBS

O serial killer disse que não tinha nojo ou alguma chateação ao esquartejar as vítimas. Logo em seguida, ele acrescentou que depois de matar as primeiras vítimas sentiu “curiosidade” de desmembrá-los, guardando as partes que considerava favoritas.

“Mantive a cabeça mumificada e o crânio de uma das minhas vítimas em uma maleta no meu armário no trabalho. […] Isso é o quão forte era a compulsão. Isso é o quão forte era o desejo. Eu queria manter a pessoa comigo”, disse.

Dahmer também disse que não teve medo de assumir seus assassinatos. De acordo com ele, não havia sentido tentar esconder essas ações, fazendo questão de ajudar a polícia durante a investigação.

“O melhor caminho foi ajudar a polícia a identificar todas as vítimas e fazer uma confissão completa.”

Fim de Dahmer

Foto: Reprodução/ Splash

A entrevista foi uma das últimas aparições públicas do serial killer, que recebeu uma autorização especial da Justiça norte-americana para fazer a participação no programa. Logo depois da conversa, ele voltou para o complexo da Columbia Correctional Institution.

Dahmer não tinha uma boa fama, dentro e fora do complexo prisional. Na sociedade externa, era visto como uma ameaça humana repudiável. Já dentro da penitenciária era evitado por outros presos e protagonizou brigas com detentos. Um deles foi Christopher Scarver, que não deixou barato.

Outro deles foi Christopher Scarver. Ele esperou ficar sozinho com Dahmer para retirar recortes de jornais do bolso que mostravam os crimes cometidos por Jeffrey.

“Eu perguntei se ele tinha feito aquelas coisas porque eu estava terrivelmente enojado. Ele ficou chocado, e começou a procurar a porta bem rápido. Eu o impedi”, disse Scarver ao New York Post em 2015.

Logo em seguida, Christopher pegou uma barra de ferro que havia arrancado da academia da instituição e matou o serial killer com duas pauladas na cabeça.

Para Scarver, não foi uma coincidência que não houvesse nenhum guarda prisional por perto naquele momento. Ele ainda afirmou que os profissionais também queriam Dahmer morto.

Depois disso, Scarver recebeu mais duas prisões perpétuas. Em 2015, ele afirmou que passou 16 anos em confinamento solitário como punição por assassinar o serial killer.

Fonte: Aventuras na História

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