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Entenda como funciona o AI Pin, dispositivo que pretende acabar com os celulares

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Hoje em dia, é quase impossível não andarmos sempre com nosso celular. A sensação de sair de casa sem ele é a mesma que estar sem roupa. E com o passar do tempo, os celulares foram ficando cada vez mais modernos e sendo capazes de fazer praticamente tudo. Por isso que a vida das pessoas muitas vezes está dentro do dispositivo.

Contudo, até mesmo o celular mais moderno parece que pode ficar obsoleto quando comparado com esse novo modelo. Na semana passada, a Humane mostrou o seu dispositivo de inteligência artificial que a pessoa pode usar “grudado” em seu peito.
Mesmo que o dispositivo seja futurístico, ele não tem tela e nem aplicativos. Além disso, ele custa 700 dólares e tem um adicional de 24 dólares por mês. Claro que isso não agradou muito o público. Tanto que os comentários tem sido negativos e até com tons depreciativos.

Dispositivo

Time

Esse dispositivo criado pela empresa é uma tentativa de trazer a computação para uma experiência humana. Ele tem uma câmera de 13 MP, GPS, conexão de celular, acelerômetro, sensor de luz, microfone, alto-falante, miniprojetor para comunicação visual e bateria magnética. Mesmo com tudo isso, seu atrativo maior é a assistência onipresente de uma inteligência artificial através do ChatGPT sem que seja preciso um painel de vidro, ou um fone de ouvido. 
Isso mostra que apesar das críticas, esse celular é bastante interessante. E quando ele for totalmente explorado, ele pode ser uma nova maneira de fazer a integração da computação na vida real das pessoas.
Recentemente, Bill Gates falou a respeito do impacto da inteligência artificial nos dispositivos através de um dos seus meios de comunicação oficial: o Reddit. Na visão do fundador da Microsoft, os aplicativos irão morrer.

“Para realizar qualquer tarefa em um computador, você precisa informar ao seu dispositivo qual aplicativo usar. Você pode usar o Microsoft Word e o Google Docs para redigir uma proposta comercial, mas eles não podem ajudá-lo a enviar um e-mail, compartilhar uma selfie, analisar dados, agendar uma festa ou comprar ingressos de cinema. Nos próximos cinco anos, isso vai mudar completamente. Você não precisará usar aplicativos diferentes para tarefas diferentes. Você simplesmente dirá ao seu dispositivo, em linguagem cotidiana, o que deseja fazer”, escreveu ele.

Futuro

Digital trends

Colocando de outro modo, a inteligência artificial é a interface. E os aplicativos são uma interface para fazer uma tarefa, mas a melhor delas é simplesmente a execução de uma ação pedida.

Por mais que os smartphones tenham sido a maneira mais poderosa de trazer o poder da computação para os aspectos da vida cotidiana, a interface que foi dada a eles guiou essa evolução tanto quanto a permitiu.

Mesmo com bastante inovação, o mais provável é que o AI Pin tenha cometido um erro fatal com seu preço. Esse dispositivo custa  mesmo que um smartphone, mas oferece bem menos funcionalidades até o momento.

De acordo com a Ars Technica, o AI Pin é “um cruzamento bizarro entre o Google Glass e um pager com uma câmera assustadora na sua cara”. Já o Business Insider diz que é “estranho” e que ele não pode substituir o celular.

Isso não quer dizer que o AI Pin seja inútil ou ruim.

Especificidades

Humane

Esse dispositivo atende através de comando de voz e pode ser dividido em dois tipos: um quadrado, e uma bateria que se prende às roupas de forma magnética. O Ai Pin tem um processador Snapdragon e diferente de um celular comum, ele é controlado por uma combinação entre controle de voz, câmera, gestos e um projetor pequeno embutido nele.

O celular pesa aproximadamente 34 gramas e mais 20 são adicionados ao peso total por conta da bateria. Ele também tem uma câmera embutida que tira fotos de 13 megapixels e captura vídeos. Esses recursos podem ser acionados de forma manual pelo usuário através do toque ou arrastando no touchpad.

A função principal desse celular é se conectar com modelos de inteligência artificial através de um software que a empresa chama de AI mic. De acordo com o comunicado da Humane, o seu dispositivo tem compatibilidade com modelos da Microsoft e OpenAI.

Segundo rumores anteriores, o Ai Pin era alimentado principalmente pelo GPT-4. E na realidade, ele roda com um sistema operacional chamado Cosmos e consegue atender aos comandos dados pelos usuários sem ter que baixar ou instalar aplicativos.

Conforme as imagens do dispositivo, ele não tem tela inicial e também não tem várias configurações para ajustar. Isso mostra que o usuário tem que simplesmente falar ou tocar no celular, falar o que quer fazer ou saber, e então o comando acontecerá de forma automática.

Esse dispositivo pode enviar e fazer chamadas de voz, resumir a caixa de entrada de e-mail da pessoa, conseguir informações nutricionais quando o usuário o aponta para algum alimento, traduzir e fazer buscas em tempo real.

Além disso, a Humane deve também colocar recursos de navegação e compras. Ela também quer dar aos desenvolvedores formas de criar suas próprias ferramentas. Ao final, o objetivo da empresa é que o seu dispositivo consiga evoluir assim como o smartphone e melhorar a experiência do usuário conforme o tempo for passando.

celular foi apresentado na última quinta-feira e irá custar 699 dólares, o que é um pouco mais de 3,4 mil reais. E além do preço, o Ai Pin tem uma taxa mensal de 24 dólares que dá um número de telefone e cobertura de dados via T-Mobile.

De acordo com a Humane, seu dispositivo irá ser comercializado a partir do começo de 2024. No entanto, a pré-venda para ele já começa na quinta-feira dessa semana, dia 16 de novembro.

Fonte: Forbes, Olhar digital

Imagens: Time, Digital trends, Humane

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